Continuação (HARUM)

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Samuel M voltou para o trabalho onde foi inquirido insistentemente pelo amigo Frédéric.

— Gostaram de mim, Frédéric. O próprio senhor Fin disse isto. — comentou sorridente Samuel M. Frédéric, indiferente, perguntara quem seria o tal senhor Fin. — Acredito que um dos gerentes da loja.

— Meus parabéns. Mas vamos esperar, não é! Vai que estejam lhe pregando uma peça.

E Frédéric se afastou, cuidando dos seus afazeres.

A revista, dada pelo senhor Fin, se tornara o livro de cabeceira de Samuel M. Acordava com ela nas mãos, apreciando cada página, conhecendo, então, as pessoas responsáveis por mantê-la como uma das melhores do ramo, detalhe para Emilio Harum que, pelo folhear das páginas, ainda era, apesar de morto há quase cem anos, um homem com forte influência, foi o que pôde perceber nos epitáfios presentes quase em todas as páginas do livro que davam referência ao bem-amado senhor Harum.

"Senhor Harum! É este o homem a quem devo me espelhar", balbuciou Samuel M, com a revista nas mãos.

Frédéric Carlton estava mesmo cismado por ainda não ter sido chamado ao terceiro andar do edifício. O que estava acontecendo? Era um dos melhores vendedores. Melhor, até mesmo, que Samuel M a quem adquiriu certa emulação. Amigos próximos diziam para que ele tivesse fé. E Frédéric teve fé, esperou mesmo ser chamado, mas dias se passaram e isto não aconteceu, o que frustrou bastante o amigo de Samuel M.

Continua...

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