Luana
- Ai Luis que droga, porque tu chega assim? Eu ia te contar mais tarde. - Me virei para ele o encarando, acho que tá na hora dele saber - Eu queria te dizer que, quando..
- É que quando eu e Elias casar, se formos casar, queremos vocês como nossos padrinhos de casamento. - Me interrompeu e eu encarei ela respirando fundo.
- Ideia pô? - Ela assentiu com a cabeça - Pô, valeu pela consideração aí, já é cara, é nós. - Fez sinal de jóia pra ela e eu sorri respirando aliviada.
- Vou ser a madrinha mais linda, obrigada de nada - Falei jogando os cabelos e fazendo o carão.
- Se acha mermo essa garota né - Luis falou puxando meu cabelo e eu dei língua a ele.
- Até demais, sei nem como tu aguenta essa mona monga - Nayane falou.
- Vocês me amam e ficam aí, querendo me gongar, ridículos. - Falei me levantando e Luis me puxou me fazendo voltar.
- Tu ainda não me deu meu beijo.
- Calma, antes de começar a safadeza, deixa eu dar tchau primeiro. - Nayane falou.
- Tá cedo amiga - Falei encarando ela.
- Tá nada, que amanhã a padaria tá lá me esperando é cedo, beijos e até mais, vê se não some rapariga - Falou e veio me abraçar.
- Pode deixar, se cuida - Beijei seu rosto e ela deu tchau para Luis e saiu.
- Agora sim - Me virei para encarar ele que puxou minha nuca e iniciou um beijo, uma delicinha, af, beija bem pra caralho meu preto. Beijo mela calcinha.
Senti ele apertar minha bunda e sorri entre o beijo mordendo o lábio inferior dele , logo nos separamos pela falta do ar.
- Quer uma cerveja? - Perguntei e ele assentiu, peguei uma no isopor e entreguei a ele que se sentou na cadeira e me puxou para sentar no colo dele.
- Depois agilizar uma viagem maneira pra nós né pô. - Falou acariciando minha cintura.
- Sim, tô louca para que as férias cheguem logo, nossa, viajar é tudo de bom - Falei já imaginando eu em algum lugar bem chique.
- Sim pô. E quando nos vai ter nossos catarrentos?
- Te falar a verdade não tenho em mente ter filhos. Pelo menos não tão cedo, filho é dedicação total, fora que gasta pra caramba, já tive uns treinos aí com Bryan é não é fácil. Quando eu estiver boas condições, uma vida estabilizada, quem sabe.
- Que isso pô, tô aqui pra somar, te ajudar nos bagulhos - Falou e eu me sentei de lado para encarar ela, já que estava de costas pra ele.
- Sim Luis, mas quem vai carregar sou eu, quem vai parir, quem vai amamentar, quem vai acordar de madrugada pra dar peito. Você pode cumprir com seu papel de pai, mas a mãe sempre será a que se dedica mais por um filho, que se doa mais.
- Tô ligado pô, vou respeitar tua opinião, mais pra frente a gente volta no assunto e vê de qual que é. - Sorri pra ele e selei nossos lábios
- Vai dormir aqui hoje? - Perguntei.
- Sei não - Falou e eu encarei ele.
- Olha só, fazendo charme gente. Quer que eu peça pra tu ficar é? - Me ajeitei sentando de frente pra ele, uma perna em cada lado do seu corpo.
- Se pá - Falou e eu segurei em seu queixo e beijei ele.
- Dorme aqui comigo vai - Falei separando nossos lábios e depois chupei e mordi o lábio superior dele.
- Tem nem como negar um pedido desse pô - Falou dando um tapa na minha bunda e apertando forte, mordi o lábio inferior e ele sorriu de lado - Cachorra. - Falou e mordeu meu queixo.
- Se pinga gozo em minha cabeça, podem preparar o caixão de vocês em - Minha mãe gritou lá de baixo fazendo a gente gargalhar.
- Mulher deixa de coisa e vai dormir - Falei.
- Tá chegando a parte da briga na novela, não posso perder - Respondeu e eu neguei com a cabeça.
- Tua coroa é maluca né - Ele falou.
- Maluca é quem te pariu, filho de égua - Coloquei a mão na boca rindo, minha mãe é pertubada, cruzes.
Diz que tá prestando atenção na novela mas o ouvido, tá atento ao que acontece aqui em cima, fofoqueira demais.
- Aquela lá tu pode xingar a vontade - Luis respondeu e ela nem falou mais nada, deve tava acontecendo o babado lá na novela dela.
Terminamos de tomar a cerveja e logo fomos para o quarto deitar, dormi recebendo um cafuné e acordei sendo beijada nos lábios de baixo, melhor forma de acordar, tendo um orgasmo, nem queria levantar de tão leve que fiquei.
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DO MEL AO FÉU.
Teen FictionPor dentro aos prantos, a alma sangrando, agindo como nunca quis, arrependida da escolha que fiz.