Acordo com a claridade do sol sob minha face, me levanto olhando ao redor lembrando o quão foi louco a noite.
Vejo J e Angela dormindo juntinhos e sorrio, me levanto e escovo meus dentes, ponho uma outra roupa e pego dinheiro.
Saio e vou andando até a padaria e vejo o Mat com uma sacola de pão na mão.
Gabrielle - bom dia. - digo dando um sorriso.
Mat - bom dia, ontem rolou invasão no morro, nem me preocupei com vocês lá, sei que tu é barra pesada.
Gabrielle - claro pô, ninguém peita a mãe aqui não. - ele rir. - tá me tirando?
Mat - nem ouso, vem cá coisa linda. - ele dá um beijo na minha testa. - eu estava com saudades de tu morena.
Gabrielle - para que se não eu perco a postura.
Mat - eu já perdi a postura a mo tempão contigo porra.
Gabrielle - a tá bom. - falo desconfianda e ele rir com negando com a cabeça.
Mat - tava indo comprar pão?
Gabrielle - exatamente.
Mat - vamos que eu te acompanho. - sorrio concordando, nos damos as mãos e vamos seguindo até a padaria.
Eu percebia olhares de relance do povinho que estava na rua, mas eles nem ousavam encarar diretamente, por medo do Mat.
27 minutos depois..
Dou mais uma mordida no pão e dou gole do suco de maracujá.
Julia - mulher, ai a mulher dele chegou em mim e disse "sua vagabunda, você não sabia que ele tinha namorada não?" eu fiquei indignada, nem sou vagabunda.
Gabrielle - que loucura juh, muito filho da putagem na moral.
Mat - os perrengue que minha véia passou por lá foi dose. - disse querendo rir.
Julia - menina, eu olhei bem pra cara dela e disse que eu não sabia que ele tinha mulher já que ele não me disse, nem queria saber também. - dar de ombros.
Gabrielle - mulher assim é tudo puta, quer brigar com amante mas não quer brigar com o cara, ainda fica passando a mão na cabeça dele e dando a razão pra ele. - ela concorda.
Julia - olha, eu só não puxei aquele cabelo todo quebrado porque não queria me ingualar a ela.
Mat - porque não falou comigo? A gente resolvia lá mesmo.
Julia - era mais fácil você comer ela do que resolver meu problema. - eu gargalho e Mat revira os olhos. - desculpa meu filho, mamãe te ama de paixão, mas quando tem mulher no meio, ou você come ou você come.
Gabrielle - os dois são iguais. - falo tentando acalmar os risos.
Mat - rir mais gabrielle, e mãe, sou assim não, nem parece que conhece o filho que tem.
Julia - se eu não te conhecesse tão bem, diria que você não come nenhuma buceta que vê pela frente. - fala rindo.
Gabrielle - parece ser muito a cara dele mesmo. - olho para ele que desvia o olhar.
Mat - tenho até medo de encarar, olhar sinistro é esse.
Julia - ai meu deus, vou no salão agora gente, marquei com a mulher pra fazer as unhas as 12:00.
Gabrielle - tá bom juh, vai lá e peça pra ela arrasa na unha.
Julia - vou mesmo, se não fizer isso, eu nem pego.
Mat - pior que isso já aconteceu, a mulher não fez do jeito que a dona julia queria, minha mãe nem pagou, eu que paguei.
Gabrielle - vou seguir a juh para mais dicas. - ela rir e dá um beijinho no ombro.
Julia - juízo ai meu povo. - ela dá um beijo na testa do Mat e na minha e sai.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Blindada
FanfictionEla: uma mulher dona de si que não aceita de jeito nenhum homem mandar nela. Ele: adora por lei e mandar nos outros, odeia ser desobedecido. Sendo tão diferente um do outro, será que eles vão se dar bem? ou será que esses dois vão se odiar ao ponto...