Capítulo 15

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Mat on.

Ela sai dali, com dificuldade me levanto respirando fundo.

Mat - filha duma puta! Ela vai me pagar. - soco o balcão e um senhor chega.

Dono - perdão por tudo! Por favor não me mate. - implora, suspiro passando a mão pelos meus cabelos.

Mat - a desgraça ainda levou a coca que eu paguei.. - sorrio.

Dono - perdão?

Mat - nada. - pego meu radinho.

Radinho On.

VT - caralho Mat, porque deu um tapa nela mano? Tá maluco?

Mat - para de caô, ela me meteu o vrau também porra.

VT - vacilo menor.

Mat - que se foda, vem me buscar de carro.

VT - hmm beleza.

Radinho Off.

Depois de uns minutos VT chega com o carro, entro e vejo a cara de cu dele.

Mat - para de palhaçada Victor.

VT - mano, tu bateu na mina cara, já não disse pra você parar com essa porra de bater nas mulheres?

Mat - eu faço o que eu quero Victor, sou o dono desse morro porra, e enquanto ela estiver nesse morro ela vai ter que me obedecer. - vejo ele revirar os olhos e faço o mesmo.

Chegamos em casa, Victor me deixa e vai fazer as coisas dele, entro sentindo um aroma doce e pego minha arma cautelosamente.

Vou andando de mansinho até a cozinha e aponto minha arma para a pessoa.

Julia - que porra?! - fala com a mão no peito. - é você, abaixa isso seu filho da puta.

Mat - mãe? Que faz aqui? Pensei que estava na espanha. - abaixo minha arma indo em direção nela dando um beijo em sua testa.

Julia - falou certo meu amor, pensou, vim aqui porque senti muitas saudades do meu bebê. - aperta minha bochecha. - além de que o aniversário de morte do seu pai está chegando né. - concordo.

Mat - o que está fazendo?

Julia - chá de erva doce, achei um par de brincos no seu banheiro. - fala me olhando.

Mat - ô mãe, já disse pra senhora não entrar no meu quarto pô, mo zuada velho. - ela rir.

Julia - para de fogo matheus, quem é a dona dos brincos?

Mat - dependendo do brinco deve ser uma puta. - ela revira os olhos.

Julia - nenhuma mulher decente entrou nessa casa desde que fui embora?

Mat - hmmm, teve. - ela me olha animada.

Julia - quem? - ponho o chá na xícara e boto um de meus braços aponhado em seu ombro. - para de mistério.

Mat - ela mora nessa rua. - conto tudo pra ela menos que eu bati nela.

Julia - estou louca pra conhecer! - ela pega sua bolsa.

Mat - vai aonde minha velha?

Julia - conhecer-lá. - reviro os olhos.

BlindadaOnde histórias criam vida. Descubra agora