𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 58

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• Zaya D'Amico

Nem acredito estar comemorando um mês de casada com Valentim, um mês que fui amada, como amei, cuidada, como cuidei. Isso porque buscamos sempre estarmos juntos, um com o outro, mesmo sem nada importante.

Meu desejo era comemorar fora, mas estamos lidando com a mídia desde que descobriram o novo sistema, loucos por alguma informação e seria impossível jantarmos tranquilamente.

Por isso, preparei nosso jantar com Dora, nada muito chique como seria no restaurante, além do jantar, arrumamos o quintal com velas, um arranjo de flor e luzes. Importante é ter amor.

Valentim precisou passar na D'Amico para ver alguns papéis e assinar liberações, acabou me ajudando na surpresa, comprei um relógio que ele queria, dar presente para esse homem não é nada fácil, tem tudo.

Dora - Prontinho, menina... Quando for servir, liga uns minutinhos antes para esquentar - se existem anjos disfarçados, Dora seria um, foi minha salvação nessa loucura.

Eu - Obrigada mesmo, Dora - suspirei fazendo bico, abraçando a mesma que riu, me fazendo cafuné - Está indo para casa? Posso levar a senhora rapidinho - perguntei enxugando as mãos.

Não atrapalharia, estou pronta porque enquanto tomava banho, ela continuou os preparativos. Sem contar que está ficando tarde para deixar Dora sozinha nessas ruas.

Dora - Pego o ônibus rapidinho, não se preocupe - neguei pegando as chaves, vendo sua feição incrédula, me fazendo rir - Essa mania desses jovens de ignorar um pobre velho - murmurou negando

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Dora - Pego o ônibus rapidinho, não se preocupe - neguei pegando as chaves, vendo sua feição incrédula, me fazendo rir - Essa mania desses jovens de ignorar um pobre velho - murmurou negando.

Eu - Onde está velha, Dora? - perguntei divertida, unindo nossos braços, nos levando a garagem - Quero estar como a senhora, toda moderna, ativa...

Dora - Resultado de muito trabalho, minha filha, você é herdeira agora - falou óbvia. Gargalhei abrindo a porta para ela, entrando no carro.

Como imaginei, não demoramos nadinha, fiz questão de esperar Dora entrar para voltar. A mesa estava posta no quintal, Valentim não veria assim que entrasse em casa, teria que me procurar, essa seria a surpresa.

Agora resta esperar pelo meu marido.

Valentim D'Amico

Eu - Amor? - chamei entrando em casa. Zaya não acendeu as luzes, talvez esteja no quarto, bom que consigo passar com essa caixa sem aquela curiosa espiar - Amor, cheguei.

Me aproximei da escada, parando quando ouvi um barulho no quintal. O que essa mulher está fazendo sozinha fora de casa?

Franzi o cenho caminhando lentamente, claro que não deveria temer, afinal, estamos fazendo um mês de casados, imaginei que ela prepararia algo, apenas não sei o que.

Nunca imaginei que estar casado significaria estar feliz assim. Zaya preencheu o vazio que fizeram em meu peito, com seu jeito sutil, marcando tanto minha vida. Faria tudo novamente se fosse para tê-la em meus braços.

Meu Amado Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora