• Zaya D'Amico
Theodore está com os avós babões, aproveitei para tomar banho e me arrumar com calma, a noite foi melhor graças a Deus, nosso filho nos acordou apenas duas vezes para mamar e pela fralda suja.
Além dos nossos pais, Romero está vindo para cá com Analice, amamos a companhia deles e mesmo com Theo pequeno, não vejo nenhum problema em tê-los em casa.
Terminei meu banho saindo enrolada, na cama tinha um vestido passado e sorri sabendo que Valentim tinha feito isso.
Me vesti fazendo uma traça lateral meio solta, está calor hoje, nem louca deixaria meu cabelo solto, está limpinho para suar.
Antes de descer, coloquei os absorventes nos seios, meu pequeno ainda não mamou, estão cheios e doloridos, difícil vai ser pegá-lo, seus avós vão querer correr com ele para longe.
Desci fazendo menção de sair para o quintal, a campainha me fez parar mudando o trajeto.
Eu – Ei... Olha quem chegou – sorri, Romero e Analice retribuíram de mãos dadas, dei espaço para eles que entraram, me cumprimentando.
Romero – Tentei falar com Valentim, mas acho que estou sendo ignorado – falou pensativo, ri fechando a porta.
Analice – Veio falando isso o caminho inteiro – negou divertida – Trouxemos presente para o Theo – me entregou uma sacola.
Eu – Obrigada, não precisavam se incomodar – sorri abrindo, morrendo de amores pelo par de sapatinhos bege – Que amor, Analice, ele não tinha ainda – mãe é bicho bobo mesmo, estou apaixonada por um sapatinho.
Romero – Essa mulher parecia louca nas lojas, nada estava bom – entregou a namorada, que o encarou entediada, preferindo ignorar – Viu? Sou menosprezado – fez drama fungando.
Analice – Parece um bebezinho – apertou suas bochechas, Romero riu dando um selinho nela – Onde está Valentim?
Eu – Lá fora com nossos pais, vão precisar lidar com avós babões se quiserem segurar o Theo, tomaram posse do meu filho – brinquei saindo com eles.
Meu pequeno continuava dormindo com dona Angelina, minha mãe babava o neto enquanto meu marido conversava com Sr. D'Amico, meu pai e observava nosso filho.
Romero – Tia Angelina, meu amor... Cheguei e quero meu sobrinho – chamou atenção dando um abraço em todos, acariciando Theodore.
Angelina – Ah não, acabei de pegá-lo – negou empinado o nariz, neguei rindo sentando com Valentim, que beijou meus lábios, repousando a mão na minha perna.
Valentim – Estão segurando ele faz minutos – lembrou a mãe, dona Angelina estalou a língua no céu da boca, mexendo as mãos – Vai demorar para conseguir segurar ele.
Analice – Ele mudou tanto, Zaya... Está grande demais, parecendo um mocinho – babou meu pequeno, fiquei toda feliz, quando falam dos nossos filhos é nosso maior elogio.
Eu – Não é? Está perdendo o rostinho de recém nascido – fiz bico choramingando, meu marido riu enlaçando minha cintura.
Jane – O cabelinho dele está mais claro, filha? – assenti, não tenho certeza, mas acho que o tom vai abrir mais, talvez fique loiro escuro.
Saulo – Valentim nasceu loirinho, quase branco, achávamos até que ele não tinha cabelo – contou rindo, imaginei Valentim careca, gargalhando.
Hugo – Também não sabemos ainda a cor dos olhos dele – por enquanto continua acinzentado, pode escurecer como pode clarear, meu pequeno ainda é novinho para definir uma cor.
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Meu Amado Chefe
RomanceZaya dedicou a vida ao trabalho, sem histórico de relacionamentos, sempre imaginou que romances não eram para si. Valentim foi marcado por um relacionamento abusivo, que mudou por completo sua vida, depois de anos fugindo de tudo que o lembrava do o...