𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 59

212 11 3
                                    

Zaya D'Amico - 14:34

Como Valentim havia dito, assim que a reunião terminou, voltamos para casa e posso dizer que foi a melhor decisão. Não aguentava mais ver aquelas paredes, atender tantos telefonemas e lidar com empresários.

Decidimos entrar na piscina, nunca entramos desde que compramos nossa casa, foi a ocasião perfeita. Dora preparou uma tábua de frios para nós e meu digníssimo marido está se aventurando fazendo drinks.

Valentim - Seu Martini, senhora - me entregou entrando na piscina, agradeci dando um gole, sentindo o álcool suave dançar na garganta - Então... O que achou do meu talento? - perguntou presunçoso.

Eu - Quantos talentos você tem escondido? - brinquei dando mais um gole, entrelaçando as pernas em sua cintura, fazendo Valentim segurar, cuidando para não derrubar seu gin - Ficou muito bom, amor.

Valentim - Não tenho defeitos, tudo que faço é perfeito, meu amor - se fez, gargalhei - Isso que mereço por ser impecável - negou fingindo indignação, nos afundando um pouco, deixando que a água batesse em meu quadril.

Eu - Como é humilde - sorri abraçando seu pescoço, encostando a cabeça em seu peitoral - Estávamos precisando desse momento mais calmo.

Valentim - Assim que esse projeto terminar, teremos mais tempo, não pretendo assumir outro projeto nessa proporção - realmente, nenhum lucro vale nossa sanidade. Esse projeto se tornou maior do que imaginamos, mas saber que ajudará milhares de pessoas nos motiva - Nossas mini férias estão chegando.

Minha mãe está empolgada, mandando milhares de mesas postas para nossa ceia, dona Angelina não está longe disso. Pelo visto nossa casa vai parecer uma loja de decorações natalinas, mas não me importo, amo essa época.

Eu - Falando nisso, precisamos nos planejar, comprar o necessário, arrumar a casa - Valentim assentiu esfregando sua mandíbula no meu ombro, fechei os olhos sorrindo, sentindo a água nos rodear com calor.

Por incrível que pareça, estava na temperatura perfeita, talvez pelo aquecedor, de qualquer forma, somente isso para nos prender um bom tempo na piscina.

Valentim - Tenho que mandar alguém cuidar da jardinagem, vou aproveitar para ver hoje - falou pegando um queijo, me dando outro, agradeci com um selinho, tirando uma mecha de cabelo que caiu sobre meu rosto - Não temos decoração natalina, meu amor.

Eu - Podemos comprar - sorri empolgada - Nossas mães provavelmente vão levar alguma, mas podemos montar uma decoração para ficar na chácara mesmo, não precisamos trazer e levar todo ano.

Valentim - Pensou bem - sorriu divertido, sorri convencida empinando o nariz - Metida - riu.

Eu - Olha quem fala... Um completo convencido - me defendi molhando seus fios, agora bagunçados, fazendo meu marido cerrar os olhos, tentando parecer intimidador - Está muito sol, meu amor - fingi preocupação.

Valentim - Sendo assim... - deixou nossas taças ao lado dos frios, com uma feição travessa. Me desesperei tentando sair de seu colo, sendo impedida pelo mesmo que agarrou minhas pernas, nos afundando sem que eu pudesse ter reação.

Abri meus olhos submersa, vendo Valentim piscar cutucando meu nariz. Neguei escondendo um sorriso, selando nossos lábios antes de voltar para a superfície, tirando a água dos olhos.

Eu - Seu inconsequente - murmurei empurrando seus ombros, Valentim riu me abraçando - Sorte sua que eu te amo mesmo assim - sussurrei emburrada.

Valentim - Sorte minha, mais ainda sua porque eu também te amo - sussurrou de volta, me beijando lentamente, segurando meu rosto. Assim ficamos por longas horas.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora