• Zaya D'Amico – Fevereiro
Últimos dias com nosso bebê na barriga, olhar toda trajetória que percorremos até chegar no nono mês, faz meus olhos marejarem.
O bebê está encaixado, esperando apenas seu tempinho para chegar, isso me deixa nervosa, me preparei durante toda gestação mas agora parece assustador, estamos a mercê do bebê, quando ele quiser vir.
Hoje amanheci com algumas dores, nada que sinalize um trabalho de parto, porém não tem tudo pronto, com o sistema avançado, todo o tempo que tivemos foi para planejar e marcar o lançamento, por isso, hoje estamos lavando as roupinhas e organizando.
Angelina – Querida, qual saída você quer levar na mala? – nossas mães vieram ajudar, quase enlouqueceram quando disse estar com dor e quiseram ajudar, dizendo ser papel de avós.
Eu – Com o nosso brasão – dona Angelina me encarou emocionada – Não teria outra, o bebê vai sair com a primeira roupinha que ganhou.
Angelina – Ah, Zaya... Vai me fazer chorar – ela resmungou tocando minha barriga, o bebê fez questão de reagir ao toque da avó – É mesmo, bebê da vovó, sua mãe vai fazer a vovó chorar.
Eu – Está feliz por finalmente ter roupas – sorri divertida sentindo um chute mais forte, nosso bebê está apertado na barriga, pela ultra é um bebê grande, Deus me abençoe no parto.
Minha barriga cresceu mais, o peso triplicou e minhas costas pedem socorro, mas ao olhar o ensaio gestante, fico apaixonada pela casinha do meu bebê. Revelei as fotos para deixar aqui no quartinho.
Jane – Filha, trouxe mais roupinhas secas, falta dobrar, Dora passou todas – entrou no quarto, assenti sentando com calma na cama, mordi o lábio inferior sentindo dor nas costas – Dor?
Eu – Nas costas, precisava sentar – ela parecia preocupada, mas sorri a tranquilizando – Estou bem, mãe... Não são contrações ainda.
Jane – Aí, minha filha... Estou tão nervosa – se abanou, sentando ao meu lado, neguei rindo – Começou a sentir dores, o bebê está certinho, a qualquer momento pode nascer.
Eu – Mesmo que minha bolsa rompa agora, vai demorar um pouco para nascer – ri, separando parte das roupinhas, começando a dobrar.
Angelina – Essa menina está calma demais, eu estou desesperada, Jane! – exclamou pondo a saída na mala. Para agilizar, cada uma separou uma função, eu estou ajudando em todas, não conseguiria deixar de participar.
Se eu parar, vou ficar pensando no parto.
Eu – Não estou calma, mas me desesperar não vai mudar nada – expliquei admirando o body, logo nosso bebê vai usá-lo – Se acalmem, vão acabar tendo um piripaque.
Controlar duas avós ansiosas é difícil. Quando elas se acalmaram, voltamos a cuidar de cada roupinha, a gaveta de higiene está pronta, fiz questão de colocar na primeira para facilitar a troca no dia a dia.
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Meu Amado Chefe
RomanceZaya dedicou a vida ao trabalho, sem histórico de relacionamentos, sempre imaginou que romances não eram para si. Valentim foi marcado por um relacionamento abusivo, que mudou por completo sua vida, depois de anos fugindo de tudo que o lembrava do o...