Capítulo 25

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Sinto duas pessoas me segurando pelo braço e me viro.

Mat - ME SOLTA GABRIELLE E VT, EU VOU DAR NA CARA DESSE DESGRAÇADO. - VT me segura com mais força me tirando dali.

Ele me leva para um lugar mais reservado, soco a parede e me sento no sofá que tem aqui.

A Gabrielle agacha na minha frente e põe as duas mãos no meu rosto e me olha.

Gabrielle - calma Mat, fica calmo. - fala docemente me fazendo acalmar.

VT - o que deu menor? - fala com as mãos na cintura.

Mat - aquele corno ousou falar da minha mãe VT, e tu sabe como o bagulho fica sinistro quando o assunto é minha velha.

Gabrielle - Mat olha pra mim. - desvio o olhar. - nos meus olhos Mat. - olho para ela. - você tem que ter cuidado, não sabemos quem é o aliado daquele cara.

Mat - que se foda os aliados dele. - ela se levanta e me olha dando um sorriso irônico.

Gabrielle - dá pra você entender a porra da situação? Não é só você que vai está em risco não Mat. - ela suspira. - a Angela, VT e até eu se brincar, então se controla porra, porque depois a gente que tem que segurar seus perrengue.

Mat - eu sei porra, mas tu viu como minha mãe é, ela é uma mulher incrível pra caralho, não merece que esses pau no cu fala assim dela.

Gabrielle - eu vi Mat, a juh é uma pessoa maravilhosa, mas, aqui é como se fosse o território inimigo, não sabemos quem está por nós e quem não está, então, pensa nos seus irmãos que está aqui com você.

Eu suspiro passando a mão na cara e olhando pro lado, logo Angela entra acompanhada do Vini.

Angela - o que houve gente? - diz com uma expressão de preocupação.

Gabrielle - vamos deixar isso pra lá.. Ainda tem o discurso do chefe.

Angela - chefe?

VT - é o cara mais foda daqui, ninguém ousa invadir o morro dele, e muito menos tramar contra ele, o cara é ruim de verdade, mas só quando quer.

Gabrielle On.

Depois que as coisas se acalmaram a gente sai, e o chefe sobe no palco com uma taça de vinho na mão, ele é dono do morro da maré.

Podemos dizer que o morro do meu pai, do Mat e do Vini, podem ser sim comparados com o da maré.

Mas os armamentos e o consumo de drogas da maré são bastantes.

Chefe - eu espero que essa porra de reunião tenha servido para bastantes alianças, no meu morro as coisas tão bem tranquilas, cadê vocês seus pau no cu pra invadir e deixar animado? - ele rir. - e eu espero que tenham criado bastante inimigos também... Mas só que, hoje vi que bateram num menino que considero meu filho... Essa pessoa vai pagar caro, que essa noite seja divertida para todos.

Ele fala olhando fixamente para Mat que não tirava o olho dele, logo ele da um sorriso.

Todo mundo grita, ele desce do palco, Angela vem até a mim sussurrando.

Angela - gabi.. Estou ficando com medo.

Gabrielle - calma... - pego na sua mão que estava tremendo.

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