Capítulo 62

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Os raios de sol cobriam a terra molhada, por horas de chuva, ainda assim não era quente o suficiente para deixar os moradores de Beaumont longe de casacos fora de casa

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Os raios de sol cobriam a terra molhada, por horas de chuva, ainda assim não era quente o suficiente para deixar os moradores de Beaumont longe de casacos fora de casa. Até mesmo dentro poderia não ser indicado descobrir os braços a depender da sensibilidade do corpo.

A luz do céu iluminava áreas do castelo. Às 10h32 o sol irradiava poderosamente no quarto ocupado pelos reis.

Um pequeno sorriso estava nos lábios de Lorenzo enquanto observava a esposa na cama a sua frente com cobertores jogados sobre os ombros. Estava com as pernas cruzadas na cama devorando com maestria os pães trazidos por Bather ao perceber a demora dos reis para descer e tomar um café da manhã. Ficou feliz por ser ele a atender a porta. A governanta tinha um pequeno sorriso no rosto, quando o viu abrir a porta para ela sem a presença de uma camisa Lorenzo considerou que ela pularia de alegria.

" Eu sabia! Bem, pedi para Joana acrescentar algumas ervas para ajudar as dores musculares no suco da senhora."

" Por isso você é a governanta." Era comum elogiar o quanto Bather era prestativa e de alguma maneira parecia adivinhar o que acontecia como no dia que escolheu dormir um pouco mais por estar com dor de cabeça. Quando acordou havia um chá e um bilhete com a seguinte mensagem: vai ajudar com dores de cabeça e relaxará seu corpo. Sinceramente não sabia como ela conseguia ser tão perspicaz. Aprendeu a arte de antever muito bem com Antônia.

" Eu sei. Sou uma serva excelente, vossa majestade. Com sua licença."

O brilho dourado dos olhos de Lorenzo pareciam um pouco mais iluminados; fixos na esposa analisavam a quantidade exorbitante ingerida por Helena. Geralmente ela costumava ser mais delicada ao comer, no entanto, parecia um animal faminto há dias devorando tudo que tinha diante de seus olhos sem cortesia alguma.

— Está falando sério? Como eu não soube dessa história? É incrível.— apesar de falar com a boca cheia, teve a consideração de pôr a mão na boca. — Estou enciumada. Por que conhece tantas histórias? Eu leio tanto, passei por esse livro um dia desses... como passou despercebido? Lorenzo acordou mais cedo, porém não quis sair da cama, começar o dia sem ela, então esperava com paciência ela acordar desde 8h da manhã. Após trinta minutos revirando na cama preferiu banhar-se, afinal, podia sentir o cheiro do suor na pele. Sem melhores escolhas, pegou um livro para ler. Leu algo qualquer depois passou para a Bíblia. Então Helena começou a se mover demais na cama, em dado momento jogou o braço para o seu lado tão forte que o livro caiu das suas mãos, viu-se obrigado a ficar distante, por isso puxou uma das poltronas do quarto para o lado da cama. Desviou os olhos da sua leitura apenas quando ouviu um gemido de sono. Ela se contorcia na cama alegando estar com frio.

— Eu fui atropelada? Acredito que quebrei algo.— resmungou chorosa ainda girando na cama. O que ela estava fazendo a final? Sequer abrira os olhos. Estava em um monólogo?

— Bom dia, querida. Você hibernou tranquilamente? No momento que ela retirou o cobertor do rosto para encará-lo o rosto fumegou em tons de vermelho

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