Luana.
Soninho estava tão gostoso mas o despertador não me deixava continuar com ele. Desliguei o despertador e fechei os olhos por uns segundos.
- Dorme pra caralho mané - Ouvi a voz de Luis, eu estava com a cabeça em seu braço. - Braço tá todo dormente parceira - Falou e eu continuei tentando voltar a dormir.
- Só mais um pouquinho - Falei.
- Eita porra, tu viu a hora que é já? Meio dia parceira tua mãe vai te surrar - Falou me fazendo levantar em um pulo só.
Quando peguei meu celular, 7:30 ainda cara, que ódio da cara de Luis, eu levantando 8 conseguia chegar 9 certinho lá na loja.
Já coloquei logo a cara de bicho e fui pro banheiro, mal humor matinal ainda mais quando se podia tirar mais uma sonequinha, ah qual é.
Estava escovando os dentes e ele veio me abraçando querendo graça, e eu fingindo que ele nem estava ali. Ele pegou a escova e começou a escovar os dentes fazendo palhaçada.
- Não quero rir pra você para de graça, tô boa contigo não em - Avisei assim que terminei e ele gargalhou.
- Trabalhar garota, tem o papai aqui pra sustentar. - Falou abrindo o guarda roupa dele.
- Terror nenhum, se fizer comida, lavar roupa, passar, limpar a casa
- Ainda ganha pirocada - Gastou e eu segurei o riso. - Bora bater aquela larica agora - Bateu na barriga após vestir uma roupa e saiu me puxando para a cozinha.
- Oi vozinha, bom dia - Abracei ela que tava coando café.
- Ih, solta minha avó em, corta essa intimidade aê - Dei de ombros e ela sorriu. - Bom dia coroa - Deu um beijo na testa dela.
- Sentem pra lanchar, fiz bolo de queijo pra vocês, apesar da palhaçada da zoada de madrugada, queria quebrar a cama é Luis, olha que tu quebra essa garota no meio em moleque. - Engasguei com o pedaço de bolo que eu já havia mordido e senti uma tapa de Luis nas costas.
- Devagar filho da puta - Falei após engolir o bolo sentindo minhas arderem.
- Ela que me quebra vó, garota é sedenta - Já fiquei mais sem graça do que já tava, tem nem como.
- Luis - Repreendi ele.
- Que nada menina, tem que ser mesmo, quando eu encontro um novinho - Tomou um gole do café - Porque de velha já basta eu, recupero todo o tempo perdido também.
- Porra é essa avó ? Papo é esse aí em? - Luis falou, dizendo ele que tem ciúmes da avó, vê se pode
- Minha vida e tu não se mete menino abusado - Cortou logo ele.
- Ih, bem feito - Gastei com a cara dele. - Tem que aproveitar mesmo, se não der em vida morta que não vai dá, porque a terra come.
- Mandadona tu em Luana, papo desnecessário esse pô. - Dei língua pra ele.
Terminamos de lanchar e ele me levou em casa, troquei de roupa rapidinho e guiei pra loja da minha mãe, não vejo a hora de tirar carteira e ter logo minha moto ou meu carro, tem hora que canelar cansar.
- Bom dia mãe. Bença? - Dei um beijo no rosto da minha mãe assim que encontrei ela na cozinha.
- Deus te abençõe minha filha, noite foi boa em, vampiro sugou pra caramba, toda cheia de marca, olha isso, tocou em meu pescoço.
- Queimei com a chapinha - Dei uma das desculpas mais usadas e ela gargalhou me fazendo sorrir também.
- Já me queimei bastante com a chapinha também, minha mãe ouviu muito essa desculpa. - Confessou.
- Mas em, mudando de assunto, podíamos começar com as marmitas dieta, a gente pega a dieta da galera, faz um pacote por mês e monta as quentinhas. Acho que vai dar um lucro bom.
- Mas tem uma boa quantidade de gente querendo? Tem que ver direitinho pra gente não sair no prejuízo.
- Eu estava vendo pela internet, a senhora pode fazer para eles congelarem e irem esquentando na semana. Vou jogar nas redes sociais para a gente ter uma base de cliente e depois nós passamos na academia para pedir para a galera oferecer para os clientes.
- Sabe que essa divulgação deles não vai ser de graça né - Minha mãe falou.
- Nada que umas marmitas não pague - Peguei o celular desbloqueando.
Joguei e coloquei o celular de lado voltando a ajudar ela com as comidas.
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DO MEL AO FÉU.
Teen FictionPor dentro aos prantos, a alma sangrando, agindo como nunca quis, arrependida da escolha que fiz.