Capítulo 26

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3 dias depois..

Descobrimos que o cara que o Mat bateu não era ninguém de importante para o chefe.

E pelo que parece, ele fez isso porque quer guerra com a rocinha, quando Mat descobriu isso ficou muito puto.

E eu e meu pai brigamos, motivos? Vou citar um, meu pai brigou comigo porque ele achou que eu arranjei briga com o chefe.

João - ai que calor, o que temos pra comer hoje? - fala passando a mão pela minha cintura.

Gabrielle - pão, e ovo. - digo seca e ele frazi a testa.

João - nossa, só isso?

Gabrielle - faz comida então, eu que não me levanto pra fazer nada. - ele revira os olhos.

João - af, você tá muito chata Gabrielle, deus que me livre.

Gabrielle - só porque eu não quis fazer a porra de uma comida eu sou chata? Olha, graças a deus, deus fez você com mãos e pernas.

João - tchau pra tu baranga. - ele se levanta e põe o celular na cintura e sai.

Suspiro fundo sentindo meus olhos arderem e lagrimejarem.

Gabrielle - ai que porra.

Ouço a companhia tocar e seco minhas lágrimas, vou até a porta e abro vendo Mat com uma caixa de bombom.

Gabrielle - Mat, o que está fazendo aqui?

Mat - posso entrar? - diz ignorando totalmente minha pergunta, me afasto dando espaço para ele entrar.

Gabrielle - vamos para meu quarto. - ele concorda e entramos no meu quarto.

Me jogo na cama de barriga pra cima e ele põe a caixa de bombom em cima da cômoda e se deita ao meu lado me olhando.

Ele tira uns fios de cabelo que estava grudado na minha testa, ele fica me encarando e solto um sorriso.

Gabrielle - que foi? Tá me encarando do nada.

Mat - você é muito bonita gabrielle. - ele alisa minha barriga fazendo movimentos circulares ao redor do meu umbigo.

Gabrielle - nem vem que eu não vou transar contigo.

Mat - porque tá achando que eu vim aqui pra transar com você?

Gabrielle - sei lá, só acho.

Mat - eu vim porque senti sua falta. - eu levanto uma sombrancelha. - o que? Eu sou humano também, também sinto falta pô.

Gabrielle - eu nem falei nada ainda.

Mat - vim também porque foi culpa minha de você e seu pai ter brigado. - eu me viro para ele e ele põe sua mão encima da minha cintura. - não quero te ver mal por culpa minha gabi.. - diz meio baixo.

Gabrielle - mat.. Não foi sua culpa tá? Está tudo bem. Ele me dá um beijo na testa e me abraça.

Mat - se quiser, pode chorar, porque sei que não tá fácil pra você. - sinto minha garganta e olhos arderem.

Gabrielle - não sei porque eu estou tão emocional, não sou assim, talvez seja porque estou nos meus dias. - sorrio.. Mas logo não consigo o manter por muito tempo e me permito chorar.

BlindadaOnde histórias criam vida. Descubra agora