Capítulo 54 :

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Era começo de mais uma manhã de trabalho para todos os funcionários da Ferrari. Lucas estava tomando café da manhã com os outros mecânicos combinando o que teriam que fazer hoje nos carros, até o momento que Arthur chegou e a surpresa maior foi ver Júnior ao lado dele.

A festa foi geral e as champanhes começaram a ser estouradas as oito horas da manhã. Ter Júnior de volta era importantíssimo tanto para as corridas, mas também para a equipe, nada ali era igual sem ele. E então, logo depois de toda a festa, as reuniões começaram a ser feitas e os ajustes que Júnior queria para o carro. Foi certamente um dos dias mais cansativos dentro da Ferrari, pois havia bastante coisa para ser mudado e menos de um mês para o campeonato começar na Austrália.

Victor: Vocês já leram o jornal de hoje? — Victor chegou gritando na garagem dos carros.

Lucas com a ajuda de Júnior, Arthur e Rodolfo terminavam de acertar os últimos ajustes dos carros. Eram quase dez da noite ainda e todos imediatamente o olharam com atenção.

Victor: O Rafael foi solto. — abanou o jornal e Júnior foi o primeiro a pular na direção dele, tomando o jornal de suas mãos começou a ler em voz alta.

Júnior: Rafael Viana, acusado de diversos crimes, entre eles a agressão e chantagem a Thaís Picoli, foi solto hoje pela manhã após a saída do habeas corpus e a fiança paga por seu irmão Luan Viana. Rafael responderá ao processo em liberdade e já se encontra em sua casa em Mônaco.

Ao terminar de ler, amassou o jornal com as mãos e olhou para Arthur, ele estava pasmo. Como tinham soltado Rafael? Ele deveria ficar uns três anos preso com todos os crimes que tinha que responder.

Arthur: Não é possível que o Luan fez isso...

Rodolfo: Ele disse que faria. — olhou para Arthur

Arthur sentiu um arrepio percorrendo a espinha no mesmo momento, ele realmente tinha ameaçado ele e toda sua família.

Júnior: Que merda de justiça é essa? Esse cara é um maníaco, ele não pode ficar solto! — chutou um monte de ferramentas que estava as aos seus pés e começou a andar de um lado para o outro.

Rafael estava em Mônaco, a tão poucos metros de Thaís e de suas filhas. E se ele quisesse planejar alguma coisa? Não apenas para ela como para qualquer outra pessoa da família Picoli. Era tão fácil já que nenhum dos homens da família estava lá.

Lucas: Não tem nada que nos possamos fazer para ele voltar para a cadeia?

Lucas olhou para seu pai e logo depois para Júnior, eles não responderam, pois não havia nada a não ser se afastar dele. A justiça agora estava do lado daquele verme.

Rodolfo: Ele deve estar irado e não vai ser nada difícil procurar por vingança... — respirou fundo e encaixou a última peça no motor do carro. Naquele momento, ninguém mais estava se importando com o carro.

Victor: Espera... — ergueu os olhos e deu um sorriso enorme e Lucas imediatamente reconheceu aquela cara. Ele estava tramando alguma coisa. — Nós ainda não nos vingamos daquele canalha, pois não deu tempo.

Arthur: Nos não temos que nos vingar, temos que o fazer voltar para a cadeia.

Victor: Por isso mesmo... — mordeu a unha de seu polegar enquanto elaborava seu plano. — É claro! Como não tinha pensado nisso antes? — bateu em sua testa e ganhou a atenção dos outros homens. — Nós podemos sim fazer o Rafael voltar para a cadeia... E ainda dá um grande susto nele. — abriu um sorriso enorme, cheio de segundas atenções e os outros quatro levantaram, se aproximando dele. — Precisamos de dois carros... E dois ótimos pilotos.

Arthur: O Piloto III 🎡Onde histórias criam vida. Descubra agora