Gabriele - é mesmo? - olho para ele que sorria. - espero que tenha sido coisas agradáveis.
VT - conheço você muito pouco pra falar coisas ruins.
Gabriele - mas o suficiente pra dizer que minha pegada é boa, né não?
Angela - meu deus, victor! - ela dá um tapa no braço do VT e a gente rir.
Mat - se pegaram é?
Gabriele - sim, mas um sem noção fez o favor de estragar tudo. - VT ri de lado negando com a cabeça.
Angela - quem?
Gabriele - nem te conto meu amor. - me sento do lado da Angela.
Mat - tá nessa vida desde quando?
Gabriele - pô cara, eu tô desde os meus 15 anos, eu era e sou o braço direito do meu pai lá no morro.
Angela - caralho, e segura uma arma de boa? - concordo. - nossa mano, eu seguro uma arma minhas mãos chega treme saporra é muito pesada! - fala indignada.
VT - hoje vai ter baile gabi, tu vem?
Gabriele - porra claro né, se tem baile eu tô por dentro.
Mat - quer que eu passe na sua casa?
Angela - oxi, mat tá afim da gabi?
Mat - querer pegar alguem é estar afim? Então eu tô muito afim.
Gabriele - eu sou peixe novo aqui mas não sou fácil de pesca não. - VT e Angela gargalham.
VT - pela primeira vez você foi rejeitado mat, como se sente?
Mat - no final do dia vai tá na minha cama, provavelmente.
Gabriele - aqui no seu morro só tem vapor babaca né? Eu bati em um lá na barreira.
Angela - porque?
Gabriele - ele quis mandar em mim e ainda quis me bater. - Angela olha para o Mat que me olha com raiva.
Mat - quem foi o filho da puta?
Gabriele - bem... Eu não sei o nome dele, mas os que estavam lá deve saber.
Mat - VT já sabe o que fazer, vamos. - ele e o VT sai e eu olho a Angela sem entender.
Angela - é que você é de outro morro, e se seu pai descobrir isso não vai ser legal pro morro da Rocinha e pro morro do Borel.
Gabriele - isso é verdade, mas ele já levou umas boas surras minhas, o que será que eles vão fazer com ele?
Angela - só espero que seja leve, o Mat não é uma pessoa que se pode brincar gabi, ele é uma pessoa aterrorizante.
Gabriele - porque está me falando isso?
Angela - porque eu vi que você também não é fácil, só não quero que dê ruim pra você depois.
Gabriele - eu não sou uma mulher fraca que precisa ser protegida, eu fui criada e ensinada na base da força e porrada, não vai ser o Mat que vai mudar minha natureza. - ficamos em silêncio por alguns instantes.
Mas logo o silêncio é quebrado após vermos um cara tentando dá grau e falhando miserávelmente.
O cara caiu de tal maneira, que ralou tudo, joelho, braços, pernas.
Gabriele - isso que dá em tentar se amostrar. - falo gargalhando com a Angela.
Angela - bem feito.
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Blindada
FanfictionEla: uma mulher dona de si que não aceita de jeito nenhum homem mandar nela. Ele: adora por lei e mandar nos outros, odeia ser desobedecido. Sendo tão diferente um do outro, será que eles vão se dar bem? ou será que esses dois vão se odiar ao ponto...