Aos seus pés

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A volta para a apartamento pareceu levar mais tempo do que o esperado para Gizelly. Rafaella sentada ao seu lado permanecia em silencio, enquanto sua amiga Manoela, sentada no banco de trás, não parava de falar sobre a curta conversa que teve com um integrante da banda quando tinha saído para se despedir do pessoal e sobre o sucesso da noite.

A expectativa em saber o que Rafaella queria lhe contar estava deixando Gizelly cheia de expectativa e curiosidade. A vontade de estar logo em seu apartamento era enorme, porem ela dirigia se esforçando para ter toda a paciência e cuidado possível.

Sua amiga havia deixado o carro estacionado na garagem do prédio de Gizelly, por isto quando chegaram ela decidiu não subir e se despedir ali mesmo, na garagem, da amiga e da Rafaella.

Gizelly e Rafaella entraram no elevador sem dizer uma palavra. A cada andar que o elevador passava a tensão entre as duas aumentava. Quando o elevador abriu no andar do apartamento de Gizelly, seu corpo recebeu uma leve carga de alivio. Agora não estava mais em um espaço pequeno com Rafaella.

Caminharam lado a lado até a porta de entrada. Após abrir, Gizelly deu um passo para o lado deixando com que Rafaella entrasse primeiro.

Ao entrarem no apartamento o clima voltou a se intensificar. Ambas se encaravam em um olhar silencioso e repleto de desejo. 

Rafaella foi quem começou a se aproximar, pegou Gizelly pelo seu pescoço fortemente, a trazendo para bem perto, e seus olhos não se fecharam, nem o de Gizelly. Rafaella olhava fixamente para Gizelly, que retribuía parecendo está sobre hipnose.

Rafaella abriu um sorriso deslumbrante, o qual Gizelly não conseguiu não olhar para a sua boca. Gizelly sentia que ela a chamava, e alguma coisa a impedia de beija-la.

Mas foi Rafaella quem a beijou, com força, apertando seus lábios de um modo selvagem.

A mão de Gizelly foi parar automaticamente na cintura de Rafaella a puxando para si, e fazendo com que os seus corpos ficassem grudados. Gizelly parou por um instante de beijá-la se afastando o mínimo para que pudesse encarar Rafaella. Quando viu seus olhos verdes abertos e arregalados pela surpresa de ter o beijo interrompido, Gizelly começou a rir e então a agarra novamente, mas agora era Gizelly quem comandava.

Gizelly sentia-se embargada por todo o tipo de sensações, excitada e completamente embriagada com a presença de Rafaella. Levantou a mão lentamente trazendo com ela o tecido da blusa. Assim que retirou a blusa que Rafaella vestida revelando sua pele e o contorno dos seus seios ainda presos ao sutiã. Gizelly o retirou a peça com a mesma delicadeza que fez com a blusa. Os seus dedos tocaram no mamilo tenso e Rafaella teve que morder o lábio para parar um gemido. Gizelly não parou de observa-la, os seus olhos pareciam ainda mais escuros, ela olhava para Rafaella com tanto desejo.

Gizelly não esperava que a noite acabasse assim. Acabar? Aquilo era apenas o princípio! Continuou a beijá-la e esses beijos tornaram-se mais selvagens, abrasadores, mais apaixonados. Gizelly começou a se despir parando quando estava apenas com suas roupas intimas e voltou sua atenção para Rafaella, a descalçando.

Deixando os sapatos de Rafaella de lado, Gizelly a pegou pela mão e a levou para o quarto. Rafaella a seguiu como um vagalume indo em direção a luz.

Ao chegarem no quarto, Gizelly a puxou em um beijo. Rafaella gemeu contra a sua boca, ao recostar-se contra o seu corpo e deslizar as mãos pelas curvas que ela possui. Mas não era o suficiente para Gizelly. A barreira da roupa tinha que desaparecer. Gizelly precisa ver, sentir o calor das curvas deliciosas de Rafaella, ansiava saborear aqueles seios, ouvir os seus gemidos de prazer, enquanto os acariciava com a língua e os mordiscava, antes de os pôr na boca.

Gizelly deslizou os lábios pelo pescoço de Rafaella, enquanto lhe abria o fecho da calça e o tirava.

- Incrível. – Afirmou Gizelly ofegante, ao ver Rafaella à frente, com uma calcinha de renda preta, descalça e o cabelo solto, a cair pelos ombros e seios.

- Gostou? – Pergunta Rafa, com timidez.

- Oh, adoro! Poderia ficar aqui te admirando a noite inteira, mas prefiro fazer algo que tenho certeza que adorarei ainda mais. – Responde Gizelly com um olhar repleto de desejo.

- Posso? – Pergunta Rafaella timidamente.

Gizelly ficou a encarando nos olhos, por uns instantes, antes de responder.

- Está me pedindo permissão, mas preciso que diga para o quer. – Disse Gizelly em uma voz rouca de tesão.

- Posso terminar de tirar sua roupa? – Falou em uma voz tão baixa que quase não deu para ser ouvida.

Gizelly ao mesmo tempo que achou graça no pedido sentiu uma excitação diferente crescer dentro de si. Rafaella possuía uma certa ingenuidade que fazia com que se tornasse ainda mais sexy aos olhos de Gizelly.

- Nesse caso, penso que seria mais do que justo que me dispa também. Não é? – Gizelly sussurrou, ao dar um passo atrás e levantar os braços, a convidando a agir.

Os dedos trêmulos de Rafaella retiraram primeiro a parte de cima da lingerie que Gizelly estava usando, deleitando-se com a nudez dos seios. A Pele de Gizelly se arrepiou respondendo ao toque. Ao perceber que Rafaella estava um pouco hesitante por consequência de sua timidez, a encorajou.

- Tudo, Rafa. – Pediu Gizelly em um sorriso cheio de promessas e luxuria.

As mãos de Rafaella tremiam ainda mais, quando começou a retirar a última peça que cobria o corpo de Gizelly. Ao deixar cair a última peça que cobria o corpo de Gizelly no chão, Rafaella a olhou nos olhos, embora desviasse o olhar imediatamente, assim que viu o brilho de desejo nos olhos de Gizelly.

Gizelly segurou seu queixo, fazendo com que voltasse a encara-la.

- Você sabe que não deve ter medo de fazer o que deseja, não enquanto estiver ao meu lado. Não sinta nenhum receio, não comigo. Não deixe que a vergonha seja um limitante de suas vontades. – Disse Gizelly, ainda segurando o queixo de Rafaella.

Rafaella era linda e o seu corpo era tão perfeito, pensou Gizelly ao olha-la dos pés à cabeça, parada ali no seu quarto somente vestida com uma calcinha que ela estava louca por arrancar do seu corpo.

Gizelly pousou uma das mãos numa coxa de Rafaella, antes de agachar em sua frente e ficar de joelhos. Lentamente Gizelly foi retirando aquela peça delicada e derrubando de uma vez por todas qualquer barreira que existia entre as duas.

Ali de joelhos, Gizelly inclina a cabeça e encara Rafaella, olhando-a num fundo dos olhos. Um olhar que agora ia além do desejo carnal. Agora se questionava se deveria seguir a diante ou frear seus impulsos.

Já estava ali, literalmente aos pés da mulher que conseguia leva-la do céu ao inferno com a facilidade nunca possuída por outra pessoa além dela. Gizelly dá um leve sorriso ao chegar a esta conclusão.

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Já deixei claro que eu acho vocês foda, se não... deixo aqui o registro.

Obrigada a todos por responder a "enquete" que deixei lá atrás. Eu amo olhar a vida por outros ângulos, sinto que nos dá a oportunidade de evoluir. Ver opiniões e visões de uma mesma história nos dá a oportunidade de novas perspectivas.

Vi alguns comentários em relação ao tempo de relacionamento, e queria deixar aqui algo... Tempo é muito relativo, nem sempre passa no mesmo ritmo para todos. Eu não costume me apegar a isto, pois acredito muito na intensidade. Para mim, o que acontece em 10 anos pode não chegar aos pés do que aconteceu em um mês. O tempero da vida não é o tempo, mas sim a intensidade que depositamos nela.

É isso ai... hoje me empolguei falando aqui, rsrs... Espero que mamem na atualização... vou admitir algo procês, eu estava morrendo de saudade de escrever um hot rsrs. Não esqueçam de votar e comentar. Beijos e queijos.

Era vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora