Meu Amado Chefe

𝓔𝓹𝓲𝓵𝓸𝓰𝓸

• Zaya D'Amico - 5 anos depois.

O clima ameno tocava minha pele exposta, os olhinhos sapecas do meu filho procuravam no meio das árvores frutíferas o pai, que sorria se escondendo atrás da mangueira.

Nosso menino rodeou a jabuticabeira parando, seus olhinhos me encontraram e acenei breve mostrando onde Valentim estava. Theodore é astuto, abaixou engatinhando na grama, indo devagarinho até Valentim.

Meu marido procurou o mesmo, antes que ele pudesse perceber, Theodore pulou assustando Valentim, que o abraçou, rolando na grama.

Como explicar nossa vida durante esses anos? Nosso menininho cresceu, seus fios escuros já não mantêm o mesmo tom, com seis meses a cor abriu, parando em um loiro escuro.

Theo se tornou uma criança sensível, ama dar carinho e deixar as pessoas felizes, apesar das artes normais de qualquer criança.

Meu casamento não poderia estar melhor, sou amada todos os dias, assim como amo fazer o meu marido feliz, nosso amor apenas cresceu.

Cresceu e multiplicou, quando uma menininha chegou em nossas vidas para nos completar e encher nossos corações de gratidão.

Serena nasceu há 2 meses, nossa pequena foi planejada assim como o irmão. Theodore nos implorou para uma irmãzinha, já era parte dos nossos planos, mas perceber que Theo estava ansioso por companhia, aumentou o desejo.

Quando pensamos que não poderíamos amar outra pessoa na mesma intensidade que amamos nosso filho, fomos transformados quando nossa princesa chegou nos braços do pai, mostrando toda sua força e delicadeza.

Nossos filhos são nossas prioridades, fazemos de tudo para que eles conheçam o melhor da vida.

Romero e Analice tiveram uma menininha um ano mais nova que Theo, ruiva como a mãe, o que deixou Romero enlouquecido pensando na filha futuramente. Ele finalmente conseguiu seu posto de padrinho do Theo, ele e Analice, e nossa pequena tem Tatiana e Michael como padrinhos.

Theodore - Mamãe! Venha comer jabuticaba - ouvi meu garotinho gritar, levantei com minha princesa no colo, escutando sua respiração.

Eu - Vamos encontrar os meninos, amor? - fiz carinho em seus fios escuros como os meus, a pequena é completamente diferente do irmão quando nasceu, cada um com sua beleza.

Me aproximei dos meus meninos, Theodore correu abraçando minha perna com um sorriso encantador, me abaixei com cuidado beijando sua cabeça, beijando meu marido que pegou Serena, ajeitando seu vestido.

Theodore - Olha, mamãe... Peguei para a senhora, o papai disse que estavam boas - ergueu as mãos cheias de jabuticaba, fingi surpresa pegando uma.

Eu - Quantas jabuticabas, meu amor, obrigada - agradeci provando, gemi em satisfação, está docinho - Já comeu, amor?

Valentim - Comemos enquanto colhia - contou baixinho, mas alto o suficiente para nosso filho ouvir, escondendo uma risada - E essa menininha, está gostando da chácara?

Theodore - Claro que está, papai - falou óbvio, pulando para olhar a irmã, meu marido abaixou dando visão para ele, que sorriu dando um beijinho delicado na cabeça da Serena. A mesma sorriu nos fazendo retribuir - Ela sorriu para mim, mamãe.

Eu - Ela ama você, meu amor - acariciei seus fios longos, secando o suor pela brincadeira - Acho que temos uma plaquinha para colocar, será? - lembrei inocentemente, fazendo os olhinhos azulados do meu pequeno arregalarem, soltando as jabuticabas no balde.

Theodore - A plaquinha para a Serena - falou abismado, assenti animada - Vamos plantar? Precisa ser igual a minha - apontou para sua plaquinha aos pés da bananeira.