Capítulo 47

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Angela - ai, vamos naquela ali também. - fala puxando meu braço que já estava cheio de compras.

Gabrielle - Angela, pela amor de deus, vamos fazer uma pausa. - digo cansada.

João - vocês podem continuar sem mim, meus pés não aguentam mais.

Angela - parem de drama gente. - revira os olhos.

Gabrielle - drama o caralho, a gente já foi em 20 lojas porra. - falo nervosa.

João - vamos dar uma tregua Angela, ninguém tem sua energia de quenga não. - ela rir.

Angela - quenga é tu filhote de urubu. - a gente rir. - te amo.

João - e quem não ama? - ela abaixa o olhar. - também te amo. - ela sorri.

Gabrielle - as vezes acho que ele é convencido demais. - reviro os olhos.

Nós três concordamos de ir comer alguma coisa, a Angela tava tão animada com as compras que nem comemos antes.

Cada um comeu seu pedaço de pizza e formos embora, vou pilotando pra Rocinha, eles abre ao ver a placa do carro e eu entro, coisa estranha, a barreira tava com mais caras na frente.

Olho ao redor e percebo que tinha mais pessoa andando armada por ai, como se não quisesse perder nada.

Estaciono o carro na frente da casa do Matheus e eu e o J ajudamos a Angela a pegar as coisas para dentro.

Ao abrir a porta me deparo com Matheus, VT, Vini e meu pai conversando, eles ao perceber minha presença param de conversar.

Gabrielle - oi amor. - boto as compras com cuidado no cantinho e dou um beijo no matheus. - oi seus lindos. - abraço meu pai, VT e vini.

Mat - pensei que ia demorar mais.

Ronaldo - oi filha, como foi as compras?

Gabrielle - bem casativo pai, a Angela quase matou meus pés e do J. - eles rir. - vão lá pra cima Angela e J, que eu já vou.

Angela - tá bem. - ela manda um beijinho no ar para o Vini que manda outro e um coração pra ela.

João - como é bom ser apaixonado. - fala indo para o quarto da Angela, me sento numa poltrona e eles me olham.

Gabrielle - não sou nenhuma burra, me contem o que tá havendo. - eles se entre olham.

VT - viajou? - dá um sorriso e eu reviro os olhos.

Gabrielle - olha, parem de me fazer de trouxa, eu odeio isso, o morro tá com mais movimentos e a barreira tá com mais reforços, além de que as coisas com o chefe anda muito quieto. - olho para cada um avaliando suas expressões.

Ronaldo - tá bem. - matheus olha para ele. - ela não é uma criancinha ou uma mulher que precisa ser protegida, ela é forte.

Mat - gabi... O chefe tá pretendendo invadir o morro. - franzo a testa.

Gabrielle - o que?

Mat - e ele tá com reforços dos PM, tudo para conseguir minha cabeça. - olho espantada para eles.

Gabrielle - esses filhos da puta...

VT - eles tem armamentos novos, vapores novos, coletes potentes, além de que também tão recebendo ajuda da polícia por trás dos panos.

Vini - por você, e pela Angela, estou pretendendo me aliar nessa guerra.

Gabrielle - mesmo juntando os três morro, eles tem os PM com eles.

Ronaldo - a gente dá um jeito, nós sempre dá não é? - ele põe a mão na minha cabeça acariciando e eu concordo triste.

Gabrielle - vai haver tantas vítimas... - falo desamparada.

Mat - você não vai participar, gabi.

Gabrielle - como? Claro que eu vou porra, minha família vai tá lutando e eu apenas descansando? Eu não treinei como atirar atoa não matheus.

Mat - eu não quero que se envolva, me obedeça. - sorrio ironicamente.

Gabrielle - obedecer? Lembra da última vez que tentou me dar ordem? - olho feio para ele. - e eu quero me envolver, isso não é escolha sua, é minha.

BlindadaOnde histórias criam vida. Descubra agora