Capítulo 64

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Beatriz 🍀

1 mês se passou desde que toda essa tragédia aconteceu nas nossas vidas. A minha mãe passou um bom tempo inconsolável, se sentindo culpada, se martirizando pelas últimas palavras da vó Ruth pra ela antes de morrer, ela não estava conseguindo superar a morte da irmã e da mãe, ambas de forma tão trágica e inesperada.

@beatrizff: É meu amor, 1 mês se passou desde que tiraram você de nós da forma mas cruel possível

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@beatrizff: É meu amor, 1 mês se passou desde que tiraram você de nós da forma mas cruel possível... Sua ausência ainda me assusta e dói muito, em todo canto da nossa casa, da rocinha, eu te vejo em tudo! Saiba que pode passar o tempo que for eu nunca vou te esquecer, você sempre vai ser lembrada, vou contar sempre as nossas histórias loucas pra o Bernardo e sempre lembrar a ele a tia/madrinha incrível que ele teve e que sempre amou ele incondicionalmente. Ai meu amor, como eu queria você aqui comigo, eu olho pra nossa Magda e começo a chorar porque ela é a sua cara e infelizmente vai crescer sem o amor e a companhia da mãe, sei que mesmo sendo louquinha você amava muito sua filha. Eu te amo eternamente, minha saudade 🖤
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Allan: Muito lindo o texto que você postou pra Manu. - Disse se sentando do meu lado.

Bia: Escrevi chorando... Não sei como conseguir postar aquilo. - Suspirei.

Allan: Cara, sei nem o que te dizer! Eu sei o quanto vocês eram unidas e mesmo ela sendo doidinha era muito gente boa, não merecia ter terminado a vida assim.

Bia: Tá tudo tão complicado Allan, duas tragédias no mesmo dia, minha mãe tá inconsolável, faz tempo que ela não conversa com ninguém, só é do quarto pra cozinha pra beliscar alguma coisa porque a Jade e meu pai ficam reclamando e as vezes se senta no sofá pra assistir alguma coisa. Não quero ver minha mãe cair numa depressão profunda, por mas que seja difícil tudo a gente tem que seguir em frente.

Allan: Porque vocês não fazem alguma coisa que ela goste? Pra tentar animar ela um pouco.

Bia: Já pensei em fazer uma festinha na piscina de casa pra animar ela, mas é sem clima pra festa agora, tá tudo muito recente.

Allan: Então faz um programa só vocês de casa mesmo, sair pra jantar em algum restaurante, passar um final de semana em Angra, ou até alguma coisa em casa mesmo.

Bia: Muito bem pensado, vou falar com meu pai e meus irmãos, minha mãe tá precisando demais disso.

Nesse momento ele paralisou olhando pra mim e veio se aproximando, começou mexendo no meu cabelo enquanto me olhava e eu já estava ficando com vergonha, até que finalmente ele me beijou fazendo eu me esquecer completamente da vergonha que eu tava sentindo.

Ele desceu os beijos para o meu pescoço e eu já estava suspirando e com a respiração descontrolada até porque fazia um bom tempo que eu não ficava numa pegação dessas com alguém.

Allan: Posso? - Pediu colocando a mão na alça da minha blusa indicando que queria tirar e eu simplesmente assenti.

Allan tirou minha blusa e começou a distribuir beijos pelos meus seios e em questão de minutos estávamos os dois sem roupas.

Estava me segurando pra não gemer alto enquanto ele brincava com a língua e os dedos com a minha intimidade, não podia gemer por mais que eu quisesse, Bernardo tava dormindo lá em cima e não podia acordar ele de forma alguma.

Depois de muito tempo me torturando ele finalmente partiu para as preliminares e eu vou te falar? O cara é foda, representa em tudo!

Sem contar na parte que cuida tão bem de mim e trata meu filho com tanto amor que parece que é filho dele, tanto é que o Bê chama ele de "pai", acho linda demais a relação dos dois.

Depois de tudo que aconteceu parei pra pensar que só se vive uma vez e eu tô me prendendo de viver por um trauma do passado. Quem sabe eu de uma chance ao Allan não dê certo, né?

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