C A P Í T U L O 61

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LUKE SIMMONS

      Os professores tiveram a brilhante ideia de tirar o dia para eles, nós vamos embora amanhã de tarde então de alguma forma eles acharam que deixar os alunos presos num hotel em Vegas, seria uma boa ideia.

     Resumo, todo mundo está se arrumando para uma festa que eles vão fazer no último andar do hotel, a parte do cassino.

     O que esses professores tem na cabeça?

      — Seu remédio. — Harry diz jogando a caixinha pelo ar, a pego.
      — Obrigado, cara. — Coloco uma cápsula na mão.
      — Você parou de tomar o de pânico?  — Ele pergunta.
      — Sim, agora eu estou só com o de ansiedade. — Digo engolindo água junto com remédio.
      — Ei, eu vou beber muito hoje, muito. — Olho para Harry. — Então já estou pedindo desculpas pelas merdas que eu vou falar bêbado e pedir para você ter paciência.
      — Sempre. — Ele me dá um soquinho na mão. — Vou ir pegar uma coisa na recepção.
      — O que? — Harry diz enquanto eu abro a porta.
      — Curioso. — Digo fechando a porta.
   
    Aperto o botão o do elevador e começo a descer até o primeiro andar, todos os sofás bonitos estão lotados de pessoas que provavelmente esperam por um quarto.

    Ando até o grande espaço no meio do salão, metade das atendentes estão convencendo pessoas de que eles realmente não tem vagas alguma no hotel todo.

     — Oi. — Digo para a mulher apoiada no balcão.
     — Olá, como posso te ajudar? — Ela diz.
     — Eu reservei um quarto, vim pegar a chave. — Ela exclama um "Oh" e olha a lista que está na mesa.
     — Qual o seu nome?
     — Luke.
     — O seu nome completo.
     — Luke Simmons Parker. — Digo.
     — Você é maior de idade?
     — Eu tenho 17.
     — Nós não podemos disponibilizar quartos para menores de idade, senhor Simmons.
     — Eu tenho 17, não me chame de senhor. — Ela sorri de uma forma que pequenas covinhas aparecem na sua bochecha. — Mas claro, meus advogados entrarão em contato.
     — Desculpa? — Ela diz.
     — Eu já paguei pelo quarto, no site de vocês, e aparentemente vocês não tiverem problema nenhum em receber dinheiro de um menor de idade. — As suas bochechas ficam coradas.
     — Nós podemos te devolver o dinheiro.
      — Não, eu quero o quarto que eu paguei.
      — Dá o quarto para ele. — Outra mulher murmurra baixo.
      — O seu quarto é o 531. — Ela me dá o cartão com um sorriso forçado. — Aproveite a estadia.
      — Obrigado. — Digo pegando o cartão e subindo as escadas.

  #

    Todo mundo está dançando ao som de Good 4 u da Olivia Rodrigo, isso inclui Olivia o que explodiu a minha cabeça. A Olivia está dançando ao som de Olivia, quando o Harry perceber isso ele vai rir muito.

    Voltando a música, por que eles estão dançando? A batida é muito boa e a música também, mas a letra fala sobre um termino de namoro. Todos dançam ao som de Igual um sociopata.

NÃO FAZ SENTIDO!!

     — Com gelo ou sem? — Claire pergunta derramando Uísque em um copo.
      — Com.
      — Aqui está. — Ela diz me dando o copo redondo com a bebida a metade.
      — Saúde. — Digo batendo nossos copos.
      — Harry está tomando mais uma cerveja. — Eu rio.
      — Ele está bêbado. — Digo. — Espera essa música acabar e eu subo com ele para os quartos.
      — Olivia está bêbada? — Claire aponta para ela dançando com Harry.
      — Provavelmente não, só vi ela tomando alguns gole de tequila.
      — Eu fico bêbada com tequila. — Claire diz, sorrio olhando para ela.
      — Isso é por que você é fraca com álcool, Oli é mais forte que você.
      — O quê? — Ela diz parecendo muito chocada.
      — Na realidade... — Digo virando o uísque na boca. — Todo mundo é mais forte que você.
      — Vai se foder! — Ela diz enquanto eu ando até Harry.

     Ando até García, ele toma o último gole da cerveja e reclama quando ela acaba. Eu coloco a mão no ombro dele, ele me olha e sorri com o sorriso mais bêbado do mundo todo, franzo as minhas sombrancelhas e ele parece entender que a noite acabou.

     Harry coloca a mão no meu ombro e nós andamos até o elevador, aperto o botão. Ele se apoia na parede, da sua boca saem palavras aleatórias da música. Rio.

    As portas do elevador se abrem, Harry se levanta e começa a andar até o quarto. Ele ainda murmurra palavras da música.

     — Aquela cerveja era boa. — Ele diz se sentando na cama.
     — Deu para perceber. — Digo puxando a camisa dele.  — Você deve ter bebido umas 15.
     — Cara, eu estava pensando. — Ele diz tirando a calça e se tacando na cama.
     — Você não vai tomar banho? — Pergunto.
     — Não, eu posso me afogar no chuveiro.
     — Harry, isso é impossível.
     — Shiiu. — Ele diz. — Presta atenção.
     — Diga.
     — Você já transou com Olivia e com Claire.
     — Caralho, esse assunto de novo?  — Pergunto o cobrindo.
     — Cala a boca, acompanha minha linha de raciocínio. — Rio. — E Claire já transou com você e comigo.
     — Já sei onde isso vai parar.
     — Mas eu nunca transei com a Olivia, e ela nunca transou comigo. — Engulo em seco. — Seria justo nós dois transarmos, já que somos os únicos que não transaram com os dois do grupo.
    
     Olho para ele, ele me olha de volta e sorri. Ele já tinha me avisado antes que falaria varias merdas bêbado, e essa é a única razão que eu ainda não dei um peteleco nele.

     — Não vai rolar. — Digo. — Nunca vai rolar.
     — Por que não? — Harry diz enquanto alguém bate na porta. — Estraga prazeres.
     — Por que ela é a minha garota, cara. — Abro a porta.

     Claire e Oli estão na porta, Claire entra. Oli e eu ficamos parados na porta. Cooper se joga na cama e liga a televisão, Harry já dormiu.

      — Podem ir. — Ela diz. — Eu fico aqui.
     
      Fecho a porta, Oli me olha confusa. Sorrio.

     — Entra no elevador, por favor. — Digo.
     — Onde nós vamos?
     — Você vai ver. — Digo entrando com ela no elevador.
  
      Aperto o botão para o último andar, minhas mãos estão na cintura dela, Olivia wwwnão parece se incomodar, eu jamais me incomodaria de sentir ela nos meus dedos.

     As portas se abrem, Oli vai na frente mas eu a levo até a porta do nosso quarto. Passo o cartão na porta e ela se abre.

    Olivia entra no quarto, fecho a porta e a tranco para garantir. Passo pelo mini corredor até dar no corredor.

     — O que nós viemos fazer aqui? — Ela diz me olhando com um sorriso de canto de boca.
     — Você sabe o que nós viemos fazer aqui. — Ela sorri enquanto tiro meu tênis.
     — Você pegou um quarto só para nós transarmos? — Ela pergunta tirando o seu salto.
     — Sim. — Digo. — Não queria ter a chance de alguém nos atrapalhar.
     — Parece ser caro, não vai se arrepender?
     — Não, Oli. — A beijo. — Eu vou fazer valer a pena.

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