𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 26

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- Z a y a K o c k

Nossos dias na empresa foram cercados de olhares curiosos, alguns julgadores e outros incrédulos com toda notícia da nossa união sem nome. Foi desconfortável ouvir que eu estava com Valentim por interesse, mas não teve um dia que ele deixou de me afirmar o quanto foi real para nós.

Ainda não vi Valentim hoje, precisei revisar reuniões e marcar outras, além de arrumar minha casa que mais parecia chiqueiro, foi virando uma bola de neve com tudo que as matérias causaram.

Terminei de passar pano no apartamento e ouvi o interfone tocar, fui até o mesmo que gritava no meu ouvido, atendendo.

Rogério – Senhorita Kock, deixaram para a senhora uma caixa na portaria – o porteiro avisou, franzi o cenho. Não comprei nada – Parece ser alguma roupa, não entendo das marcas, menina.

Eu – Pode colocar no elevador, por favor? – ele concordou, desliguei procurando meu celular pelos cantos que estava perdido há quase duas horas, encontrando na sala, mas não havia nenhuma mensagem – Estranho.

Saí do apartamento indo ao elevador que ia chegar em poucos segundos, quando abriu, meus olhos se arregalaram com a logo bem nítida de uma loja cara, com certeza minha humilde carteira não teve verbas para isso.

Peguei a caixa receosa mas sorri sentindo o perfume de um certo alguém, esse sim pode comprar algo nesse preço, mas ele ficou em reunião o dia inteiro com a equipe que está responsável pelo desenvolvimento do novo software.

Entrei em casa fechando a porta com os pés e me sentei, ansiosa para descobrir qual foi a invenção da vez, agora muito mais cara e chique que um buquê, mas tão significativa quanto pois todas vieram de Valentim.

Meus olhos se arregalaram com o tecido em preto, mesmo sem tocar pude perceber que não era um simples tecido que se joga junto das outras na máquina, a não ser que tenha intenção de destruir muitas cédulas.

Meus olhos se arregalaram com o tecido em preto, mesmo sem tocar pude perceber que não era um simples tecido que se joga junto das outras na máquina, a não ser que tenha intenção de destruir muitas cédulas

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Junto tinha uma caixa de camurça preta, na própria não tinha nada escrito mas quando abri meu coração errou a batida, vendo um colar inteiro que, com certeza, custa quase meus dois rins.

Eu – Não acredito que fez isso, Valentim... – neguei pegando o envelope na lateral, nem o papel parecia ser barato. Será que eu vou sustentar tanto luxo assim?

"ᴀɴᴛᴇs ǫᴜᴇ ʀᴇᴄʟᴀᴍᴇ ᴘᴇʟᴏ ᴘʀᴇçᴏ, ғᴀçᴀ ᴠᴀʟᴇʀɪɴᴠᴇsᴛɪᴍᴇɴᴛᴏ ᴜsᴀɴᴅᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴊᴀɴᴛᴀʀ ᴄᴏᴍɪɢᴏ. ᴇsᴛᴇᴊᴀ ᴘʀᴏɴᴛᴀ às 19ʜ. ɴãᴏ sᴇ ᴀᴛʀᴀsᴇ, sᴇɴʜᴏʀɪᴛᴀ ᴋᴏᴄᴋ. ᴀss: ᴠᴀʟᴇɴᴛɪᴍ ᴅ'ᴀᴍɪᴄᴏ"

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora