Capítulo 14

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Hospital
As duas enfermeiras se aproximaram para preparar a criança para levar ao banheiro, Kathy as olhava assustada, ameaçando um chorinho. Regina havia se afastado para deixar a bandeja do café na pequena bancada ao lado da parede, mas voltou imediatamente.
R- Kathy, eu estou aqui amor. É a mama quem vai te dar banho. Ninguém vai apertar sua barriguinha. Vem amor, vem com a mama. -Regina estendeu os braços pegando-a no colo cuidadosamente, temendo medo de machuca-la.
Regina estava receosa, seria a primeira vez que daria banho em sua garotinha, e ela estava com medo de machuca-la. Embora preocupada, estava sendo uma experiência única dar banho pela primeira vez em sua filhinha. Ela termina o banho a enrola na toalhinha, pegando-a no colo novamente. Voltando para o quarto, o tempo todo recebendo ajuda das enfermeiras. Devagar a colocou deitada na cama, passando a enxugar bem todo o corpinho, tomando cuidado com os locais dos curativos. Estava terminando de coloca a frauda em Kathy quando a porta do quarto foi aberta, revelando a imagem de um médico cujo ainda desconheciam.
Doutor Olsen foi totalmente atencioso com Kathy que no começo ficou meio receosa, mas Regina a acamou fazendo com que o medico conseguisse examina-la.
Do- Muito bem Kathy, você está ótima. - um sorriso tímido iluminou o rostinho. Olhou para Regina e completou. - Vamos manter o acesso até terminar as doses de anti-inflamatórios necessários. Vou suspender o antitérmico e ver se ela ainda apresenta febre. Se ela evoluir bem, passo as medicações para via oral e retiro o soro.
R- Quando que ela vai poder ter alta? - perguntou Regina, deslizando os dedos por entre os fios de cabelos molhados da filha.
Do- Geralmente depois de, no mínimo, vinte e quatro horas do procedimento. Se ela só apresentasse dor eu diria ser possível a alta amanhã. Mas tive febre passara mas um dia.
R - Claro - concordou.
Do - Então é isso tchau Katharine. Vejo você em breve.
Ka- Tchau Ose.- assim como a Regina, as enfermeiras também sorriram.
Assim que o médico deixou o quarto, Regina recomeçou a arrumar a Kathy.
Pouco tempo depois, uma enfermeira voltou, atraindo a atenção das duas, avisando a que tinha vindo.
En- Esse dói um pouquinho, é o anti-inflamatório. Vou aplicar o de enjoo no soro e ela toma o de gases via oral. Ela vai ficar sonolenta, e enjoada - Olhou para Kathy que a olhava desconfiada e acrescentou. - Bom dia Kathy, eu vou te dar remédio na seringa, mas não tem agulha está vendo? - imediatamente ela fez carinha de choro, então Regina lembrou que ela tinha medo de agulhas.
R - Não tem agulha amor. - Afirmou.
A enfermeira terminou o procedimento lembrou mas uma vez que o anti-inflamatório iria incomodar e deixou o quarto deixando mas uma vez Regina sozinha com Kathy. Alguns minutos se passaram e logo Kathy começou a reclama.
K- Isso ade, mama. Dói. Tila, tila mama. Isso tá muito dodói. Não quelo isso. Quelo a mamãe. Mama... Tila, tila, tila - ela implorava, praticamente aos gritos, tentando retirar o acesso com mãozinhas nervosas. Imediatamente Regina entrou em ação, segurando as mãozinhas para que ela não arrancasse o acesso, tentando reconforta-la como podia.
R- Tudo bem amor, vai passar. - beijou as mãozinhas. - Eu sei que está doendo meu anjo, mas vai passar. Acredite em mim. -Kathy soluçou olhando a através de lágrimas.
K- Tá dodói... dodói. Bucá a mamãe, mama Gina, eu quelo a mamãe Mamazinha. Ainda segurando sua mãe, mas uma vez Regina pode ver, não só o amor mas também a confiança que sua filha tinha e Emma o quarto ela confiava e se sentia segura com Emma.
R- Já vai passar. Eu juro. - Regina queria chora junto com Kathy.
K - Isso dói. Fica adeno. Tila isso mama . Pulque não tila..
Não teve jeito. Kathy só parou de chorar e tentar arrancar o acesso quando o liquido acabou.
Logo depois do almoço Kathy adormeceu . O horário de visita logo começaria e Regina sabia que Kathy receberia visita de Mary e estava com medo de como ela veria sua presença ali. A morena estava perdida nesse pensamento quando uma voz desconhecida interrompeu seus pensamentos quebrando o silencio do quarto.
- Você deve ser a Regina...?
R- Sim, você deve ser a mãe da Emma.
M- Sim. Como ela esta?-pergunta se aproximando da cama onde Kathy dormia.
R- Ela esta bem, sente um pouco de dor mas o medico disse que normal. - Responde sem desvia os olhos das duas.
M- E você como esta com todo esse acontecimento?-Pergunta desviando seu olha de Kathy para Regina, que fica surpresa com a pergunta.
R- Ainda tentando assimila tudo, mas estou bem.-Responde.
M- Eu sei que não deve ser fácil abri mão de um pedaço seu e de repente tela de volta da sua vida.
R- Eu fiz o que era melhor pra ela... eu só queria o melhor pra ela...
M- Eu sei, e acredite ela não poderia ter ficado com alguém melhor que Emma, Ela ama Kathy loucamente
R- E ela ama a Emma.
M- Mas ela também te ama Regina, Emma sempre te fez presente na vida dela, você e a mama "Gina" dela, que quando tive pronta vai volta pra cuida dela junto com a Emma. E a pergunta é você esta pronta?
Regina foi pega de surpresa, ela não esperava que Mary fosse tão direta. E olhando pra aquela mulher parada na sua frente, ela não conseguiu menti.
R- Estou com medo... - anunciou. - Não sei se consigo cuidar dela como merece. Sinto-me incapaz...
Mary a olhava atenta as emoções de Regina e podia ver o medo, mas também podia ver o amor.
M - Exatamente como qualquer mãe de primeira viagem. O sentimento que se dividi entre o deslumbramento e o pavor. O amor profundo e o medo do desconhecido. Toda vez que nasce um filho, nasce também uma mãe. - finalizou
R -E Se eu não soube como ser mãe? Se eu amargo-a ? Se ela me odiar por te dado ela pra adoção. O que faço Mary?
M - Ninguém sabe ser mãe Regina. É pura intuição. Emma também não sabia era apenas uma adolescente de 16 anos que tinha medo até de pega-la e ela quebra, hoje eu não vejo, mas aquela adolescente, hoje eu vejo uma mulher linda e uma mãe maravilhosa. O que eu quero dizer é que não tem como saber, só viver... Você faz o que acha correto e pede a Deus que dê certo: que seus filhos sejam felizes, independentes e pessoas de bem. E sobre ela te odiar, Regina, eu posso te garanti que não tem nem uma parte desse corpinho que odeie você.
Sentindo-se mais a vontade depois da conversa com a Mery, sem sair de perto de Kathy, Regina relatou tudo o que o médico lhe dissera a respeito da saúde dela. E foi durante essa conversa que parte da família chegou ao hospital. Killian, David e Lena entraram no quarto ansiosos para ver Kathy. Tinham contado os minutos para que o horário de visitas tivesse início.
Não demorou muito, Kathy começou a se mexer, e logo em seguida abrir os olhinhos. A família deixou a conversa de lado, prestando atenção às reações dela, como que querendo confirmar que estava bem. Com carinha de sono, Kathy olhou cada um dos visitantes. Mas foi a sua vovó Mary que recebeu o sorriso mais lindo de todos
Ka- Bobozinha - disse ela, segurando a chupeta ao falar. - Kathy tava com sodade, muita sodadona.- Retribuindo ao sorriso, Mary chegou mais perto da cama e se inclinou para abraça-a.
M- Meu amorzinho. Vovó também estava morrendo de saudades, e de preocupação também - beijou o rostinho dela algumas vezes e deu alguns cheirinhos. - Que bebê mais cheiroso da vovó.
Ka- Foi a mama que deu banho, bobó. - todos sorriram. Os olhos de Regina brilharam olhado sua pequenina, tão fragilizada e dependente de seus cuidados e afeto.
M- Foi mesmo amor?! - comentou Mary, beijando sua mãozinha. - A mama Regina cuidou direitinho de você. Tenho certeza de que ela te ama muito e vai sempre te tratar com carinho. Kathy maneou a cabeça afirmativamente, olhando para Regina.
Ka-Sim bobó, mama Gina vai cudar de Kathy assim como a mamãezinha cuda.
David, Killian e Lena se aproximaram da cama, ganhando espaço, e a encheram de beijos, um por vez, enquanto ela se encolhia dengosa.
D- Muito cheirosa essa garotinha do vovô.
Ka- Você gotó da Kathy muito chelosona, bobô leon?
D- Vovô gostou muito - ele confirmou dando outro cheirinho nela antes de se afastar Killian tomar sua frente.
KL - Princesinha linda, vovô.
Ka- Agola Kathy tem Sua dua mamães Bobô.-Killian olhou para Regina que tinha seus olhos preso em Kathy e fez uma prece para que sua duas garotas não fossem magoadas.
KL- Sim meu amor agora você tem....
Todos firam ali curtido o momento com Kathy que todo tempo olhava para Regina. Mary disse a Regina que ela podia ir em casa, que ela ficava em seu lugar, Porém ela negou alegando que tinha prometido a Emma que quando ela chegasse, ela estaria lá, mas na verdade ela não queria se afasta de sua filha.
Era quase cinco da tarde quando ela recebeu uma mensagem de Robin dizendo que queria fala com ela. Ela nem ligou não estava com paciência para atura Hood, sua filha era mas importante.
Colégio
- Emma....
E-O que você quer Hood.
RH- Eu só quero avisa que eu vou ter minha filha de volta.
E- Nos seus sonhos.
RH- Eu vou fala com a Regina eu vamos tira-la de você.
Emma se sentiu abalada com aquela ameaça, mas jamais iria deixa Robin perceber.
E- Quero ver você tenta.-Deu as costa e saiu sem dar chance pra que ele falasse mas nada. Robin ficou irritado com a confiança de Emma. " tenho que fala com a Regina o mas rápido possível". -Pensou.
Apesar de ter ficado preocupa com a ameaça de Robin, aquilo não era o mas importante o que ela queria no momento era chegar o mas rápido possível no hospital e abraça sua princesinha. Ao Chega no estacionamento e se deparou com August e Kara encostados em seu carro aparentemente a sua espera.
E- Oi
A- Até que em fim, já estava preocupado.-Diz August assim que ver.
E- Desculpa tive um encontro desagradável. Mas porque estão me esperando.
K- Estávamos a sua espera pra ir visita Kahty.-Responde Brittany dando pulinhos, fazendo Rachel sorri, pela.
A- Então estamos fazendo o que parados aqui ainda.-Os três entraram no carro, mas antes que Emma possa da partida seu celular toca e imediatamente ela atende sem nem mesmo olha o identificador.
E- Alo...
- Emma... Ruby.
E- Ruby.
Rb- Ficou desapontada... por ser eu...magoo-Brinca.
E- Não e isso Ruby, na verdade, estou ate aliviada por ser você e não do hospital.
Rb- Hospital? Aconteceu alguma coisa?-Pergunta preocupada
E- Kathy fez uma cirurgia e esta internada.
Rb- Como cirurgia? Kathy esta em Storybroke? Me explica isso direito Emma.
Emma conta tudo pra Ruby dês da ida de Kathy para storybroke, ate o presente momento.
Rb- garota eu passo uma semana sem fala com você, e tudo isso acontece imagina se eu demorasse mas tempo em-Brica pra descontrair fazendo Emma rir.
E- Ruby queria te pergunta uma coisa.
Rb- pode pergunta .
E- Existe alguma possibilidade do Robin me tira a Kathy.
Rb- Você maltrata ela?
E- Claro que não Ruby.-Responde imediatamente.
Rb- Ela tem alguma privação com você.
E- Não.
Rb- Então não existe possibilidade de ninguém tira-la de você Emma. Kathy não sofre nem um tipo violência ou abuso, e você tem condição financeira para cuida dela.
E- Mas o fato de eu ainda ser de menor, não pode interferir?
Rb- Não, e mesmo que isso fosse possível esse fato vai ser alterando daqui a um mês e meio.
E- Mas...
Rb- Não tem, mas Emma... não precisa ter medo ninguém pode te terá a Katharine. Mais vou te lembra de um pequeno detalhe que vai te deixa mas tranquila.
E- Qual...?
Rb- A adoção da Kathy é uma adoção fechada, tanto o Robin como a Regina assinará um documento abrindo mão de seu direitos como pais e esse documento foi autenticado por um juiz no ato da adoção de Kathy e não pode ser revogado só porque eles se arrependeram, caso isso aconteça eles podem até serem presos, afinal toda a documentação sobre a adoção dela e confidencial, eles não podem se aproxima dela sem sua permissão.
E- Obrigada por esclarecer agora estou mais tranquila.
Rb- Pode Relaxa ninguém pode tira ela.-Afirma.
E- Certo. Mais Lucas qual é o motivo da ligação.
Rb- Quem esta com você?
E- Aus e Kag, mas pode fala tudo sobre a Black, ela sabe, vou bota no viva voz.
Rb- Kah? Quem é Kah e como ela sabe?
E- Uma amiga minha, ela é esperta de mais, e de confiança.-Responde olhando pra Kara pelo retrovisor, se deparando com um sorriso de orelha a orelha.
Rb- Okey se você confia eu também confio. A Black tem uma entrevista, e antes que você peça pra cancela ou mudar infelizmente eu não posso, ela já foi cancelada uma vez, por causa da sua apresentação no coral não posso fazer de novo.-Emma bufa.
E- Pra quando é? onde é?...
Rb- No programa da Ellen DeGeneres
E- Pera. Acho que não ouvir direito, porque pensei ter ouvido Ellen DeGeneres.
Rb- Daqui a uma semana, resumido no próximo final de semana a Black vai ter que esta em Los Angeles para ser entrevistada ao vivo pela Ellen em seu programa.
E- Você ainda vai me matar Lucas primeiro a Oprah agora a Ellen - Comenta fazendo Ruby gargalha.
Rb- Deus me livre você não pode morre ou eu fico desempregada. -- Brinca.
A- Já estou até pensando no modelito que a Black vai usar, ela vai esta deslumbrante. -Diz animado.
Rb- Tenho certeza Aus você é o melhor.-elogia.
A- Eu sei fofa.
Rb- Emma.- Chama
E-Humm
Rb- seria legal ter uma nova musica, você vai grava o novo cd nas férias de verão, seria bom você ir apresentando logo novas musicas.
E- Bom eu tenho algumas musicas prontas eu vou ver uma e te falo, pode ser?
Rb- Tudo bem, vou desliga agora tenho uma reunião pra acerta os últimos detalhes do aniversário da Black, se precisa de qualquer coisa me liga. Beijos pra todos.
A, K- Beijos
A- esse foi o encontro desagradável que você teve?-Pergunta August.
E- Sim. Robin me parou no corredor, pra me ameaça. E sei lá fiquei meio balançada, ainda mais por ele ter dito que ia falar com a Regina sobre isso. Por um momento fiquei com medo de perde minha filha.
K- Robin é um idiota, mas a Regina não. Não tem perigo dela concorda com isso...-Se pronuncia Kara.
A- E mesmo que ela concorde, você ouviu a Ruby, não tem possibilidade de te tirarem ela.-completa, confortando a amiga.
E- Vocês tem razão Kathy e minha filha e ninguém vai dizer o contrario ou me tira ela.
A- É isso ai, agora que tal ligar esse carro eu quaro ver nossa princesinha.
K- Concordo plenamente. - diz Kara quicado no banco de traz batendo palmas.
Emma liga o carro e vai rumo ao hospital com sua confiança renovada.

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