• Zaya D'Amico
Estamos voltando para casa, dois dias vivendo o maior amor que existe, foram dias difíceis, é tudo novo para nós, Theodore apesar de ser o bebê mais calmo que conhecemos, ainda sim chora pois essa é sua forma de comunicação e precisamos entender suas necessidades.
Valentim vem mostrando ser um pai perfeito, quando estava esgotada, ele cuidava do Theo, assim como cuidava de mim. Toda adaptação está sendo complicada, mas não tenho nada a reclamar, amo meu filho, viveria tudo quantas vezes fosse necessário.
Eu – Você vai conhecer Dora... Teresa, elas são suas avós postiças – contei baixinho velando o mesmo mamar, ajeitando sua roupa.
Ainda não consegui amamentar sem dor, está sendo um processo doloroso, nada que eu não possa suportar pelo bem do meu filho.
Eu – Seu papai foi assinar sua alta, logo vamos poder voltar para casa – Theodore resmungou soltando meu seio, o coloquei novamente, ele relutou pegando errado – Ai, meu amor... – fiz careta pela dor, ajeitando o mesmo.
Valentim – Alta assinada, amor – entrou com o papel nas mãos, sorri. Valentim veio até nós, e sorriu olhando nosso filho – Está tudo bem? A pega está correta?
Eu – Ele errou um pouco, consegui arrumar, só vou esperar ele terminar, meu amor – avisei o beijando rápido, Valentim sentou ao meu lado, acariciando os fios lisos do nosso filho – Ainda não acredito que vamos para casa.
Valentim – Chegamos com nosso filho dentro da barriga, agora, o levaremos nos braços – riu – O body causador da nossa herança – olhou a roupinha, sorrindo.
Theodore está usando o body com os brasões da família, o mesmo capaz de nos fazer querer um bebê. Se não fosse por ele, não teríamos o nosso filho tão cedo.
Eu – Pronto para conhecer nossa casa – cheirei o pequeno, posso passar horas sentindo o seu cheiro suave.
Theodore mamou por alguns minutos, quando parou estava dormindo com a boquinha suja e um sorriso fraco, sorri ajeitando meu vestido o colocando para arrotar.
Graças a Deus meu leite desceu ontem, estou tendo bastante, tanto que meu pequeno nem sempre consegue esvaziar o seio, preciso tirar para não empedrar.
Valentim – Vamos, meu amor? – tocou minha cintura, beijando minha cabeça.
Eu – Vamos – sorri admirando nosso pequeno adormecido em meus braços. A mídia está na entrada do hospital desde que souberam que Theodore nasceu.
Por isso, nosso carro está nos fundos para não sermos vistos, queremos manter a identidade do nosso filho apenas para nossa família, ele é muito pequeno para tanta exposição.
Valentim abriu a porta colocando Theodore no bebê conforto, beijando sua cabeça, fechando a porta, sorri sentada ao lado do nosso filho, é um sonho levá-lo para casa, agora seremos os responsáveis pela vida frágil do bebê, assusta, mas não existe sensação melhor.
O caminho foi calmo, Theodore não acordou e viemos em silêncio, apenas desfrutando dessa nova etapa. Quando chegamos, meu peito foi preenchido de felicidade.
Eu – Chegamos em casa, meu amor – funguei emocionada vendo Valentim nos encarar pelo retrovisor da mesma forma. O mesmo saiu do carro me ajudando com Theodore – Ai minha casinha... Estava com saudades.
Valentim – Ansiava por esse momento, dormir naquele hospital foi desconfortável – Valentim passou noites sentado, mesmo com cama, ele achava melhor para me ajudar, por ficar perto de mim – Vamos entrar? – assenti deixando o pequeno com meu marido.
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Meu Amado Chefe
RomanceZaya dedicou a vida ao trabalho, sem histórico de relacionamentos, sempre imaginou que romances não eram para si. Valentim foi marcado por um relacionamento abusivo, que mudou por completo sua vida, depois de anos fugindo de tudo que o lembrava do o...