• Zaya D'Amico - 12 de novembro
Nossa lua de mel foi perfeita, aproveitamos da melhor forma possível, oito dias longe de tudo e todos, consegui convencer Valentim sobre ir à Disney, me senti criança novamente.
A realidade nos alcançou e voltamos para casa essa manhã, no meu aniversário. Por isso, nem mesmo o cansaço me impediu de comemorar com quem amo. Dona Angelina preparou uma mesa para tomarmos café, viemos direito para a chácara, mais tarde vamos para casa.
Minha sogra contratou outra mulher para ficar enquanto Margaria está em casa, ela pariu faz cinco dias, uma menininha linda, chamaram de Lis, ainda não conhecemos pessoalmente mas fomos intimados a visitar mais tarde. Ela mora atrás da chácara, bem pertinho.
Angelina - Nos conte tudo, querida, como foi? Gostou da França? - perguntou servindo meu café, agradeci bebericando.
Eu - Amei conhecer, foi diferente estar a todo momento ouvindo e falando francês - peguei um pedaço de bolo, servindo Valentim que se esticou para pegar - Mas consegui conversar.
Valentim - Obrigado, meu amor - agradeceu - Nos primeiros dias, conhecemos os pontos turísticos, depois levei Zaya para ver os outros lugares que frequentava quando morava lá - o mesmo falou me passando o pão, agradeci.
Hugo - A França é realmente impressionante... Pareciam felizes nas fotos - meu pai ainda não parece acostumado com nosso casamento, às vezes percebo ele emocionado, de uma forma boa, claro.
Eu - Estamos, ainda pareço sonhar com todos os acontecimentos - admito sorrindo, é como um sonho. Minha mãe sorriu, tocando minhas mãos.
Jane - Viver um casamento é assim mesmo, a felicidade de estar com alguém que respeita o seu carinho, seus pensamentos - assentiu.
Graças a Deus vivíamos como casados, assinar os papéis foi apenas consequências, pois nem mudaria nosso dia a dia.
Aprendemos a nos respeitar, saber o limite de cada um, agradar com pequenas atitudes e se esforçar para não cair na rotina.
Não tenho reclamações quanto a nossa convivência, trabalhamos bem juntos, nosso casamento vem sendo perfeito para nós.
Saulo - Quero saber dos presentes - brincou - Soube que tem para mim - ri concordando, eu acho que exagerei na quantidade de presente, o que eu poderia fazer? Era tudo lindo.
Valentim - Zaya comprou Paris inteiro - riu, fiz careta dando um tapinha em seu ombro - Não menti, amor.
Eu - Precisava falar assim? Comprei pouco... lá tem muita bolsa linda, dona Angelina - troquei de assunto antes que me entreguem mais.
Nunca fui compulsiva, mas Paris parece pegar todo seu controle e jogar fora, perdi a noção.
Angelina - Amo bolsas, vamos visitar Paris ano que vem, meu amor? - sorriu inocente.
Saulo - Meu cartão de crédito.. - suspirou com pesar, nos fazendo rir.
Para alegria do meu sogro, comprei uma bolsa, uma não, duas, para dona Angelina, sei sobre a paixão que ela tem por bolsas.
Para minha mãe, escolhi perfumes, ela diz que soa mais chique. Tanto para meu pai, quanto o meu sogro, Valentim escolheu vinhos.
Tomamos café contando sobre nossos dias na cidade luz, foi maravilhoso relembrar, cheguei em casa querendo voltar. Passamos dias mais unidos, apenas nós dois, nada mais.
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Meu Amado Chefe
RomanceZaya dedicou a vida ao trabalho, sem histórico de relacionamentos, sempre imaginou que romances não eram para si. Valentim foi marcado por um relacionamento abusivo, que mudou por completo sua vida, depois de anos fugindo de tudo que o lembrava do o...