• Zaya Kock - 19h30
Estou em uma tremenda correria, assim que o abençoado do meu namorado entrou em casa após um dia inteiro de reunião, decidiu viajar e me levar até a casa de campo para conhecer.
Tentei convencê-lo de programar direitinho, já que não tínhamos nada preparado, mas serviu para mudar aquela cabeça? Claro que não, não tem argumento que faça Valentim desistir.
De certa forma estou animada, ainda não fui e será bom fugir um pouco dos problemas, essa semana correu tudo bem apesar de ter medos constantes. Nossa família ajudou muito e toda hora me distraíam, devo muito a eles.
Dora - Esse vestido está bom, querida? - parei de dobrar as camisas de Valentim, olhando.
Era um off white, marcado apenas no busto, o qual tinha um pequeno babado seguindo toda finalização no corte reto, solto na cintura.
Eu - Está sim, Dora, deve ficar calor amanhã - ela assentiu dobrando, Valentim foi abastecer antes de irmos, aproveitei para arrumar a mala dele, assim adiantamos - Agora dou razão aos resmungos da minha mãe, arrumar mala é um problema, principalmente para outra pessoa - brinquei. Não sei o que Valentim quer levar, só estou pegando o básico.
Dora - Ah, minha filha... Meu marido arruma o dele por obrigação, homem complicado, nada agrada - empinou o nariz, trazendo uma pilha de roupa até a cama onde estava - Mas quase tenho que refazer, não pega nada certo - ri.
Eu - Deve ser normal de homens - neguei me sentando, olhando tudo que tínhamos, parece suficiente, vamos ficar até domingo e hoje vai ser um dia perdido, apenas vamos dormir por ser tarde, nem vamos aproveitar.
Com tudo separado começamos a guardar na mesma mala, um lado meu, outro de Valentim que por sinal, ainda não havia chegado.
Peguei apenas uma rasteirinha coringa, queria algo que combinasse com tudo sem ocupar a mala inteira, para Valentim vou esperar para o mesmo decidir.
Dora - Vou preparar algo para comerem durante o caminho - falou, antes que pudesse dizer não ser preciso, Dora saiu do quarto me fazendo rir.
Neguei deixando a mala ainda aberta, decidida a escolher alguma roupa para vestir, assim não preciso me arrumar quando Valentim chegar e facilita nossa saída.
Entre tantas opções, optei por conforto, short com regata. Vamos passar horinhas no carro e tudo que puder usar ao meu favor, irei.
Deixei sobre a cama vindo tomar banho, tirei a roupa entrando no box, tomando cuidado para não molhar meu cabelo que estava limpinho e escovado, fiz de manhã para trabalhar.
Tomei um banho rápido para não gastar muito tempo e me enrolei na toalha, saindo. Já que o hidratante estava no banheiro, aproveitei para usar antes que esquecesse.
Minha pele estava ressecada e comprei um de frutas vermelhas, o cheiro é maravilhoso, além de hidratar muito, até Valentim está usando e ver um homem daquele cheirando morango é engraçado.
Coloquei um pouco nas mãos espalhando pelo corpo todo. Prendi meu cabelo para lavar meu rosto sem ter algo atrapalhando e passei tudo que precisava, finalizando com hidratante.
Valentim - Amor, onde está? - escutei sua voz vinda do quarto, lavei minhas mãos indo até o mesmo, me surpreendendo com Valentim segurando um buquê e uma sacola, sorrindo - Trouxe presentes.
Eu - O que é isso, amor? Algum dia especial e esqueci? - sorri me aproximando dele que me beijou rápido, entregando o buquê - Que lindo - cheirei as rosas encantada - Obrigada, amor.
Cada dia que passa Valentim me faz sentir ser a mulher mais sortuda desse mundo, não pelo presente, sim por suas atitudes que a cada dia me faz estar mais apaixonada por ele.
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Meu Amado Chefe
RomanceZaya dedicou a vida ao trabalho, sem histórico de relacionamentos, sempre imaginou que romances não eram para si. Valentim foi marcado por um relacionamento abusivo, que mudou por completo sua vida, depois de anos fugindo de tudo que o lembrava do o...