Capítulo 136 :

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Thaís: Erivelto, para com isso! — gritava enlouquecidamente já na areia da praia e descalça após abandonar suas sandálias em algum lugar no meio do banho de champanhe.

Ela corria porque Júnior não estava satisfeito de ter molhado todo seu vestido de noiva. Era óbvio que ele queria mais. Nem sua preparação foi capaz de superar as pernas rápidas dele que a alcançou, puxou seu vestido e a fez cair na areia. Ele caiu por cima dela e deixou a champanhe ao lado do corpo deles.

Thaís: Você estragou meu vestido todinho.

Júnior: Isso é ótimo, agiliza meu trabalho. — deu uma piscada e Thaís deu um tapa no braço dele. — Preparada para o primeiro dia do resto de nossas vidas?

Thaís: Mal posso esperar por cada um deles. — abriu um sorriso lindo.

Júnior segurou os dois lados da bochecha dela e a beijou com vontade, mais vontade ainda ele tinha para realmente ter sua vida com Thaís e as meninas para o resto dos dias. Agora que ele tinha tirado a sorte grande, não largaria nunca mais. O momento perfeito durou bem pouco, até ambos sentirem algo extremamente gelado cair por cima de seus corpos, ao olharem para cima, Victor estava com a champanhe nas mãos e gargalhava da cara deles.

Júnior: Sua peste! Desejo que você broche na noite de nupcias. — gritou para o amigo, mas ele já estava longe e não devia ter ouvido.

Thaís continuou rindo e o puxou da areia, pois estava afim de ir ver como as meninas estavam após toda aquela confusão.

Victor: Não disse que te encontraria?

Ele disse com uma voz extremamente ameaçadora assim que encontrou Maria Clara que achava que era capaz de se esconder com aquele vestido grande em baixo da mesa que o padre usou para a cerimônia a fim de se proteger da guerra de champanhe.

Maria Clara: Eu quero guardar o meu vestido, por favor, não suja ele! — juntou as mãos e implorou para o marido que apenas sorriu, se abaixou e entrou debaixo da mesa com ela, ainda segurando a garrafa.

Victor: Sabe qual é a única coisa que estou pensando? — mordeu os lábios e ela negou com a cabeça. — Nossa lua de mel. Seychelles, amanhã. Só eu e você. — disse em um tom malicioso.

Maria Clara sorriu, afinal, ainda não tinha acreditado que ele realmente tinha concordado em ir para a ilha que era seu sonho de consumo, afinal, Kate e William também tinham passado a lua de mel lá e desde aquela época, tinha ficado com aquele lugar na cabeça. Passariam nove dias, voltariam para o natal e ano novo em arraial do cabo com a família, depois partiriam para uma segunda lua de mel, dessa vez diferente do que todos estavam acostumados para um tipo de viagem como uma lua de mel, eles iriam ao Camboja, fazer uma visita humanitária antes que começassem as aulas de Maria Clara em Londres e a volta da Fórmula 1.

Maria Clara: Sabe no que eu estou pensando? — sussurrou no ouvido dele e o viu balançar a cabeça negativamente. — Nossa noite de núpcias. Hoje. — abriu um sorriso e ele ficou parado, olhando para o rosto dela.

Victor: Não seja por isso. — deitou em cima dela, pouco se importando com o que os convidados pensariam e a beijou com força.

Contrariando todas suas expectativas, Maria Clara esticou o braço, pegou a garrafa de champanhe e virou toda em cima do seu marido, que se afastou com a boca aberta e atônita.

Victor: Eu não teria feito isso Sra. Queiroz. — falou com uma voz ameaçadora.

Victor se afastou um pouco dela e usou um pouco da força para tirar a garrafa da mão dela e com a mão sobrando, puxou o decote dela para cima e despejou o que restava da garrafa dentro do vestido. Maria Clara ficou parada e após alguns segundos piscou e se sentou.

Arthur: O Piloto III 🎡Onde histórias criam vida. Descubra agora