Capítulo 35

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Acordo com a claridade do sol sob minha face, me levanto olhando ao redor lembrando o quão foi louco a noite.

Vejo J e Angela dormindo juntinhos e sorrio, me levanto e escovo meus dentes, ponho uma outra roupa e pego dinheiro.

Saio e vou andando até a padaria e vejo o Mat com uma sacola de pão na mão.

Gabrielle - bom dia. - digo dando um sorriso.

Mat - bom dia, ontem rolou invasão no morro, nem me preocupei com vocês lá, sei que tu é barra pesada.

Gabrielle - claro pô, ninguém peita a mãe aqui não. - ele rir. - tá me tirando?

Mat - nem ouso, vem cá coisa linda. - ele dá um beijo na minha testa. - eu estava com saudades de tu morena.

Gabrielle - para que se não eu perco a postura.

Mat - eu já perdi a postura a mo tempão contigo porra.

Gabrielle - a tá bom. - falo desconfianda e ele rir com negando com a cabeça.

Mat - tava indo comprar pão?

Gabrielle - exatamente.

Mat - vamos que eu te acompanho. - sorrio concordando, nos damos as mãos e vamos seguindo até a padaria.

Eu percebia olhares de relance do povinho que estava na rua, mas eles nem ousavam encarar diretamente, por medo do Mat.

27 minutos depois..

Dou mais uma mordida no pão e dou gole do suco de maracujá.

Julia - mulher, ai a mulher dele chegou em mim e disse "sua vagabunda, você não sabia que ele tinha namorada não?" eu fiquei indignada, nem sou vagabunda.

Gabrielle - que loucura juh, muito filho da putagem na moral.

Mat - os perrengue que minha véia passou por lá foi dose. - disse querendo rir.

Julia - menina, eu olhei bem pra cara dela e disse que eu não sabia que ele tinha mulher já que ele não me disse, nem queria saber também. - dar de ombros.

Gabrielle - mulher assim é tudo puta, quer brigar com amante mas não quer brigar com o cara, ainda fica passando a mão na cabeça dele e dando a razão pra ele. - ela concorda.

Julia - olha, eu só não puxei aquele cabelo todo quebrado porque não queria me ingualar a ela.

Mat - porque não falou comigo? A gente resolvia lá mesmo.

Julia - era mais fácil você comer ela do que resolver meu problema. - eu gargalho e Mat revira os olhos. - desculpa meu filho, mamãe te ama de paixão, mas quando tem mulher no meio, ou você come ou você come.

Gabrielle - os dois são iguais. - falo tentando acalmar os risos.

Mat - rir mais gabrielle, e mãe, sou assim não, nem parece que conhece o filho que tem.

Julia - se eu não te conhecesse tão bem, diria que você não come nenhuma buceta que vê pela frente. - fala rindo.

Gabrielle - parece ser muito a cara dele mesmo. - olho para ele que desvia o olhar.

Mat - tenho até medo de encarar, olhar sinistro é esse.

Julia - ai meu deus, vou no salão agora gente, marquei com a mulher pra fazer as unhas as 12:00.

Gabrielle - tá bom juh, vai lá e peça pra ela arrasa na unha.

Julia - vou mesmo, se não fizer isso, eu nem pego.

Mat - pior que isso já aconteceu, a mulher não fez do jeito que a dona julia queria, minha mãe nem pagou, eu que paguei.

Gabrielle - vou seguir a juh para mais dicas. - ela rir e dá um beijinho no ombro.

Julia - juízo ai meu povo. - ela dá um beijo na testa do Mat e na minha e sai.

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