𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 71

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• Zaya D'Amico

Angelina – Ao nascer? Tenha misericórdia... Eu vou morrer de ansiedade – se abanou nervosa, ri abraçando seus ombros.

Valentim está trabalhando, tentei acompanhar o mesmo, mas fui carregada para o shopping, nossas mães quiseram comprar um presente para o bebê, só não esperavam a notícia.

Eu – A senhora consegue segurar, imagina ter uma surpresa – tentei melhorar a situação, ela choramingou pensativa, sei que jamais iria se opor a nossa decisão, eles sempre respeitam.

Jane – Minha filha, vai aguentar? – assenti, foi fácil me acostumar com a ideia, claro que fico imaginando o que será, mas fico tranquila em descobrir apenas no nascimento – Angelina, a gente precisa comprar tudo neutro.

Angelina – Sorte que tem tantas opções – elas sorriram, toda ansiedade pela notícia sumiu, e sorri negando, sabendo que vamos andar pelo shopping inteiro.

As avós babonas entraram na primeira loja do dia, meus olhos arderem ao visualizar o nosso bebê usando cada roupinha, como pode caber em algo tão pequeno e delicado?

Peguei um macacão bege, abria com botões e tanto as mãozinhas, quanto os pés, podiam se fechar tornando o macacão todo fechado.

Eu – Olha que lindo esse, mãe – mostrei, seus olhos brilharam, minha mãe fez bico pegando o body, dona Angelina se aproximou olhando – Parece pequeno demais.

Jane – Acredite, meu amor... Seu bebê cabe – sorriu emocionada, alisando minha barriga – É impossível acreditar que está grávida, filha... A mãe vai ser vovó – abraçou a roupinha contra o peito.

Angelina – Estamos felizes de participar desse momento, querida, as primeiras roupinhas do nosso neto, ou nossa neta – sorriu beijando minha barriga – Agora vamos parar antes que comece o choro sem fim, temos um enxoval para começar – bateu palmas nos fazendo rir.

Tentei colocar o body no lugar, mas meu peito se apertou e precisei colocar na cestinha, esse vai ser meu primeiro presente para o bebê.

Ainda não vou comprar muita coisas, estou de 11 semanas, temos tempo para comprar tudo, e quero fazer junto de Valentim, que ele sinta estar participando, é nosso primeiro bebê, não quero fazer nada sem ele.

Difícil foi controlar nossas mães, era só piscar para elas sumirem do meu campo de visão, e voltavam com sorrisos inocentes, dois bodys em cada mão, e a maior cara lavada.

Eu – Pelo amor de Deus, estamos com muitas peças na cestinha – arregalei os olhos, as duas avós se entre olharam sorrindo, neguei caindo na risada – Vocês são impossíveis, temos seis meses para comprar com calma.

Angelina – Olhem essas peças, querida, todas branquinhas, bege... Como podemos escolher uma e deixar outra? – pegou uma me dando, o body era branco, mas o charme vinha todo na jardineira marrom de tricô – Deixe-nos dar para o bebê, se for menina podemos colocar o lacinho combinando, olha como ficará lindo.

Eu – Estamos na primeira loja, não acham que podemos escolher alguma e olhar outras? – a minha feição implorava que aceitassem, com muito custo consegui fazer cada uma escolher no máximo dois – Que orgulho, conseguiram – brinquei saindo da loja com uma sacola, assim como elas.

Jane – Ainda acho que poderíamos ter pego a cestinha toda – falou inocente.

Eu – Dessa forma não precisaríamos comprar mais nada – brinquei tocando minha barriga, não sei vocês, mas quando a barriga fica um pouco maior, nossa vai automaticamente até ela.

Angelina – Ah mas é verdade, até nosso bebê nascer, vocês ganharão muitos presentes – se fez apontando para outra loja – Vamos nessa!

Neguei rindo, acompanhando elas que foram andando pela loja novamente selecionando o que gostaram, enquanto eu freava algumas e mandava mensagem para Valentim.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora