𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 9

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- Z a y a K o c k

Acordei com um leve aperto em minha cintura, tentei me mexer sendo impedida por um corpo encostado ao meu. Virei lentamente e minha respiração falhou quando fiquei a centímetros de distância do rosto sereno do meu chefe.

Eu – Meu Deus – sussurrei sem reação. Como um reflexo me afastei, só deveria ter cuidado mais, meu espaço na cama acabou, fazendo meu corpo ir com tudo ao chão, o estrondo ecoou pelo quarto e Valentim  acordou em alerta – Aí – reclamei baixo.

Valentim – Você caiu? – neguei lembrando de como estávamos a segundos atrás, e ele suspirou, esfregando o rosto – Então quer me dizer que apenas foi dar bom dia ao chão?

Eu – Sou uma pessoa educada – levantei sentindo a dor se alastrar por minhas costas, espero que não fique roxo – E...eu vou me arrumar.

Valentim – Não demore, temos uma reunião e não quero me atrasar – assenti pegando uma roupa na mala, e fui para o banheiro, não sem antes olhar para Valentim, que encarava de maneira pensativa o lugar que dormi.

Fechei a porta finalmente respirando aliviada, não quero acreditar que dormir abraçada ao meu chefe, nem mesmo deveríamos dormir no mesmo quarto, neguei olhando minha imagem no espelho, e prendi meu cabelo.

Fiz minhas higienes, e me despi entrando no box, fechei os olhos sentindo a água esquentar, e terminei meu banho sendo interrompida a cada minuto por Valentim batendo na porta.

A reunião está marcada para às 10h, que horas são para ele estar tão desesperado assim?

Apesar de não investir em vestidos formais, sempre gostei de ter pelo menos um para ocasiões como essa, que estou prestes a participar de uma reunião em NY, não posso vestir qualquer roupa, por isso, vesti essa.

Apesar de não investir em vestidos formais, sempre gostei de ter pelo menos um para ocasiões como essa, que estou prestes a participar de uma reunião em NY, não posso vestir qualquer roupa, por isso, vesti essa

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Não molhei meu cabelo, mas por ter dormido com ele molhado, acabou ficando um amassado. Ajeitei deixando o mesmo liso, e sai do banheiro, vendo um homem de 27 anos, sentado na ponta da cama feito uma criança emburrada.

Eu – Desculpe a demora – ele se levantou pronto para reclamar, mas assim que seus olhos bateram em mim, sua fala sumiu, Valentim pareceu lembrar o que estava prestes a fazer, e engoliu a seco.

Valentim – Finalmente, achei que seria preciso tirar você do banheiro – retomou a postura séria, olhando para o relógio em seu pulso.

Por um momento senti um vazio ao perder seu olhar, o que está acontecendo comigo? Ele bufou passando por mim, e peguei meu celular, vendo que ainda eram 07h30.

Eu – Ele me apressou a toa? – falei indignada, haviam mensagens dos meus pais perguntando se havíamos chegado bem, e também uma de Tati, me perguntando como era o hotel, respondi todos, colocando meu celular para carregar.

Depois de alguns minutos a porta do banheiro se abriu, por ela passou Valentim, vestido com uma roupa social, enquanto dava um nó na gravata, nunca havia percebido o quão atraente é um homem de terno.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora