𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 31

589 34 5
                                    

• Valentim D'Amico

Acordei sentindo meu braço dormente com o peso de Zaya sobre ele, dormindo serena com os fios bagunçados denunciando nossa noite.

Ter Zaya completamente entregue foi perfeito e viciante, principalmente sabendo que fui seu único, não que eu fosse me irritar se não fosse o primeiro, mas era bom, muito bom.

O celular dela tocou, olhei por cima do ombro vendo ser minha mãe, Zaya suspirou, abrindo os olhos confusa e nossos olhares se acharam. Seu sorriso me fez arrepiar e sorri, acariciando seu rosto, vendo a mesma fechar os olhos.

Zaya - Estava me olhando? - murmurou rouca e fingi pensar, ouvindo sua risada - Bom dia...

Eu - Bom dia - sorri ajeitando parte do cabelo que caia em seu rosto - Está bem? Com dor? - perguntei observando seu corpo nu, Zaya é a mulher mais linda que conheço, lembrar do que fizemos me faz desejar por mais.

Zaya - Estou bem, meu amor - sorriu tocando meu peito nu, a única coisa que cobria nossos corpos era um cobertor, nada mais - Era o seu celular?

Tinha esquecido completamente da ligação, já tinha parado de tocar mas conhecendo minha mãe, ligaria outra vez até Zaya atender.

Eu - O seu, minha mãe estava ligando - ela se assustou pegando rápido, eram 08h, Zaya me encarou choramingando e sorri tampando seu seio, não por querer mas porque sabia que ela poderia ficar com vergonha - Não se atrasou - a tranquilizei, cruzando os braços na cabeça.

Zaya - Já deveria estar com elas - murmurou, largando o celular, voltando para meu peito - Estou com preguiça.

Eu - Por mim ficaríamos o dia todo assim - ela assentiu beijando meu rosto, sorri tocando o seu, trazendo delicadamente para mim - Não está mesmo sentindo dor?

Zaya - O incômodo normal, meu amor - sorriu - Não se preocupe, ok? - assenti. Novamente seu telefone tocou e dessa vez ela atendeu, só não era minha mãe - Bom dia para a senhora... Estou terminando de me arrumar, mãe, não se preocupe que logo estou aí.

Prendi o riso escondendo meu rosto no vão do seu pescoço, Zaya me bateu arrepiada e ainda pude ouvir minha sogra brigando.

Zaya - Mãe, se continuar brigando comigo vai me atrasar mais ainda... Tudo bem, até mais - desligou deixando na mesinha - Nossas mães juntas estão me deixando louca.

Eu - Imagine com mais tempo de amizade, eu imagino que estamos ferrados - brinquei e ela riu, me afastando, sentando agarrada no pano.

Zaya - Preciso me arrumar em 5 minutos para sair daqui - levantou me dando total visão das costas nu, desci meu olhar lembrando de tudo e Zaya me olhou brincalhona - Não teremos o segundo round, D'Amico.

Eu - Não agora - garanti piscando para ela que negou rebolando para o banheiro, essa mulher vai acabar com meu juízo.

• Zaya Kock

Entrei no salão procurando pelas mulheres, eu não poderia ter tido noite melhor, Valentim foi carinhoso, ao mesmo tempo que perdemos o controle das nossas ações, mesmo dolorida só conseguia sorrir pelas lembranças.

Andando pelo local entrei ambas rindo com os cabelos sendo escovados, uma xícara de café, escolhendo esmaltes e fofocando.

Dona Angelina percebeu minha presença, seu sorriso aumentou e sorri vendo a mesma falar com minha mãe, acenando para que fosse até as mesmas e assim fiz, cumprimentando com um beijo na bochecha.

Eu - Desculpe a demora, peguei trânsito vindo para cá - menti. Não era convidativo falar para elas sobre nossa noite.

Angelina - Sem problemas, querida, sente-se, temos um longo caminho em direção a beleza - empinou o nariz me fazendo rir, sentando.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora