Capítulo 31

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Maria Alice 🎀

Tauã: Não quer nem falar comigo mas?

Alice: Eu quero ter paz e tu não me proporciona isso, da licença! - Tentei passar mas ele me segurou.

Tauã: Alice me escuta...

Priscila: Deixa de infernizar a vida da menina Tauã e passa pra casa que os pratos tá lá pra você lavar! - Olhei pra ela que parecia estar vindo do mercado.

Alice: Obrigada, tia.

Tauã: Thalita não lavou os pratos, porquê?

Priscila: Por que sua irmã já fez metade dos serviços da casa e ela não é sua empregada não, do mesmo jeito que ela faz você também tem a obrigação de fazer, desaparece pra casa! - Falou grossa.

Tauã: Depois nós se bate. - Revirei os olhos e seguir o meu caminho que era a casa da Danielle que eu não sabia nem se podia mas chamar de mãe.

Théo me contou que ela e o Jonas saíram e eu não ia perder a oportunidade de olhar nos olhos da minha irmã e perguntar o que tá acontecendo com ela. Ainda tinha a chave da casa então ia ser fácil fácil de entrar lá.

Cheguei lá e abrir a porta e fui logo entrando vendo a Régina sair do quarto com a cara de assustada, olhei pra o corpo dela e ela estava toda roxa e muito machucada como se tivesse apanhado de vários pessoas por vários dias.

Régina: O que você tá fazendo aqui? Quem te deixou entrar, Alice?

Alice: Régina, o que aconteceu com você? Meu Deus, você tá toda machucada... - Me aproximei dela que se afastou logo.

Régina: Vai embora Alice. - Falou seca, mas eu conhecia a minha irmã muito bem pra saber que ela queria chorar.

Alice: Por que você tá machucada desse jeito? Foi aquele monstro que te bateu, num foi?

Régina: Não Alice, ninguém me bateu! Eu não te devo satisfação da minha vida mas pra você não ficar falando besteira por aí eu cair da escada, por isso estou assim, beleza?

Alice: Tu acha que eu sou burra igual a Danielle pra acreditar nessa história?

Régina: Ela é nossa mãe, para de chamar ela pelo nome ou ficar dizendo coisa com ela, isso é falta de respeito.

Alice: Minha irmã o que tá acontecendo com você? Se abre comigo, eu posso te ajudar em tudo, eu peço pro meu padrinho te proteger se você tiver correndo perigo mas por favor me deixa te ajudar, para de me ignorar, eu te amo tanto.

Régina: Eu não pedi a sua ajuda, eu não quero nada que venha de você ou daquela família de traficantes que você se enfiou, me deixa em paz e vai embora da minha casa. - Gritou e eu engoli o choro saindo de lá sem olhar pra trás.

Fui até o alto do morro e fiquei admirando a vista que era linda demais, de lá mesmo eu joguei a chave da casa da Danielle decidida a nunca mas voltar lá. Eu sabia que a minha irmã não estava no estado normal dela, eu sabia que estava acontecendo alguma coisa com ela mas eu não sabia mas o que fazer, eu fiz de tudo pra ajudar e pra ter ela de volta na minha vida mas ela preferiu me ignorar.

Depois de muito tempo ali eu desci o morro indo até a casa dos meus padrinhos e pegando uma das motos do meu padrinho e indo até o cemitério conversar com as duas pessoas que tem meu sangue e que eu sei que me amou de verdade, minha vó Ângela e o meu pai Leandro que nem chegou a me conhecer mas me amou demais e estava disposto a mudar de vida por mim.

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