𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 50

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• Zaya Kock – 13h

Assim que voltei do almoço, busquei algumas inspirações de casa, Ricardo vai nos enviar um pouco das opções disponíveis, estou animada para talvez encontrar nosso lar.

Não contamos para ninguém, por enquanto o processo é demorado, vamos contar para eles quando tivermos certeza da casa escolhida, se falarmos antes, temos receio de não dar certo e criarem expectativas sem fundamento.

Estou levando café para Valentim, o mesmo já ficou horas naquela sala sem sair para andar, e posso apostar que não almoçou, tentei levar o abençoado comigo, mas estava trabalhando e achou melhor terminar.

Bati na porta ouvindo sua permissão, abri com cuidado pela bandeja, encontrando meu noivo sentado, coçando a testa parecendo cansado.

Eu – Trouxe café – sorri ganhando sua atenção – Tem alguém aqui que esqueceu de comer, e posso jurar conhecer ele – brinquei vindo até a mesa, deixando no cantinho.

Valentim – Obrigado, meu amor – agradeceu – Estou cheio de trabalho... mal consegui esticar as costas – suspirou, me aproximei do mesmo que abraçou minha cintura – Como você está? Precisa de alguma coisa?

Eu – Estou bem, procurei algumas inspirações, algumas arquitetas – contei acariciando a nuca de Valentim, que fechou os olhos recebendo o carinho – Ricardo mandou as casas?

Valentim – Ainda não, disse estar em reunião – assenti, Valentim bebericou o café, deixando a xícara no mesmo lugar – Mas acredito que ele tenha ótimas opções, sempre teve.

Eu – Ele acertou na casa do campo, confio de olhos fechados – sorri, nossa casinha está por supervisão do caseiro que Valentim contratou, achamos melhor que deixá-la sozinha.

Valentim – Eu também, meu amor – afirmou – Quando vai procurar seu vestido? Vou olhar os ternos, ou mandar fazer, ainda não decidi.

Eu – Vou sábado com nossas mães, Tati tem a rotina dela, pediu para mandar as opções pelo celular – fico feliz em saber que, mesmo longe e ocupada, ela vai me ajudar, não tenho como reclamar sobre amizades – Romero vai ajudar?

Valentim – Sim, vou convidar nossos pais, eles possuem experiência em casamentos – riu me fazendo retribuir assentindo – Temos que tirar um momento para decidir nossos padrinhos.

Essa era uma grande questão, não temos uma grande lista de amigos, e queremos colocar no altar ao nosso lado quem faz sentido.

Eu – Não temos muitas opções, meu amor, da minha parte gostaria de escolher Tati e Enzo... Ambos têm seus parceiros, facilita pelos pares – sentei no sofá, Valentim arrastou a cadeira, a colocando em minha frente.

Valentim – Da minha, apenas Romero, Analice com certeza será seu par – assenti, acaba que teremos apenas seis padrinhos, não incomoda na verdade – Temos nossos padrinhos?

Eu – Temos nossos padrinhos – rimos – Queria pedir para Laurinha entrar com as alianças, ela também poderia levar as flores – Valentim riu, me encarando óbvio – Não temos crianças – ri, sem nenhuma outra opção.

Valentim – Coitada, fará todo trabalho por não termos outra criança – fingiu secar as lágrimas de solidariedade, aproximando mais a cadeira, segurando minha cintura – Vamos preparar os convites e enviamos junto dos outros.

Eu – Está para chegar nesse sábado também, estou ansiosa para ver como ficaram – ver as coisas chegarem é uma confirmação de que, oficialmente, vamos nos casar em breve. Isso me deixa agitada, um agitado bom.

Valentim – Essa carinha de ansiosa – tocou meu rosto delicadamente, me fazendo fechar os olhos, sorrindo – Não vejo a hora de poder te chamar de senhora D'Amico, meu amor.

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