𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 75

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• Zaya D'Amico – Fevereiro

Últimos dias com nosso bebê na barriga, olhar toda trajetória que percorremos até chegar no nono mês, faz meus olhos marejarem.

O bebê está encaixado, esperando apenas seu tempinho para chegar, isso me deixa nervosa, me preparei durante toda gestação mas agora parece assustador, estamos a mercê do bebê, quando ele quiser vir.

Hoje amanheci com algumas dores, nada que sinalize um trabalho de parto, porém não tem tudo pronto, com o sistema avançado, todo o tempo que tivemos foi para planejar e marcar o lançamento, por isso, hoje estamos lavando as roupinhas e organizando.

Angelina – Querida, qual saída você quer levar na mala? – nossas mães vieram ajudar, quase enlouqueceram quando disse estar com dor e quiseram ajudar, dizendo ser papel de avós.

Eu – Com o nosso brasão – dona Angelina me encarou emocionada – Não teria outra, o bebê vai sair com a primeira roupinha que ganhou.

Angelina – Ah, Zaya... Vai me fazer chorar – ela resmungou tocando minha barriga, o bebê fez questão de reagir ao toque da avó – É mesmo, bebê da vovó, sua mãe vai fazer a vovó chorar.

Eu – Está feliz por finalmente ter roupas – sorri divertida sentindo um chute mais forte, nosso bebê está apertado na barriga, pela ultra é um bebê grande, Deus me abençoe no parto.

Minha barriga cresceu mais, o peso triplicou e minhas costas pedem socorro, mas ao olhar o ensaio gestante, fico apaixonada pela casinha do meu bebê. Revelei as fotos para deixar aqui no quartinho.

Jane – Filha, trouxe mais roupinhas secas, falta dobrar, Dora passou todas – entrou no quarto, assenti sentando com calma na cama, mordi o lábio inferior sentindo dor nas costas – Dor?

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Jane – Filha, trouxe mais roupinhas secas, falta dobrar, Dora passou todas – entrou no quarto, assenti sentando com calma na cama, mordi o lábio inferior sentindo dor nas costas – Dor?

Eu – Nas costas, precisava sentar – ela parecia preocupada, mas sorri a tranquilizando – Estou bem, mãe... Não são contrações ainda.

Jane – Aí, minha filha... Estou tão nervosa – se abanou, sentando ao meu lado, neguei rindo – Começou a sentir dores, o bebê está certinho, a qualquer momento pode nascer.

Eu – Mesmo que minha bolsa rompa agora, vai demorar um pouco para nascer – ri, separando parte das roupinhas, começando a dobrar.

Angelina – Essa menina está calma demais, eu estou desesperada, Jane! – exclamou pondo a saída na mala. Para agilizar, cada uma separou uma função, eu estou ajudando em todas, não conseguiria deixar de participar.

Se eu parar, vou ficar pensando no parto.

Eu – Não estou calma, mas me desesperar não vai mudar nada – expliquei admirando o body, logo nosso bebê vai usá-lo – Se acalmem, vão acabar tendo um piripaque.

Controlar duas avós ansiosas é difícil. Quando elas se acalmaram, voltamos a cuidar de cada roupinha, a gaveta de higiene está pronta, fiz questão de colocar na primeira para facilitar a troca no dia a dia.

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