Bora maratonar? Quero muitos comentários em...
Luana.
Coloquei a mente para funcionar e pensei em todo esse tempo que o Luís corre atrás de mim, sempre me dando um mimo, sendo paciente, respeitando meu tempo.
As vezes não custa nada tentar né, se não der certo a gente termina e segue o baile.
- Faça um pedido mais bonitinho pelo menos né Luis, credo, já chega me encurralando na parede que isso garoto - Falei e ele suspirou descruzando os braços e se aproximou agachando ficando a minha altura.
- Quer um pedido de namoro mermo? Nois faz pô, tem caô não. - Colocou a mão na minha perna e seu braço encostou no meu machucado.
- Ai porra - Tirei seu braço encarando o machucado em meu joelho, vergonha alheia eu nessa idade com os joelhos lascados, mas faz parte.
- Porque um joelho ralado dói bem menos que um coração partido - Colocou a mão na boca como microfone e cantou, tive que rir dessa palhaçada, garoto aleatório. - Se liga pô, tem que cuidar desse bagulho, tá feião.
- Você ajudou muito. Inclusive se partir meu coração, eu parto a tua cara em. - Apontei o dedo em sua direção e ele fez menção de morder me fazendo abaixar.
- Que isso pô, tudo no love - Se sentou do meu lado colocando a mão na minha nuca puxando meu rosto para um beijo. - Agora sim eu posso dizer que tu é minha pô, tá no meu nome já era - Falou com um sorriso no rosto e sorri junto.
- Sem vacilação em, traição é sem perdão, corto teu pinto e coloco numa bandeja, sou vida loca - Falei e ele assentiu com a cabeça.
- Só tú minha donzela, pode ficar tranquila que tua cabeça não vai virar enfeite - Gastou passando a mão nela.
Ficamos lá só no love, como ele diz, ainda pediu um lanche pra gente, comi tanto que tive que abrir o botão do short com ele rindo da minha cara me chamando de passa fome.
Depois me levou em casa, de madrugada ainda, ele arranjou até um carro, me deixou na porta de casa e eu logo entrei depois de me despedir com uns beijos.
- Garota tava preocupada contigo - Minha irmã já veio correndo na minha direção. - Porra foi essa em, credo. - Apontou para meu joelho.
- Caí na hora da muvuca, cacei você não te achei garota - Andei até meu quarto e ela me acompanhou.
- Ih menina, aquela hora eu já estava fazendo loucuras com o novinho. - Falou me observando pegar um roupa, fui para o banheiro e ela foi junto e se sentou no vaso, queria falar da vida dela, no mínimo.
- E valeu a pena? - Perguntei me despindo e entrando no box.
- Pra caramba, inclusive quero mais, é novo mais manda bem em tudo o que faz. - Liguei o chuveiro e quando a água bateu no joelho já fiz careta, ruim pra caramba. - Ih menina, é só a primeira vez depois nem arde mais. - Falou encarando meu joelho.
- Tomare, uó isso. Mas continua sua história. - Pedi enquanto eu me ensaboava.
E ela contou tudo, até os detalhes cabeludos, garota bocuda demais, tinha hora que eu só sabia ri, babados forte.
- Menina ele queria me comer até de cabeça pra baixo - Gargalhei e neguei com a cabeça. Que maluquice - Falei logo que não sou a mulher elástico e logo ele parou de inventar moda, se eu me emputecesse ia deixar ele na mão e vir embora.
- Aí tu ia abaixar a coluna e na hora de levantar a bicha ia travar ou tu ia de cara no chão, pensa só na merda, além de carimbar o rabo ia carimbar a cara - Gastei e ela ficou sorrindo.
- Me desculpa por ter te deixado sozinha, pra não deixar a mãe preocupada disse que tu tava com Luis - Falou.
- Que nada menina. Pior que a invenção tava certa. Em falar nisso agora eu sou uma moça comprometida, da licença
- O que? Pera aí menina me conta esse babado direito, é o evento do ano. Alguém quis esse dragão, e de glorificar de pé, temos que marca uma missa para agradecer - Se levantou e eu joguei água nela. Otária.
Contei tudo e depois ela foi caçar o que comer pra depois dormir, como minha mãe estava dormindo com Bryan, ela disse que ia aproveitar a cama sozinha e dormir espalhada.
Passei uma pomada vaginal no joelho porque não tem melhor pra cicratizar, coloquei gaze e esparadrapo e me deitei para descansar que amanhã ainda ia trabalhar.
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DO MEL AO FÉU.
Teen FictionPor dentro aos prantos, a alma sangrando, agindo como nunca quis, arrependida da escolha que fiz.