Capítulo 7

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Gabriele - é mesmo? - olho para ele que sorria. - espero que tenha sido coisas agradáveis.

VT - conheço você muito pouco pra falar coisas ruins.

Gabriele - mas o suficiente pra dizer que minha pegada é boa, né não?

Angela - meu deus, victor! - ela dá um tapa no braço do VT e a gente rir.

Mat - se pegaram é?

Gabriele - sim, mas um sem noção fez o favor de estragar tudo. - VT ri de lado negando com a cabeça.

Angela - quem?

Gabriele - nem te conto meu amor. - me sento do lado da Angela.

Mat - tá nessa vida desde quando?

Gabriele - pô cara, eu tô desde os meus 15 anos, eu era e sou o braço direito do meu pai lá no morro.

Angela - caralho, e segura uma arma de boa? - concordo. - nossa mano, eu seguro uma arma minhas mãos chega treme saporra é muito pesada! - fala indignada.

VT - hoje vai ter baile gabi, tu vem?

Gabriele - porra claro né, se tem baile eu tô por dentro.

Mat - quer que eu passe na sua casa?

Angela - oxi, mat tá afim da gabi?

Mat - querer pegar alguem é estar afim? Então eu tô muito afim.

Gabriele - eu sou peixe novo aqui mas não sou fácil de pesca não. - VT e Angela gargalham.

VT - pela primeira vez você foi rejeitado mat, como se sente?

Mat - no final do dia vai tá na minha cama, provavelmente.

Gabriele - aqui no seu morro só tem vapor babaca né? Eu bati em um lá na barreira.

Angela - porque?

Gabriele - ele quis mandar em mim e ainda quis me bater. - Angela olha para o Mat que me olha com raiva.

Mat - quem foi o filho da puta?

Gabriele - bem... Eu não sei o nome dele, mas os que estavam lá deve saber.

Mat - VT já sabe o que fazer, vamos. - ele e o VT sai e eu olho a Angela sem entender.

Angela - é que você é de outro morro, e se seu pai descobrir isso não vai ser legal pro morro da Rocinha e pro morro do Borel.

Gabriele - isso é verdade, mas ele já levou umas boas surras minhas, o que será que eles vão fazer com ele?

Angela - só espero que seja leve, o Mat não é uma pessoa que se pode brincar gabi, ele é uma pessoa aterrorizante.

Gabriele - porque está me falando isso?

Angela - porque eu vi que você também não é fácil, só não quero que dê ruim pra você depois.

Gabriele - eu não sou uma mulher fraca que precisa ser protegida, eu fui criada e ensinada na base da força e porrada, não vai ser o Mat que vai mudar minha natureza. - ficamos em silêncio por alguns instantes.

Mas logo o silêncio é quebrado após vermos um cara tentando dá grau e falhando miserávelmente.

O cara caiu de tal maneira, que ralou tudo, joelho, braços, pernas.

Gabriele - isso que dá em tentar se amostrar. - falo gargalhando com a Angela.

Angela - bem feito.

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