Capítulo 43

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Meses depois...

Maria Alice 🎀

Régina: Eu vou sentir tanto, tanto, tanto a sua falta... - Disse me abraçando e chorando ao mesmo tempo.

Alice: Prometo te ligar se mpre der pra não da tempo de você sentir minha falta. - Beijei a bochecha dela.

Enfim tinha chegado o dia de eu ir embora do Brasil, minha irmã tinha melhorado demais das crises de ansiedade e de pânico o que me deixava bem mas aliviada.

Ela tava namorando sério com o Théo que mudou completamente, muitas meninas tenta acabar com o relacionamento deles principalmente a Joyce e a Raíssa que são duas invejosas.

Falando na Joyce ela já teve bebê que tava com apenas alguns dias de nascido mas ela sempre tentava usar ele pra se aproximar do Théo, o que não dava muito certo.

Mas a Régina nem esquenta com isso, minha irmã apesar da pouca idade tem maturidade o suficiente pra saber separar as coisas e mesmo a Joyce fazendo inferno ela ama o Gael como a boa madrasta que ela é.

Alice: Eu não vou viver o suficiente pra agradecer tudo que fizeram por mim e por todo amor que me deram, vocês foram e são pais maravilhosos pra mim, obrigada por tudo! - Agradeci ao meu padrinho e a minha madrinha com um abraço.

Logo em seguida me despedir dos meus irmãos de coração, Jade, Théo e Bia.

Jade tava um pouco rebelde, minha madrinha dizia que era coisa da adolescência mas eu estava achando ela muito esquisita, espero de coração que ela mude.

Dani: Eu te desejo toda felicidade do mundo, todo sucesso e que as coisas deem super certo na sua vida, eu te amo muito minha menina e tenho muito orgulho da mulher que você se tornou e tenho certeza que de onde seu pai e só vó estiver eles ganhem estão muito orgulhosos. - Sorri pra ela e dei um abraço apertado, disse o quanto a amava e que tudo que ela precisasse podia falar comigo.

Eu conseguir recuperar a amizade que eu tinha com a minha mãe, passei um tempo morando com ela e com a Régina e foi a melhor coisa que fizemos... Combinamos que íamos esquecer o passado pela nossa saúde mental e pelo bem de todo mundo, principalmente da Régina que era a mais que estava sofrendo com toda essa situação.

Sair pro meio da rua e estava toda minha família e um pessoal da Rocinha que gostava muito de mim pra se despedir, me aproximei de todos e me despedir.

Na frente da casa do meu padrinho estava a tia Azzy, tio Neguinho e a Domdom, me despedir de todos e fiquei tirando sarro da Domdom que era como uma irmã pra mim também.

A Lua estava um pouco afastada com o barrigão dela e com o Thales que se aproximou de mim pra se despedir mas a Lua continuou lá no mesmo lugar. Eu ficava triste porque ela era minha melhor amiga e eu não queria que nossa amizade acabasse desse jeito, mas se ela escolheu assim eu não posso fazer absolutamente nada.

Tauã: Limosine chegou princesa... - Falou parando um carro perto de mim. - Se preocupa não que eu tô com a ficha limpa pra te levar no aeroporto. - Ri e entrei no carro.

Alice: Vai devagar que eu não posso morrer antes de conhecer o mundo, pelo amor. - Ele riu e deu partida.

Coloquei uma música no som que ele não gostava só pra aperriar ele e ele apenas ria negando com a cabeça.

Chegamos no aeroporto e ele parou, mas não destrancou as portas do carro. Apenas ficou calado me olhando.

Tauã: Tu vai fazer muita falta na Rocinha. - Falou meio triste.

Alice: Eu também vou sentir muita falta de vocês, mas não é pra sempre, eu vou voltar. - Ele assentiu.

Tauã: Me perdoa por todos os caô que eu fiz tu e a Lua passar, Alice. Eu fico mo tristão quando eu lembro de tudo e que vocês acabaram a amizade por causa da minha falta de maturidade, não queria que as coisas terminassem assim, eu queria muito juntar vocês duas de novo pra pelo menos corrigir um pouco o meu erro. - Falou triste e eu vi arrependimento nele.

Alice: Esquece isso Tauã, não vale a pena ficar remoendo o passado e se a gente não voltou a se falar deve ter um propósito, nada nessa vida acontece em vão, tá ligado? Deus sabe de tudo, se for pra gente voltar a se falar a gente vai. - Ele assentiu e eu abracei ele me despedindo.

Fui beijar a bochecha dele quando ele virou transformando em um selinho, dei um tapa no braço dele e sair do carro, dei tchau pra ele e me sentei na cadeira esperando a hora do meu vôo sair.

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