𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 36

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· Zaya Kock

Minha manhã está uma loucura, Valentim está na casa de campo com a empresa de vistoria e me deixou responsável pela agenda, ou seja, a simples secretária virou dona da D'Amico pelo dia inteiro, isso é muita responsabilidade, mas estou sabendo lidar bem com tudo.

Enviei um relatório com os dados do software, graças a Deus foi um sucesso, ultrapassando a média que esperávamos de retorno. Valentim, apesar de estar longe, pediu que atualizasse e mandasse sempre o que fosse importante.

Nem longe ele esquece do trabalho.

Tomei um gole do café escutando uma batida na porta, permiti que a pessoa entrasse vendo Tati, com os olhos arregalados olhando toda a sala, me fazendo rir.

Tatiana – Posso dizer que minha amiga é rica? – neguei divertida. Tati sentou fingindo choro,
enxugando uma lágrima inexistente – E como foi a vistoria?

Eu – Como está sendo – a corrigi, fechando as abas abertas no computador – Por enquanto a equipe não achou nada, está tudo conforme já sabíamos, para nosso alívio.

Tatiana – Ainda não acredito que ele colocou a casa em seu nome – sorriu apoiando os braços na mesa.

Eu – Nem eu, fico pensando se isso é loucura... Também não quero pensar negativo, estamos pensando no futuro, certo? – falei sorrindo fraco.

Tatiana – Certo, amiga – assentiu – Vocês são um casal, comprar uma casa faz parte mesmo que estejam namorando ainda, afinal, pensam em usá-la no futuro quando tiverem a família de vocês.

Eu – De qualquer forma, está feito e podemos levar isso com tranquilidade – Peguei um lápis, prendendo meu cabelo que estava caindo nos meus olhos – Está livre?

Tatiana – Fugi um pouco – sorriu inocente. Ri – Quais são os planos de hoje?

Eu – Faxina – minha casa está de cabeças para o ar, com tantas responsabilidades, ela acabou ficando para segundo plano, mas agora, tenho que arrumar antes de ser consumida pelo pó – Vai sair?

Tatiana – Vamos levar Laurinha no parque, não conseguimos levá-la antes – falou levantando, pegando uma bala na mesa, antes de sair – Se precisar estou no balcão, chefe – piscou rindo, neguei sorrindo vendo a porta bater.

Antes de voltar ao trabalho, decidi ler algumas matérias sobre o evento, Pâmela era notícia, o que não surpreende pois sua presença era um triunfo nas mãos dos jornalistas. Mas graças a Deus muitos eram sobre o sucesso do projeto, dos resultados e nossa foto.

Foi surpresa para todos capturar Valentim sem sua carranca habitual, substituída pelo sorriso. A foto ficou linda, era como se realmente mais
ninguém existisse além de nós.

"ᴜᴍ sᴏʀʀɪsᴏ ᴅᴇ ᴀᴍᴏʀ

ǫᴜᴇᴍ ɪᴍᴀɢɪɴᴀʀɪᴀ ᴏ ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴠᴀʟᴇɴᴛɪᴍ ᴅ'ᴀᴍɪᴄᴏ, ʀᴇᴄᴏɴʜᴇᴄɪᴅᴏ ᴘᴏʀ sᴜᴀs ᴇxᴘʀᴇssõᴇs ɪᴍᴜᴛáᴠᴇɪs ᴇ ɪɴᴛɪᴍɪᴅᴀᴅᴏʀᴀ, sᴏʀʀɪɴᴅᴏ ᴀᴏ ʟᴀᴅᴏ ᴅᴀ ɴᴀᴍᴏʀᴀᴅᴀ ᴢᴀʏᴀ ᴋᴏᴄᴋ.

ᴀᴏ ᴘɪsᴀʀᴇᴍ ɴᴏ ᴛᴀᴘᴇᴛᴇ ᴠᴇʀᴍᴇʟʜᴏ, ᴏ ᴄᴇᴏ ᴍᴀɴᴛᴇᴠᴇ sᴜᴀ sᴇʀɪᴇᴅᴀᴅᴇ, ᴇssᴀ ǫᴜᴇ ᴇᴍ ᴘᴏᴜᴄᴏs sᴇɢᴜɴᴅᴏs ᴍᴜᴅᴏᴜ ᴀᴏ sᴇʀ ᴅɪʀᴇᴄɪᴏɴᴀᴅᴏ ᴀ ᴍᴜʟʜᴇʀ ᴀᴏ sᴇᴜ ʟᴀᴅᴏ, ɪɢᴜᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ ᴇʟᴇɢᴀɴᴛᴇ.

ʟᴇʀ ᴍᴀɪs..."

Salvei a imagem enviando para a impressora, a imprimindo em papel fotográfico. Ficará ótimo em um porta retrato. Aos poucos quero passar as imagens para o físico, manter no digital não me transmite a mesma sensação que tocar.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora