𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 29

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• Zaya Kock

Estamos a caminho do restaurante, Valentim havia avisado que chegaram há pouco tempo enquanto minha mãe surtava no carro, todas as opções de sapato que trouxe tinha defeito na visão dela, meu pai, coitado... tentava não contrariar para sair ileso de dona Jana.

Optei por ser básica, comprei um conjunto na cor off with, sem dar margem de erros, assim como apostei na bolsa com tom parecido, não que eu esteja querendo impressionar alguém, dona Angelina e Sr. D'Amico me conhecem há mais de 3 anos, mas ainda sim quis me arrumar.

Hugo - Se acalme, mulher, escolha logo que o restaurante está logo ali - mandou virando na rua do restaurante, minha mãe se desesperou, enfiando um dos saltos pretos que trouxe, era um carro ou uma loja ambulante?

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Hugo - Se acalme, mulher, escolha logo que o restaurante está logo ali - mandou virando na rua do restaurante, minha mãe se desesperou, enfiando um dos saltos pretos que trouxe, era um carro ou uma loja ambulante?

Jane - Não posso estar feia, com certeza eles estão impecáveis, Hugo - bateu no ombro de meu pai, se olhando pelo espelho lateral - Eu estou bonita, filha? Seu pai não entende nada.

Eu - Está perfeita, mãe - garanti sorrindo, ela vestia um vestido preto, modelado até chegar na cintura onde soltava levemente, o busto era em corte coração, as alças do tecido bem finas, apenas para sustentação.

Até no salão minha mãe foi, seu cabelo agora está um pouco mais iluminado, com ondas e uma franja modelada, eu apenas ondulei meu cabelo e arrumei minha franja com secador.

Meu pai estava simples, com roupas sociais já que, de certa forma, o lugar pedia. Meu pai se colocou ao lado de minha mãe, entregando as chaves ao manobrista que me reconheceu, ele sorriu me cumprimentando e retribui.

Entramos juntos, a recepcionista nos atendeu, disse que esperavam por nós na mesa em que ficamos da última vez, algo mais reservado, os olhos dos meus pais brilhavam mas eles estão como se fossem acostumados com tais luxos, isso me fazia querer rir.

Meus olhos encontraram os olhos de Valentim e senti meu coração acelerar, ele vestia quase o mesmo tom da minha roupa, se vissem nós dois, diriam ter sido combinado mesmo que a gente quase não tenha se falado hoje por não termos tempo.

Dona Angelina sorriu abertamente, esperando que fossemos até eles para levantar com seu marido. Caminhei com meus pais até a mesa, Valentim sorriu me beijando brevemente, não prolongamos por estamos com nossos pais.

Valentim - Está linda, meu amor - sussurrou e respirei fundo arrepiando por inteira, ele sorriu como se não tivesse me causado nada - Boa noite, que bom que vieram - cumprimentou o casal animado atrás de mim, minha mãe nem mesmo fingiu postura, puxou Valentim o abraçando.

Jane - Boa noite, prazer em te conhecer, meu querido - olhou Valentim discretamente, mas ao me olhar, fez um joinha escondido para dar
seu consentimento e ri baixo.

Valentim - O prazer é todo meu. Senhor Kock, um prazer rever o senhor - acenou para meu pai, o homem tentou se manter sério mas não conseguiu por muito tempo, sorrindo breve já um pouco mais conformado.

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