• Zaya Kock - algumas semanas depois
A procura pela nossa casa foi complicada, nem uma que vimos até agora nos tocou, pareciam simples casas, nada que fosse nosso futuro, se vocês me entendem...
Porém, Ricardo encontrou uma casa perto dos locais que frequentamos, condomínio fechado com segurança máxima e calmo, como queria, pensando em filhos futuramente.
Por isso estamos indo visitar, não custa nada e estamos sentindo que pode ser essa casa, não consegui nem mesmo dormir direito. Terminei de me arrumar, olhando no espelho, optei pela roupa mais confortável que tinha.
Vamos encontrar uma arquiteta caso seja essa nossa escolha, precisamos adiantar o máximo, nosso casamento está chegando, queremos a casa pronta para essa nova fase da nossa vida.
Desci encontrando Valentim no telefone, pelas palavras deduzi ser Ricardo, me aproximei dele que sorriu, abraçando minha cintura.
Valentim – Estamos indo, obrigado – desligou, virei olhando em seus olhos – Ricardo está no condomínio, tudo pronto?
Eu – Sim, espero que seja essa – respirei fundo – Nem consegui dormir direito esperando pela casa.
Valentim – Vamos encontrar nossa casa, amor, temos grandes chances de ser essa – sorriu se afastando, segurando minha mão – Vamos? A chave está com Ricardo.
Assenti. Viemos para a garagem, entrando no carro, Valentim deu partida fazendo o trajeto, prestei atenção para conseguir me localizar se fosse preciso voltar sozinha algum dia, não era difícil, em cada rua reconhecia algo.
Em meia hora chegamos no condomínio, logo na entrada sentimos a segurança, para abrir os portões era necessário reconhecimento facial e de retina, assim como verificar as placas.
Mas como viemos olhar a casa, Ricardo tem as papeladas com autorização para entrarmos, só então entramos vendo construções enormes.
Nossa talvez futura casa fica na terceira rua, as casas nesse percurso eram uma mais linda qui as outras, haviam pracinhas, quadra de tênis e futebol, academia, piscinas aquecidas, salão, a brinquedoteca, um mercado com padaria... Se isso não parece uma cidade, estou louca.
Estamos sem palavras, parecia outro mundo, a cada rua meus olhos triplicaram, mas nada me preparou para ver "nossa" casa.
Eu – Aquela... – apontei incrédula, Ricardo viu o carro acenando para nós, isso não pode ser... - Amor, essa casa? – arregalei os olhos surpresa.
Valentim – Essa casa _ sorriu parando o carro – Nossa casa, se você quiser, meu amor – tocou minha mão acariciando – Esqueça os valores e apenas sinta, tudo bem? Podemos comprar se tocar nosso coração.
Assenti ainda embasbacada, Valentim saiu me ajudando, agradeci segurando sua mão e meu coração acelerou quando olhei ao redor.
Parecia ter sido desenhada para nós, com uma delicadeza, unindo clássico com moderno, não tenho como explicar essa sensação boa só de olhar para essa casa.
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Meu Amado Chefe
RomanceZaya dedicou a vida ao trabalho, sem histórico de relacionamentos, sempre imaginou que romances não eram para si. Valentim foi marcado por um relacionamento abusivo, que mudou por completo sua vida, depois de anos fugindo de tudo que o lembrava do o...