Capítulo 59

250 26 51
                                    

Nota¹,²: este capítulo faz referência ao capítulo 27. Eu recomendo que releia então volte para esse para melhor ambientação. Também menciona um episódio relatado no capítulo 1, então se você desejar retorne. Boa leitura 😘🥰

O cheiro doce, floral impregnava o quarto de Helena

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O cheiro doce, floral impregnava o quarto de Helena. Pudera, ela demorou um bom tempo no banho. Havia muito em sua mente aquele dia, estava cansada, pensativa, por essa razão escolheu demorar-se na água, cuidar um pouco mais do externo e aproveitar aquele tempo para reorganizar seus pensamentos. Não chegou a nenhuma conclusão útil. Ela verdadeiramente se questionava sobre Aaron.

O homem quase foi parte da família. E se pensasse bem ainda deveria fazer. Não acreditava que o relacionamento entre Rebeca e ele fosse conveniente, pelo contrário, párias não ganhavam nada em um relacionamento. Decerto havia mais entre Lorenzo e ele. Nunca chegou a considerar uma amizade, ou algo do gênero, ainda descartava a possibilidade, mas a questão era: como o laço entre eles foi cortado? A morte de um ente amado deveria unir uma família, não afastar.

Acabara de ouvir a voz do marido do outro lado da porta de ligação perguntando se ela já estava desocupada. Ajeitava os cabelos quando ele bateu à porta pela segunda vez e pediu para entrar

Assim que adentrou o castelo, finalizando todas as atividades do dia perguntou sobre o marido, Bather logo respondeu que ele não saiu do último andar durante toda a tarde e pediu o jantar ser servido no quarto dela.

— Boa noite, meu amor. — atravessou o quarto até a penteadeira onde ela terminava de pentear os fios castanhos. Ela não virou para ele, mas pôde ver o sorriso confortável em seus lábios, especialmente quando ele lhe tomou a escova. — Como se sente? Através do espelho: ele usava calças folgadas assim como a camisa de mangas longas, com pequenos cordões na área do peitoral, as quais estavam frouxas e desatadas. O cabelo negro estava ainda mais escuro devido a banho recém-tomado.

— Poderia estar mais cansada. — admitiu após um rápido suspiro. — Eu disse que poderia entrar, — ele parou logo atrás dela — mas eu não terminei. Devo continuar como estou ou vestir algo mais formal? — Apontou para a camisola — especificamente de algodão cru. Era usada quando ainda estava solteira, não era exatamente bonita, mas ele havia reclamado do seu adorável cetim e seda. Neste caso teria piedade. Sabia que permaneceriam a sós ou ele não teria pedido o jantar no quarto, por isso escolheu uma roupa mais confortável.

— Suas vestimentas não importam. — curvou-se sobre ela apenas para alcançar um laço de seda com longas fitas. Ela o viu grudar o adereço em seu próprio cabelo enquanto gentilmente tomava a escova de suas mãos e a deslizava sobre poucos embaraços restantes.

— Chegou uma carta para você.— soltou despreocupadamente aproveitando a suave massagem em seu couro cabeludo. Ele escovava seus cabelos com mais suavidade que ela mesmo.

— Amanhã vou abri-la.— entregou a escova a ela, em seguida prendeu a presilha logo atrás da cabeça. Helena soltou um pequeno riso quando notou como o tecido ficou torto. Ela ergueu as mãos para ajeitar, porém, ele deu uma pequena batida. — Agradeço a sua ajuda, mas está torto, além disso, não ficará bom quando meu cabelo secar.

Caminhos de ReisOnde histórias criam vida. Descubra agora