𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 12

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- Z a y a K o c k

Não faço idéia de quando perdi o controle da situação, são 22h30 e Tati mais Enzo estão completamente embriagados, rindo de algo que só eles entendem, enquanto eu, na tentativa de esquecer meu chefe, virei babá dos meus amigos.

Enzo – Poti vidro – cutucou o pote sobre a mesa, caindo na gargalhada, sendo acompanhado por Tati.

Tatiana – Potin vidrin – completou se debruçando no ombro de Enzo, não consegui segurar minha risada, é por esses e outros motivos que decidi não beber tão cedo.

Eu – Ok, pote e potinho de vidro, vocês já beberam o suficiente por uma noite – retirei as garrafas de perto deles, que me olharam desolados – Vou ligar para Michael, e você... – apontei para Enzo – Vai dormir no sofá, sem chances de dirigir hoje.

Enzo – Minha morena vai vir? – murmurou manhoso, e neguei jogando as garrafas vazias fora – Qual é a graça, então?

Eu – Você não perder a direção do carro e vir a óbito – disse óbvia, ele fez bico sendo amparado por Tati, que ao invés de acariciar o rosto dele, deu um tapa no mesmo – Tati!

Tatiana – É carinho – fez charme tombando a cabeça para o lado, como uma criança sendo pega fazendo besteira, eles estão completamente fora de si.

Liguei para Michael contanto tudo o que havia acontecido, primeiramente ele riu, e depois de controlar sua respiração, avisou que estava a caminho. Consegui acalmar os ânimos de Tati e Enzo, que agora estavam emburrados, um em cada sofá.

Eu – Não adianta me olharem assim, vocês quase beberam todas as garrafas que trouxeram – cruzei os braços, a que ponto chegamos, eu exercendo um papel de mãe.

Tatiana – Gastamos dinheiro, amiga, iríamos desperdiçar? – neguei, a campainha tocou e atendi vendo Michel, assim que Tati percebeu o marido, levantou manhosa, indo até ele – Meu amor.

Michael – Quanto você bebeu? – arregalou os olhos, segurando Tati, que deu de ombros, abraçando ele – Você precisa de um banho.

Eu – E de um comprimido bem eficaz para dor de cabeça – rimos – Se precisar de qualquer ajuda, me liga.

Michael – Digo o mesmo, Boa noite – desejei boa noite, e eles se foram pelo corredor, fechei a porta me virando para Enzo, deitado de cabeça para baixo no sofá.

Eu – Pelo amor de Deus, Enzo, não faça isso – choraminguei, ajudando ele a se sentar novamente – Deita aí, vou pegar um cobertor para você.

Enzo – Quero minha morena – resmungou se entregando ao choro, e tampei minha boca abafando a risada. Seja lá o que aconteceu entre ele e a contadora, tenho a certeza que Enzo não conseguiu reagir tão bem assim.

Eu – Na festa vocês conversam melhor, agora vamos dormir – ele deitou ainda chorando e peguei os travesseiros, mais o cobertor – Aqui, estou indo para meu quarto, tente não quebrar nada, por favor.

Enzo _ Um coração quebrado, é suficiente? – assenti rindo e apaguei as luzes, indo para meu quarto, exausta pela proporção que minha noite tomou

- V a l e n t i m D ' A m i c o

Romero – Você sabe que de certa forma ela está certa, meu amigo. Você ignorou ela após o beijo, e agora, está a tratando mal, como queria que Zaya reagisse? Com um buquê de flores, e um cartão de agradecimento? – perguntou irônico, e o encarei irritado.

Não consigo tirar aquele maldito beijo do pensamento, foi um erro ter me deixado levar por aqueles olhos castanhos, e antes que eu me afundasse novamente em um poço sem fundo, preferi me afastar e agir da maneira que sempre deveria ter agido perante a Zaya.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora