Epílogo

293 23 56
                                    

"Porque eu sei os planos que tenho para vocês, diz o SENHOR. "São planos de bem, e não de mal, para lhes dar o futuro pelo qual anseiam."- Jr 29:11

Independente da vida que se tenha como presente, a verdade será a mesma, não é fácil

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Independente da vida que se tenha como presente, a verdade será a mesma, não é fácil. Certamente para uns será mais pesada que outras, no entanto, ninguém está ou estará livre dos jugos que ela oferece. O que os humanos podem faze diante disso? A resposta é simples, assim como também não é, mas também é um fato que a existência trás diversos paradoxos. O segredo para a felicidade continua ser um mistério para muitos, mas nem todos. Certas pessoas encontraram seus caminhos, fizeram suas escolhas e seguiram na crença de fazer o melhor possível, porque ao fim de uma vida terrena e efêmera, existia uma desconhecida linha tecida com amor.

Ouviu-se o som do Sagrado Livro caindo no carpete vermelho do silencioso quarto. De imediato olhos castanhos se abriram, exausta em profundo cansaço. O sono estava potencialmente mais leve há alguns meses. Helena olhou para o marido dormindo na poltrona com braços jogados para o lado e pescoço pendurado para o lado. Certamente não era uma posição confortável. Poderia perguntar-se o que ele fazia ali, mas imaginava a razão. Os últimos dias foram além de estressantes. Lorenzo mal tinha tempo para comer diante das demandas do reino e do esforço para selar acordos e para a maldita guerra que não puderam evitar. Até mesmo que se viu obrigada a descansar ao máximo fazia o que podia, tentando ajudar aos seus companheiros na sobrecarga sentida. Ela não sabia que poderia admirar tanto o marido, mas descobriu estar errada. Entendia exatamente a razão do povo amá-lo, ele se esforçava por todos. Não poderia negar, estava preocupada com a saúde dele, afinal, a madrugada era o único momento que ele tinha para uma boa leitura dos textos sagrados. Mas o que poderia fazer quanto isso? Todos precisavam dele.

— Deite-se comigo. — sussurrou acariciando os ombros da esposo. — Lorenzo, deite-se, por favor. — ele resmungou mas não se moveu.

— Não posso. Preciso estar de pé em algumas horas, se eu deitar nessa cama é possível que não saia mais dela até a manhã de amanhã. — sussurrou de volta com a sua voz grave devido ao sono. — Me desculpe aparecer tão tarde, amor. — ainda de olhos fechados pegou a mão acariciando seus ombros e a levou para o peito. — Senti falta de vocês. — usou resquícios de força para lançar-se na direção da esposa, abraçou o corpo quente sobre a sede fina. Beijou demoradamente o ventre saliente duas vezes antes de encostar a orelha ali. — Como estão as minha meninas?

— Não sabemos se é uma menina. — lembrou Helena acariciando os negros e macios fios dele. Desde que descobriram a gravidez Lorenzo afirmava categoricamente a existência de uma menina, mas Helena negava. Bem, a notícia foi de fato um choque. Não era um momento adequado para gerar uma criança, certamente foi um descuido que eles sinceramente não entenderam como nem quando, mas tomaram as medidas cabíveis para amenizar os impactos que Helena sentiria pelo ambiente no qual estava. Lorenzo quase surtou quando o médico disse que ela poderia estar grávida há mais tempo do que estavam desconfiados, isso significava que ela passou pelo sequestro, afogamento, tensão de uma possível separação grávida. Jerrin não foi diferente, o homem ficou tão nervoso ao ponto de empalidecer quando soube da notícia. Foi apenas quando Tarkin chegou que veio a confirmação, ela estava grávida no momento que foi para Albânia passar algum tempo, mas bebê estava bem, grande demais, porém bem, assim como a mãe.

Caminhos de ReisOnde histórias criam vida. Descubra agora