𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 43

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• Zaya Kock

Eu - Estou bem, amor - sorri divertida, depois de dias longe de casa, finalmente pude deitar em minha cama. Valentim ajeitou a almofada três vezes, mesmo eu dizendo estar bom. Ele está me tratando como algo frágil e, de certa forma, amo esse cuidado.

Valentim - Acabou de sair do hospital, precisa estar confortável - puxou o cobertor até meus seios, beijando minha testa - Quer algo?

Eu - Que você desacelere e deitei comigo um pouco - pedi vendo ele sorrir cedendo ao meu pedido, deitando com cuidado ao meu lado. O abracei sentindo um beijo no topo da cabeça -
Estar em casa parece um sonho.

Valentim - Esperei tanto por isso - admitiu - E não pretendo sair desse quarto tão cedo - me apertou em seus braços.

Eu - Ficará sem banho, amor? - o encarei com diversão, Valentim debochou assentindo e me afastei um pouco, tampando o nariz - Percebi.

Valentim - Está dizendo que estou fedido? Eu aqui, cuidando de você, recebendo ingratidão, meu Deus - fez drama me fazendo rir.

Eu - Não acha que é muito velho para drama? - Valentim fingiu não escutar, olhando os pés para não me encarar - Tenho um filho ao invés de namorado - sorri irônica.

Valentim - Petulante - murmurou emburrado, neguei acariciando sua barba. Está um pouco maior do que antes, mas combinou, o deixou sexy - Preciso fazer a barba.

Eu - Ficou sexy assim - Valentim me olhou malicioso, mexendo na barba - Alimentei seu ego, grande erro - debochei rindo.

Valentim - Me acha sexy, não tem como voltar atrás - se fez dando de ombros, gargalhei dando um tapinha em seu peito - Quer almoçar o que? Vou pedir para Dora fazer.

Eu - Não sei, amor... Só quero comer a comida de Dora - a comida do hospital era boa, mas não se compara ao tempero de Dora.

Valentim - Vou pedir que ela surpreenda - assenti bocejando. Valentim começou um cafuné e me aconcheguei em seus braços, fechando os olhos - Descansa, amor, o médico disse que os remédios poderiam te dar sono.

Eu - Talvez eu durma um pouquinho - gestuculei, ouvindo sua risada rouca em meu ouvido, arrepiando por inteira.

Valentim não parou o cafuné, aos poucos meus olhos pesaram ainda mais, e acabei dormindo nos braços do mesmo.

Valentim D'Amico

Ajeitei Zaya ao meu lado, cobrindo melhor seu corpo, me levantando. Finalmente estamos de volta em casa, dessa vez juntos.

Desci encontrando Dora na cozinha, mexendo em duas panelas, o cheiro está maravilhoso, e me aproximei recebendo seu olhar.

Eu - O que está fazendo, Dora? - em uma das panelas tinha camarões, enquanto fritava alho e cebola na outra - Está um cheiro bom.

Dora - Vou fazer massa com camarão, sei que Zaya ama, quero comemorar sua volta - sorri, me sentando na banqueta.

Zaya fez todos se apaixonarem por seu jeito, e não poderia ser mais feliz tendo ela para mim, esses dias longe da mesma foi horrível, apesar de confirmar que não sei mais viver sem Zaya.

Dora - Onde está nossa menina? - perguntou mexendo mais os camarões, me olhando.

Eu - Dormindo, ficou sonolenta pelo remédio, bom que assim ela consegue repousar - Zaya com certeza estaria agoniada querendo agir e infelizmente não pode, ela precisa parar, nem que eu precise amarrar suas mãos na cama.

Dora - Missão complicada, mas com jeitinho conseguimos fazer ela se aquietar - sussurrou divertida. Ri assentindo - Seus pais ligaram, já foram para casa, sua mãe foi ajudar Margarida com o enxoval do bebê.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora