Entre a razão e a emoção

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Após desligar a chamada, Rafaella se mantem em pé. Encarando Gizelly sentada no sofá do seu escritório. Um misto de sentimentos passeava em seu corpo. Queria muito acreditar nas palavras dela, mas ainda estava se sentindo traída e confusa com tudo.

Bianca estava a sua espera, machucada fisicamente por sua causa. Enquanto ela estava seminua trancada em uma sala com a mulher que havia pego beijando outra. Ela sentia que estava no meio de um furacão, sem saber que rumo tomar.

Rafaella continuou a observa Gizelly, sentada nua a sua frente. A visão de Gizelly nua aqueceu-a por dentro. Lembrou dos momentos vividos com ela. Nunca passou pela cabeça de Rafaella que poderia viver momentos tão maravilhosos como os que tinha passado na cama com ela. E mesmo sendo quase inexperiente nesse assunto, comparado ao extenso conhecimento que Gizelly possuía, Rafa sabia avaliar o quanto Gizelly lhe proporcionou.

Usando seu último relacionamento como um termo de comparação. Bianca que foi a sua companheira antes de Gizelly, para Rafa fazer amor com Bianca tinha sido sempre uma experiencia de troca funcional, sem inspiração alguma.

Com Gizelly, era ao contrário.

Rafaella suspirou ao recordar. Com Gizelly, sempre era tudo sensacional. Um caminho de delicias sem fim, uma experiencia inesquecível, adorável, deliciosa.

Só de pensar nisso tudo, naquele momento o seu corpo voltava a arder, na antecipação do desejo, querendo voltar a sentir aquelas sensações que Gizelly provocava em seu corpo.

Rafaella sabia que tinha se apaixonado com incrível facilidade por Gizelly. No entanto, havia o problema sobre poder ou não confiar nela.

Para Rafaella, a confiança também era muito importante. Já fora decepcionada tantas vezes que se sentia no direito de duvidar de qualquer um que lhe jurasse amor. Aconteceu com Bianca, poderia acontecer com qualquer outra.

Era estranho, mas sentia-se como se estivesse dividida em duas metades: uma, a aconselhando acreditar no que Gizelly havia dito, e tentar ter um relacionamento talvez promissor com ela; outra, a mais cruel das duas, dizia-lhe que a melhor coisa a fazer era se afastar de uma vez por todas de Gizelly e tudo o que tivesse ligação a ela, deixando tudo aquilo para trás, porque poderia vir a magoar-se muito mais desta vez.

No entanto, reconhecia que não podia seguir a segunda opção. Por mais que encontra-se nela a razão, sabia que estava lutando contra a corrente. Por mais que tentasse, sempre agia baseada em seus sentimentos.

E o que sentia agora era a necessidade de diminuir a distância entre ela e Gizelly. Rafaella caminhou em direção a Gizelly, ao se aproximar segurou seu rosto entre as mãos e a beijou devagar, um longo e terno beijo, que fez com que seus olhos se enchessem de lagrimas.

Gizelly deslizava as mãos pelas costas de Rafaella, devagar, a sentir cada pedaço do seu corpo, apertando com o desespero da necessidade de ter seu corpo colado ao dela novamente. Rafaella podia sentir a necessidade como sendo sua. Gemeu ao senti a mão de Gizelly passar entre o meio de suas pernas tentadoramente.

Continuaram a se beijar, sem descanso, sem dizer uma palavra, e Rafaella pôs-se no colo de Gizelly, minimizando a distância entre as duas. Sentia os lábios de Gizelly, eram suaves e firmes ao mesmo tempo, doces e aventureiro, cautos e atrevidos. Era um beijo para recordar.

- Seja minha. – Murmurou Gizelly.

Rafaella fechou os olhos, ao ouvir aquelas duas palavras, desfrutando daquela sensação. Rafaella não sabia se tinha tomado a melhor ou a pior decisão, mas queria pelo menos por uma ultima vez, ter aquela troca, sentia a necessidade de estar mais uma vez com Gizelly. Rafaella a desejava com uma paixão que nunca tinha sentido antes. Tudo em Gizelly a atraia, o seu aspecto físico, o seu instinto de proteção, a sua inteligência, a sua eficiência. Tudo!

- Fico feliz. – Disse Gizelly.

- Por quê? _ Pergunta Rafa, em uma voz rouca.

- Porque está tão excitada quanto eu. – Responde Gizelly.

Gizelly começa a retirar novamente a blusa de Rafaella. Gizelly murmurando o seu nome, olhando os seus seios, agora nus, mas resiste à tentação de tocá-la a fazendo esperar. Depois agarrou as laterais da calcinha e puxou-a para baixo, assim deixando Rafaella completamente nua.

-Maravilhosa. – Gizelly murmura.

Gizelly passa a mão pelo seu torso, os seus dedos deixando uma trilha como fogo em Rafaella.

O corpo de Rafaella era incrível, atlético, mas ao mesmo tempo suave e cheio de curvas. Gizelly a beijou com força, incapaz de se conter por mais tempo, e Rafaella devolveu-lhe os beijos com a mesma paixão.

Rafaella estava completamente entregue a ela. Gizelly queria mais da sua boca, mais dos seus peitos, dos seus mamilos. Rafaella arqueava-se para receber as suas caricias e Gizelly desceu uma das mãos até tocar o interior das coxas, detendo-se no centro a acariciando profundamente.

- Não posso. – Disse Rafa, então. - Não posso...

- Não pode? – Pergunta Gizelly, intensificando o movimento entre as pernas de Rafaella.

- Espera. Espera, espera... Juntas, quero que cheguemos juntas.

- Um minuto. – Gizelly continuou a massageá-la, encontrou o ponto que a fazia gemer

Gizelly começou a beija-la mais intensamente, acompanhando o movimento da sua mão. Rafaella agarrou em seu cabelo, tentando detê-la, embora estivesse movimentando sua pélvis entrando em sintonia com o ritmo da mão de Gizelly. E depois, Rafaella, explodiu com som e movimento, excitando Gizelly mais ainda.

Antes de passar as convulsões, Rafa colocou-se novamente em movimento. Fazendo com que seu corpo entrasse em atrito com o de Gizelly.

Rafaella agora guiava Gizelly para se deitar e anilhasse ao sofá, dando mais liberdade ao seu movimento. Começando a se mexer em cima de Gizelly, fazendo movimento ritmados enquanto depositavas beijos ao longo do pescoço de Gizelly, a provocando.

Rafaella tinha começado ase mexer com mais intensidade, voltando a explodir novamente, desta vez commais violência, segurando os pulsos de Gizelly no alto da cabeça, a impedindode usar as mãos. E Gizelly perdeu-se no prazer do seu calor, em como Rafaella adominava, a apertava, a envolvia, a tornava sua. Queria que durasse para sempreaquele momento.


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Desculpem a demora em atualizar, infelizmente passei por uma perda e estava sem condições de escrever algo. 

Pela primeira vez vou dizer quando ira rolar uma nova att, assim o corações de vocês já saberão quando serão aquecidos por novos capítulos. 

Volto na sexta com mais... xerinho proces ;*

P.S. Não deixem de votar e deixar os comentários.

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