Capítulo 84

167 22 1
                                    

E- Então, o senhor confirma que essa tal de Lucia e sua irmã?—Emma estava no escritório conversando com seu  pai pelo computador,  depois que Lucia falou que ela era sua tia, a loira permitiu que a mulher entrasse para conversa, Regina e Lexa que estavam voltando pra sala também presenciaram a conversa o que também deixou as duas chocadas.
K- Sim.—Suspira.
R- Porque o senhor nunca me falou sobre ela?—Questiona.
K- Filha, os Griffin, eram muito conservadores, então quando eu me assumir gay minha família não aceitou e eu fui deserdado, meus irmãos nunca mas falaram comigo, era como se eu não existisse, eles me apagaram da vida deles, então eu meio que fiz o mesmo com eles da minha.—Explica.
E- Eu sinto muito.—Lamenta.
K- Eu também meu amor. –Diz- agora eu não entendo porque ela foi procura você.
E- Ela veio fala comigo, por causa da sua sobrinha.
K- A filha do meu irmão Jack.—Diz
E- Então o senhor sabe sobre ela?
K- Eu vim as noticias sobre o acidente eu sentir muito afinal ele ainda era meu irmão, sei que todos que estavam no carro morreram mesmo a filha mais nova que entrou em coma.—Responde.
E- O nome dela e Clarke Elisa, mas ela gosta de a chame de Clarke, Lucia disse que ela acordou do coma a duas semanas, só que com algumas sequelas.
K- Que tipo de sequelas?
E- Ela perdeu os movimento nas pernas.
K- Ela não pode mas anda?—Pergunta surpreso.
E- segundo Lucia, os médicos  disseram que é temporário ela só precisa recupera a força nas pernas novamente.—Conta. – mas isso ela precisa de muita  fisioterapia o problema é que ela se recusa a faze-la. E Lucia esta gravida percebi depois que ela tirou o casaco, e segundo ela, é gravidez de risco e ela não tem como cuida de Clark e da gravidez ao mesmo tempo e como ela ainda é de menor, Clark vai precisa de um tutor.
K- Mas porque ela não me procurou, afinal eu sou o irmão dela, seria mas logico.
E- Eu não sei papai, talvez por ela mora em Nova York, eu estou aqui e ela parecer desesperada para se livra da sobrinha.—Responde.
K- Lucia nunca foi muito paciente mesmo.—Diz. – Mas o que você pretende fazer meu amor, pelo que eu intendi ela que quer você seja a tutora da Clarke.—Emma suspira.
E- Papai essa menina perdeu os pais o irmão, e agora a única parente que ela conhecer esta querendo abrir mão dela, eu não posso não ajuda-la.—Responde.- sem conta que ela é minha prima.
K- Você tem certeza disso meu amor, eu posso ir pra Nova York conversa com Lucia e trago ela  pra storybroke.—Sugeri.
E- Eu não acho que tira-la de Nova York do lugar onde ela nasceu e leva-la para um lugar completamente estranho pra ela seja o mas ideal, ela já vai ter que lidar com uma nova realidade e ter que enfrenta isso no lugar desconhecido pode piora as coisa.
K- Eu tenho muito orgulho de ser seu pai sabia.—Diz com orgulho.
E- Papai.—Diz envergonhada.
R- Concordo com você Killian, não tem como não se orgulha dela.—Regina que tinha entrado no escritório escutando parte da conversa.
E- Amor, faz muito tempo que esta ai?
R- o suficiente para ter mais certeza que minha noiva é a melhor pessoa do mundo.—Responde dando um selinho na loira.- Lucia perguntou se você ainda vai demora muito, ela disse que tem quer ir no hospital fala com a Clarke.
E- Okey.—Responde. -Papai eu vou conversa com a Lucia agora, depois voltamos a nos fala esta bem.
K- Claro querida, qualquer coisa me ligar.
E- pode deixa, beijos te amo.
K- também te amo, meu amor, tchau Regina cuida da minha filha.
R-Pode deixa sogrinho.—A chamada e encerada.
E- O que você acha de tudo isso?—pergunta a Regina que senta no seu colo.
R- Que podemos arruma o quarto aqui de baixo pra ela, fazer uma reforma rápida no banheiro e deixa acessível pelo menos enquanto ela tive na cadeira de roda, afinal a tia dela falou que ela pode recuperar os movimentos, só precisa de fisioterapia, e eu sei que minha noiva vai conseguir o melhor fisioterapeuta pra ela.—Responde.
E- Eu te amo sabia?
R- Ae?—sela seus lábios.
E- Humrum.—
R- Bom saber, porque eu também te amo.—beija a morena.- Agora vamos porque aquela mulher estava bem impaciente.—levanta estendendo a mão para loira as duas voltam pra sala encontrado ela em total silencio, August estava sentado no sofá ao lado de Lucia e Lexa na poltrona.
E- Então, falou com seu pai.—Pergunta assim que nota a presenta da Emma.
E- Sim, e ele confirmou o parentesco de vocês.—Responde.
L- Então, o que você me diz sobre minha proposta?
E- Ela sabe sobre o que você esta querendo fazer?—Pergunta.
L- Sim.—Se limita a dizer.
E- E o que ela acha disso?
L- Na sua situação atual, ela não tem escolha.—Responde deixando todos chocados.
E- Minha advogada vai entra em contato com você para acertamos tudo sobre a guarda de Clarke.—Responde.
L- Okey.—Diz- Aqui meu cartão, quando tudo estive pronto é só me ligar. – entrega um cartão a Emma.—Agora tenho que ir ainda vou passa no hospital.
E- Eu posso ir com você, gostaria de conhecer minha prima?—Pergunta esperançosa e Lucia da o ombro.
L- Por mim.
E- Você esta de carro?
L- Não, vim de taxi.—Responde.
E- Okey, então eu levo você, só preciso do endereço.
R- Eu vou com  vocês.—Diz e Emma apenas assente.
Depois de se despedir de August e Lexa as três seguem rumo ao hospital quando chega no hospital Lucia guia elas para um quarto no terceiro anda do prédio, as duas entram e encontra uma menina pele alva  os cabelos tão loiros quanto os dela, ela estava com o rosto virado pra a janela que ficava do lado oposto a porta.
L- Elisa.—Chama fazendo a menina vira o rosto em sua direção e Emma pode nota que os olhos apesar de estarem sem brilho, tinha a mesma cor do seu pai Killian
C- É Clarke.—Corrige fria.
L- Quero que conheça alguém?—Diz sem se mostra importância.
C- E quem seria.—Faz pouco caso.
L- Essa é Emma e a noiva dela Regina, elas vão cuida de você agora.—Aponta pra duas que ainda estava na porta.
E- Oi.
C- Então é você que vai ser responsável pelo peso morto aqui.—Ironiza.- Você não é muito nova pra banca a babá.—Como Clarke estava em coma ela ainda não sabia que Emma era a Black, de quem ela era fã antes do acidente. Emma olha pra Regina e  as duas tem o mesmo pensamento aquela garota, estava quebrada.
L- Por favor Elisa, seja gentil—A repreende.
C- Talvez se você parar de me chama de Elisa.—Rebate.
L- Elisa
E- Clarke.—A interrompe.
L- O que?
E- Ela não pediu nada complicado, apenas pra você chama-la de Clarke, então porque diabos  é tão difícil atender.—Emma explode.- Será que eu posso fala com ela assoes.—Pede.
L- Eu vou na cantina.—Sai do quarto. Emma e Clarke ficam se encarando por um tempo ate que Emma quebra o silencio.
E- O pai da minha filha, meu amigo, meu irmão, foi morto bem na minha frente por uma bala que era destinada a mim.—começa a fala.- Aquele foi o pior dia da minha vida, ele morreu nos meus braços.—relata.- e eu me sentir inútil em não poder fazer nada pra impedir, por muito dias eu me sentir culpada, mas depois percebi que a culpa não era minha e sim de quem o mato.—Essa era primeira vez que Emma falava abertamente sobre a morte de Robin mas ela viu nos olhos de Clarke o mesmo que tinha no seu, culpa.
C- Eles foram na minha exposição, eu insiste pra eles estarem lá.—Confessa, com as lágrimas já rolando.
E- Eu tenho certeza que eles iriam de qualquer maneira, porque sei que eles amavam você, e queriam fazer parte de cada momento importante da sua vida.—Se aproxima mas da cama.
C- Eu não posso mas anda.—Confessa com o semblante triste.
E- É temporário, você vai volta a anda e eu te garanto, que o que tive ao meu alcance para contribuir para que isso aconteça o mais rápido possível, eu farei.—Senta na cama.
C- Porque?—Questiona.
E- Porque você e família, e família ficam unidas.—Responde simplesmente.
C- Minha tia não pensa assim.
R- Porque ela é uma idiota.—Diz Regina atraindo a atenção das duas.- Desculpa.—Pede envergonhada.
C- Tudo bem, ela nunca foi muito legal mesmo.—Rir
R- Olha, eu sei que tudo isso deve ser um saco, mas eu garanto que você vai superar e a gente vai esta lá com você pra te dar força e ajudar no que for preciso.—Emma sorri agradecida para a namorada que apenas pisca pra loira.
C- Eu acho que vai ser legal mora com vocês.—Responde sorrido.
E- E, eu acho que vai ser bom mora com você.—Diz devolvendo o sorriso.
Clarke sabia que não seria fácil sua vida a partir do momento que saísse do hospital, mas pela primeira vez dês que acordou ela sentiu esperança

Entre dois MundoOnde histórias criam vida. Descubra agora