Como despedida

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Faz dois dias que Rafaella estava no hospital acompanhando sua irmã. Mal conseguiu dormir á noite. Ficou se remexendo na cama, entre cochilos e um sono leve. As visitas frequentes das enfermeiras a Mariana também ajudaram a mantê-la acordada. Os exames laboratoriais e de imagem apontaram que estava tudo bem e não havia risco de nenhuma sequela mais grave, mas Rafaella se culpava por não está com a irmã desde a noite fatídica.

Sentia que era sua obrigação estar lá naquele momento, conseguindo dormir ou não.

Um pouco depois das nove o médico passou para informar sobre a alta.

Rafaella acompanhou a transferência da irmã para a casa, com uma enfermeira enviada por GIzelly para acompanhar a recuperação da irmã.

Mariana estava instalada no quarto principal da casa. A cama havia sido movida e encostada contra parede na vertical, a fim de abrir espaço para uma cama de hospital, que ela podia ajustar conforme suas necessidades.

Mariana não demorou a pegar no sono. Ela estava dormindo, e a enfermeira estava sentada em uma poltrona novinha em folha lendo um livro. Era a mesma que estava no hospital na noite em que Rafaella tinha chegado, a garota bonita e de visual exótico que não conseguiu tirar os olhos de Gizelly.

Rafaella se perguntava quando foi que Gizelly havia falado com ela, se tinha feito isso pessoalmente ou por meio de alguém, e se ela havia topado por causa do dinheiro, De Gizelly ou das duas coisas.

Mas no fundo, Rafaella sabia que não precisaria se preocupar com aquilo. Sabia que Gizelly a contratou somente para cuidar de Mariana, e mesmo que a mulher tivesse interesse em sua noiva, sabia que não iria achar nada dali.

Assim que se certificou que a irmã estava instalada devidamente, Rafaella foi até o seu apartamento. Sentia que precisava de um banho de verdade.

Tomou um banho bem quente e demorado e foi para a cama.

- Estava com saudade.

Rafaella foi acordada por essas três palavras em meio à escuridão. O colchão afundou quando Gizelly se sentou ao seu lado, inclinou-se sobre ela e lhe abraçou através dos cobertores, um casulo que permitiram que Rafaella despertasse sem sustos. A deliciosa e inconfundível fragrância de seus produtos de banho, misturado com o cheiro da sua pele, tinham dado a Rafaella o mesmo efeito calmante de sua voz.

- Meu amor. – Disse Gizelly, cobrindo os lábios de Rafaella com os seus.

Rafaella tocou seus seios com os dedos, sentindo sua pele nua. Gizelly gemeu e levantou, mas se manteve inclinada na direção de Rafaella para que o beijo não fosse interrompido enquanto se livraram das cobertas.

Logo Gizelly estava sobre Rafaella, com seu corpo quente e nu. Sua boca ardente foi descendo pela garganta de Rafaella e suas mãos arrancaram a camisola que ela vestia para chegar até seus seios. Seus lábios abocanharam o mamilo e o sugou. O peso de seu corpo estava apoiado sobre um dos antebraços, colado ao colchão. Sua outra mão estava no meio das pernas de Rafaella.

Gizelly agarrou o sexo de Rafaella, deslizando o dedo para dentro da sua calcinha de renda. Sua língua brincava com o mamilo, deixando-o duro e pontudo, Gizelly cravava de leve na carne sensível de Rafaella.

- Gizelly. – Rafaella gemeu.

Os cabelos de Gizelly roçavam a pele dela enquanto sua boca aberta deslizava pelos seus seios e seu peito se expandia em uma respiração profunda. Gizelly capturou o outro mamilo com uma sucção profunda e potente. Uma onda de prazer se espalhou pelo corpo de Rafaella, lubrificando ainda mais o seu sexo junto ao dedo de Gizelly.

Com os seus dedos pacientes, Gizelly pôs de lado a calcinha de Rafaella e posicionou a boca entre suas pernas. Mantendo-a toda aberta para ela com os polegares, atacava seu critóris com movimentos rápidos com a língua. As costas de Rafaella se arquearam e ela gemeu bem alto, com todos os sentidos aguçados, menos a visão. Inclinando a cabeça, Gizelly investiu contra o seu sexo , penetrando-a de forma ritmada com suas lambidas.

- Ai, meu Deus! – Rafaella se contorcia de prazer, sentindo seu ventre se expandir e os primeiros sinais do orgasmo que se aproximava.

Ela gozou violentamente, com a pele coberta de suor e a garganta em chamas, lutando para respirar. Os lábios de Gizelly ainda a sugava com força, sua língua se remexia dentro dela. Gizelly a chupava com uma intensidade irresistível. A carne tenra entre as pernas de Rafaella estava toda inchada e sensível, totalmente vulneravél ao apetite avassalador de Gizelly. Não demorou muito mais tempo para Rafaella gozar mais uma vez, cravando as unhas nos lençóis.

Gizelly se ergueu e de forma abrupta puxou Rafaella, a virando de bruços e ergueu seu quadril. Rafaella se agarrou a cabeceira da cama, com seu rosto suado apoiado no travesseiro. Estava à espera de que os dedos de Gizelly a penetrassem quando estremeceu ao sentir seu hálito nas suas nádegas. Seu corpo se contraiu ao sentir a língua de Gizelly naquela região. Gizelly a provocava com movimentos circulares com a língua, estimulando a entrada do seu traseiro.

Rafaella soltou um suspiro de medo.

- Não vou te machucar, se você se sentir desconfortável e eu paro agora mesmo.

- Não para.

- Não vou. Não enquanto você não quiser que eu pare.

Seu orifício aliviou um pouco sua contração quando ouviu aquelas palavras e se rendeu às suas delicadas carícias. Não havia mais nada entre elas na cama.

Gizelly agarrou as nádegas de Rafaella com as duas mãos, mantendo-a imóvel. Ela estava aberta e arreganhada para Gizelly em todos os sentidos, totalmente exposta ao seu beijo cheio de luxúria.

- Ah! – Rafaella gemia.

A língua de Gizelly estava dentro dela, entrando e saindo. Seu corpo todo começou a tremer, os dedos dos seus pés se contraíram e sua respiração se tornou ofegante enquanto Gizelly lhe possuía sem pudores nem reservas.

- Ah... nossa.

Rafaella se movia em direção a boca de Gizelly, entregando-se a ela. A afinidade entre elas era primitiva e brutal, quase insuportável. Rafaella sentia-se imobilizada pelo seu desejo, sua pele fervia, seu peito subia e descia incontrolavelmente.

Gizelly estendeu umas das mãos por baixo de Rafaella e começou a massagear seu clitóris com os dedos. Mas era a sua língua que deixava Rafaella maluca. O orgasmo que crescia dentro dela se tornava ainda mais estimulante por ela saber que a ultima barreira do seu corpo estava sendo derrubada. Gizelly podia fazer o que quisesse com ela, lhe possuir e a usar ao seu bel-prazer.

Rafaella enterrou a cara no travesseiro e soltou um grito quando gozou, sentindo um prazer tão intenso que suas pernas cederam e ela desabou no colchão.

Gizelly deitou sobre as costas de Rafaella, abriu suas pernas com os joelhos e a encobriu com o seu corpo suado. Ela abriu um caminho para dentro de Rafaella com dois dedos, Rafaella já estava toda melada, e Gizelly pôde investir com força contra ela sem resistência, seus dedos entrando e saindo. Com a mão livre, Gizelly tocava todo o seu corpo. Queria sentir cada parte de Rafaella enquanto a provocava por dentro. Seu desejo era frenético e insaciável. Ela se entregou com um desespero que chegou a assustar Rafaella, porque parecia um último ato. Uma despedida.

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Entre chuvas e "repangalejos" conseguir postar mais capitulos. 

Não deixem de biscoitar, votem e comentem.

Beijos e queijos, procês ;*

Era vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora