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Luana.

Havia acabado de chegar do shopping, cheia de bolsas, porta mala do carro veio cheio, Luis liberou um doty maneiro e eu fui aproveitar sim, gastar sim, me mimar sim.

Coloquei tudo em cima da cama e fui tomar um banho, comprei coisas até pra minha mãe, minha irmã, Bryan e pra ele também.

Tirei tudo das sacolas e fui pra lavanderia lavar tudo na mão, pra ver qual saia tinta e essas coisas assim, estendi tudo e depois fui guardar meus acessórios.

Nayane me ligou me chamando pra ir lá na casa dela tomar uma cerveja que estava ela e Fernanda lá, como estava de pijama, fui trocar né, coloquei um short jeans e uma blusa de alcinha, calcei minhas havaianas e fui.

Mandei mensagem avisando o Luís no meio do caminho. Ele havia sossegado, não teve mais nenhum surto não, que bom pra ele, pois a bebê aqui na próxima vai ficar solteirinha na pista.

Ele me respondeu só um beleza e mandei uns emojis de cerveja pra ele.

- Que saudade sua vagabunda, tu some demais cara - Nayane falou me dando tapa e depois me abraçando.

- Alguém tem que trabalhar nesse trio né, vocês querem ficar coçando a xereca o dia todo - Falei encarando Fernanda que sorriu e me abraçou

- Ih, tá desmerecendo nosso serviço só porque ela agora é empresária, dona do próprio negócio - Falou e eu gargalhei.

- Eu sou a minha chefe, brinca pra vê - Gastei e ela sorriram - Chamei pra equipe, não quiseram.

Realmente chamei elas pra trabalhar na loja, mas como são raparigas não quiseram, por conta que as vezes iriam perder os fluxos, porque os eventos são mais final de semana né.

Nayane trabalha na padaria, mudou pro turno da manhã, então tá mais tranquilo pra ela. Fernanda trabalha em um salão de beleza.

Fizemos um tira gosto bem gostoso, deitamos carne de sol, calabresa e batata frita e sentamos no chão da sala e desce breja.

- Caralho, eu fico com um cara que não consegue gozar dentro de mim. - Fernanda falou e eu encarei ela.

- Bom que você não engravida ué - Falei e ela gargalhou.

- Não é porque ele não quer, é porque ele não consegue, ele já fez até tratamento e tudo.

- E ele goza como? - Perguntou Nane.

- Batendo punheta.

- Isso deve ser psicólogo sabia, sei lá, nunca tinha ouvido sobre um situação dessa não -  Falei pensativa e ela concordou com a cabeça.

Aí começou todo mundo a falar de putaria, porque mulheres quando começam também, já sabe.

- Já tentei mas doeu e eu não quis mais - Falei sobre dar o cool.

- É só na primeira vez que dói, depois é sucesso. Tenta depois pra tu ver. - Fernanda falou

- Eu fico tão molhada quando tô dando o cool, é um prazer surreal. - Nane disse e eu tomei um gole da minha cerveja arregalando os olhos e elas gargalharam.

- Tira dessa música pelo amor de Deus, já enjoou já - Falei quando começou a tocar Rita, gente pelo amor de Deus, onde você vai tem alguém ouvindo ou cantando essa música, não aguento mais..

- Quer esquecer sua ex mulher, vem pro cabaré, vem pro cabaré - Nayane colocou e nos já levantamos para dançar.

Era muito bom sair pra distrair e jogar conversa fora um pouco, quebrar a rotina. Estava precisando disso.

- Vamos beber tequila? - Fernanda sugeriu balançando a garrafa e nos já fomos na direção dela correndo.

Enchemos os copos, seguramos o limão, colocamos o sal na mão, viramos o primeiro voltamos a dançar e beber cerveja, depois voltamos e tomamos o segundo, quando chegou no terceiro eu já estava alteradinha, já era, bateu.

- Deixa que a gente vai te deixar lá Luana - As meninas falaram e eu neguei com a cabeça.

- Tão querendo dizer que eu tô bêbada, eu não tô bêbada, eu tô boa caralho, tô indo, cheiro.

Fui pra casa vendo tudo embaçado, mas consegui chegar em casa entre um tropicão e outro.

Luis estava deitado no sofá mexendo no celular, ele só abaixou o celular e me analisou de cima a baixo.

Me aproximei dele e sorri.

- Tá bêbada né caralho - Falou e eu peguei ele pela blusa levantando ele do sofá.

- Cala a boca.

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DO MEL AO FÉU. Onde histórias criam vida. Descubra agora