Capítulo 138 :

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Carla: Mas olha quem fala, a rainha da sem vergonhice. — abriu um sorriso.

Carla pulou em cima de Anne, sua irmã e sem dúvidas sua melhor amiga, junto de Anne e Thaís, é claro. Anne nunca tinha estado tão bonita quanto hoje, talvez ela também estivesse vivendo uma boa fase em sua vida, tanto profissionalmente, já que agora era uma das jornalistas esportivas mais prestigiadas, como também no amor.

Arthur: Até que enfim Guilherme! Por que demorou tanto para chegar? — levantou da cadeira e abraçou o amigo.

Carla e Anne viraram para olhar a cena dos dois juntos e a morena não conseguiu deixar de soltar um sorriso malicioso. Carla não sabia como, mas Anne tinha cumprido seu objetivo final: Conquistar Guilherme de vez.

Guilherme: Desculpa, tive que fazer uma paradinha... Na sala de edição. — mandou um olhar tão sujo para Anne.

Carla até se sentiu mal por ter visto e ouvido aquilo. Anne ficou roxa de vergonha e desviou os olhos. O relacionamento de Anne e Guilherme por algum motivo desconhecido tinha dado certo. Anne na verdade não sabia como teve tanta paciência e perseverança em continuar ao lado dele. No primeiro ano perdeu as contas de quantos chifres levou da parte dele e em uma época, já cansada daquilo, começou a fazer o mesmo, até se darem conta que não era aquilo que queriam. Eles se gostavam, de uma maneira louca, mas se gostavam. Há quatro anos, ela tentava de toda forma, da melhor maneira que conseguia fazer o melhor possível para aquele relacionamento que há muito tempo tinha deixado de ser um acordo.

Após algum tempo o resultado veio. Guilherme abriu os olhos e viu que se continuasse na sua vida de antes, tratando Anne como qualquer uma, ela cairia fora e ele não queria isso. O resultado? Moravam juntos em um apartamento em Mônaco, depois de Guilherme ser transferido do Brasil para a Europa. Claro que cachorros, casamento e filhos não eram a ideia de nenhum dos dois, mas Anne sabia que se ela tinha conseguido encontrar o cara que ela sempre quis, da forma mais errada, sem expectativa nenhuma e transformá-lo em um homem decente, ela conseguiria qualquer coisa. No fundo ambos precisam da mesma coisa: amor.

— Vô! Vô! Olha o que eu e o Heitor achamos lá fora!

Dois furacões passaram por todos de camisetas vermelhas e se colocaram diante de Arthur, que ainda tremia com aquela palavrinha poderosa que saia da boca daquela criança. Ele segurava a bandeira de chegada e Carla prendeu o riso ao imaginar da onde eles tinham pegado aquela bandeira. Olhou para Heitor e ele estava com a cara de inocente de sempre, mas ela conhecia esse truque, a ideia tinha sido dele. Por mais que ele aprontasse todas, em qualquer lugar e em qualquer situação, Carla tinha que se obrigar muito a repreendê-lo, pois ele era a cópia idêntica de Arthur, desde a cor do cabelo até os pés, nada era diferente.

Arthur: A Maria Clara chegou? — perguntou a Carla que assentiu e se abaixou na altura dos dois meninos que eram da mesma altura

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Arthur: A Maria Clara chegou? — perguntou a Carla que assentiu e se abaixou na altura dos dois meninos que eram da mesma altura.

Carla: Você não deu um abraço em mim ainda, Dan. — esticou o braço e o garotinho de cinco anos e traços nitidamente asiáticos abriu um sorriso, formando duas covinhas em seu rosto e se jogou literalmente nos braços de Carla.

Arthur: O Piloto III 🎡Onde histórias criam vida. Descubra agora