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Luana.

- Bora mergulhar - Tentei puxar Luis e ele nem se mexeu, já tinha umas horas que estávamos aqui, eu tomei uns bons copos de caipirinha, conversamos, brincamos, foi bem agradável o dia. Gostei muito.

Agora eu queria mergulhar e ele tava fazendo corpo mole.

- Tú é daqueles que não gosta de banhar né, já saquei - Falei soltando e ele me encarou  sério - Que vergonha. Pode deixar que vou sozinha.

Fui andando em direção do mar, quando coloquei meus pés senti a água gelada chega arrepiei, fui entrando devagar, quando alcançou abaixo do meu peitoral eu parei. 

Fui logo acostumando com a água e fiquei curtindo, quando as ondas vinham eu mergulhava, maior graça, curtindo a onda da caipirinha.

Numa dessa senti algo puxando meu pé e já me desesperei, quando subi olhei e era Luis, filho da puta tava rindo da minha cara.

- Ridículo - Falei e ele se aproximou  empurrei seu peitoral e ele segurou meus pulsos.

- Se ficar puta e pior novinha - Falou puxando meus pulsos fazendo meu corpo ir de encontro com o seu, encarei seu rosto e ele fitou minha boca.

- Luis...

- Para de me enrolar Luana, deixa de frescura porra, vem cá pô - Me interrompeu, colocando a mão na minha nuca e abaixando seu rosto para alcançar o meu, umedeceu os lábios e eu engoli em seco.

Luis selou nossos lábios e esfregou o seu no meu até eu dar passagem, logo senti sua língua dentro da minha boca explorando cada canto dela enquanto a minha fazia o mesmo na sua. Seus lábios eram macios.

Um beijo gostoso pra caramba, aqueles que dá uma tesão desgraçado, de chorar, que se eu soubesse que era assim, teria feito antes.

Rodeei meus braços no pescoço dele e ele levou a mão em meu cabelo prendendo ele em seus dedos puxando com certa força.

Sorri entre o beijo e quando tive a oportunidade puxei seus lábios e depois mordi o soltando devagar.

- Porra - Falou assim que nos separamos por falta de ar ainda com o rosto próximo do meu.

- Que foi? - Perguntei com a respiração ofegante. - Ficou animado - Brinquei sentindo seu monumento.

- Comé que não fica pô, tá maluco - Coçou a cabeça olhando para o lado e depois colocando a mão na minha cintura.

- Valeu a pena esperar? - Perguntei colocando minhas mãos no seu peitoral.

- Ram, tava era desistindo já, mas valeu pô, bom pra caralho. - Respondeu já aproximando seus lábios dos meus de novo, senti suas mãos descerem para minha bunda onde ele apertou com força me fazendo soltar um gemido entre o beijo.

Passei a unha por seu abdômen e fui descendo, quando estava perto do seu monumento ouvi ele suspirar e subi minha mão de novo sorrindo entre o beijo.

Rodei minhas pernas em sua cintura e ele segurou minha bunda aproveitar para apertar,  a água mexia fazendo nossos corpos mexerem junto.

Ficamos curtindo mais um pouco e depois voltamos para o nosso lugar, ele havia pagado um cara para olhar nossas coisas.

Pedimos mais um lanche e umas bebidas, assistimos o pôr do sol, pagamos a conta, eu paguei metade mesmo ele achando ruim e fomos embora.

- Obrigada pelo dia, gostei muito - Falei assim que ele estacionou em frente de casa. Fui pra dar um selinho nele mas ele fez virar um beijo.

- É nós pô, depois marcamos outro rolê - Falou alisando minha perna.

- Tchau - Falei quando nos afastamos e desci do carro, ele esperou eu entrar para sair com o carro.

- Tava dando né safada - Minha irmã apareceu vindo me abraçar. - Saudades.

- Queria, porém não, talvez em breve - Respondi e ela gargalhou - Saudades também. Cadê o gostosão da titia?

- Saiu com minha mãe, vovó coruja já foi levar ele para passear.

- Babona demais cara - Falei - Vou tomar um banho - Avisei e fui direto para o banheiro, tava cansadinha, papo é reto quando dizem que água cansa, ainda pegando sol na lata, aí que cansa mesmo.

Quando minha mãe chegou, fui matar a saudade do meu gorducho. Mimo demais.

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Por hoje é só.
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Beijos e boa noite!

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