Capítulo 2

17.4K 517 29
                                    

Gabriele ¥

Eu moro aqui no morro do borel, meu pai um grande homem me criou e cuidou de mim, ele é o dono desse caralho inteiro.

Meu m.a é o joão, conheço ele desde moleca, não tenho muito o que dizer sobre meu morro, ele é bem pacífico porque meu pai que pois lei nesses filho da puta.

Ninguém ousa invadir isso aqui também, sabe que vão está perdidos assim que entrar.

Gabriele - J porra, vai demorar? - falo impaciente.

João - aquieta o fiofo ai gabi, estou quase acabando deixa eu botar meu brinco por favor. - fala pegando uma argola gigantesca.

Gabriele - vou puxar essa porra da sua orelha. - falo e ele revira os olhos. - vamo logo que meu pai está esperando a gente João, vamo.

João - ai que saco viu! Toma no teu cu. - fala saindo do quarto e eu vou logo atrás.

Gabriele - toma no cu você, você que está acostumado.

João - realmente. - fala mordendo os lábios e eu começo a rir.

Gabriele - gay. - ajeito minha arma na cintura e subo na minha XT e o J sobe na garupa, acelero com força cantando pneu.

Assim que chegamos em frente a boca estaciono a moto e eu e J descemos.

João - vou esperar aqui fora. - concordo com a cabeça, e vou entrando na boca avistando o juquinha.

Gabriele - ae Juquinha, viu meu pai?

Juquinha - eae dona, o chefia tá vendo as drogas novas que chegaram. - olho ele sem entender. - da rocinha nega.

Gabriele - pode pá, termina teu trabalho ae. - vou até a sala especializada para isso e vejo meu velho dando uma tragada. - pai.

Ronaldo - Gabriele, porque essa demora toda porra? Pensei que tinha acontecido alguma coisa.

Gabriele - então porque me chamou?

Ronaldo - eu conversei com o dono da rocinha, ele disse que me mandaria uma unidade da droga de lá.

Gabriele - e o que ele quer em troca? - levanto uma sombrancelha.

Ronaldo - uma daqui, disse que se gostasse iríamos ficar trocando drogas, isso é bom, porque as drogas dele são bem mais forte que a nossa, mas não que a nossa seja fraca.

Gabriele - já tô vendo merda nessa porra, tá vendo? Tô até me arrepiando olha. - mostro pra ele que rir de mim. - colfoi velho.

Ronaldo - vai ou não?

Gabriele - vou, é pra hoje? - ele concorda. - vou passar a noite fora viu.

Ronaldo - você sempre passa, esquece que tem casa. - dou um beijo na bochecha dele. - se alguem mexer com vocês lá me avisa.

Gabriele - relaxa meu velho, você conhece a filha que tem, ninguém segura esse trem quando está braba, te amo.

Ronaldo - também te amo querida, vai lá. - saio da boca vendo o J fumando um cigarro.

Gabriele - hummm, pra quem disse que ia parar de fumar né. - falo cruzando os braços.

João - vou falar que nem a maioria desses machos escrotos "a carne é fraca." - começamos a rir.

Gabriele - carne fraca é meu pau, é falta de vergonha na cara mesmo.

João - mas eai, o que o pai queria? - me apoio na XT e explico tudo pra ele que pula animado. - aaaai morro da rocinhaaa sua puta, estou animadinha. - fala fazendo uma dancinha escrota.

Gabriele - claro fi, vamos samba na cara das invejosas de lá. - falo fazendo a mesma dancinha que ele.

BlindadaOnde histórias criam vida. Descubra agora