Capítulo 62 :

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Xxx: Viana? Eles já deixaram a casa. Nós estamos aqui esperando o seu ok. — abriu um sorriso para o homem ao seu lado e ouviu a voz grave de Luan do outro lado da linha dizendo para esperar escurecer totalmente. — Tudo bem, me ligue quando estiver tudo certo. — logo em seguida desligou o aparelho e ergueu o vidro do carro novamente.

Rafael: Quase deixou sua vocação escapar, Geovana. — abriu um sorriso e ouviu a risada gostosa daquela morena de tirar o fôlego de qualquer homem.

Geovana: Você também, quase me enganou com essa cara de bom moço.

Debruçou-se sobre ele e abriu um sorriso enorme. Rafael acariciou o cabelo dela e a puxou para frente, colando sua boca a dela.

Rafael: Hoje será um dos dias mais felizes da minha vida. — assim que a soltou, disse e ela abriu um sorriso olhando novamente para a casa.

Geovana: Da minha mais ainda. — cruzou os braços e ficou em silêncio repassando todo o plano em sua cabeça. Era hoje que Carla pagaria por tudo que lhe fez, com a sua própria dor. Acabaria com a vida dela do modo mais fácil possível.

A noite caiu horas depois e Geovana observou o segundo carro estacionando bem atrás deles e então percebeu que era a hora. Três homens vestidos de preto desceram do carro e se aproximaram do muro que cercava a propriedade. Ela se olhou no espelho do retrovisor, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo baixo e desceu do carro, seguindo para a guarita do zelador. Aquele povo eram uns idiotas mesmo, tanto dinheiro e nenhum segurança para zelar por aqueles imbecis.

Geovana: Senhor... — bateu no vidro escuro e o homem abriu. — O meu pneu furou, será que o senhor poderia me ajudar? — abriu um grande sorriso.

O homem olhou para aqueles olhos verdes e não houve como não recusar a proposta dela. Desceu de sua guarita e no momento que abriu o portão, foi surpreendido por três caras armados, lhe prendendo imediatamente. Geovana sorriu e cruzou os braços. Estava muito fácil... Saiu correndo para dentro do carro novamente, ligou-o rapidamente e seguiu com Rafael para o lugar marcado.

Thaís estava deitada no sofá com os pés para o alto, pois pareciam duas bolas de boliche e via Maria Clara dando mamadeira para Heitor, que tinha acabado de tomar banho e mamava quietinho e brincando com os dedos da irmã. Ela deu um meio sorriso para a sobrinha, sabendo o quanto ela estava balançada pela situação com Victor que confidenciou a ela enquanto davam banho em Heitor. Pelo o que conhecia de caras como Victor, ele não voltaria tão cedo. Era como Júnior, tinha mudado drasticamente quando estavam juntos, mas já tinha retornado a ser o que era antes. Caras como Júnior e Victor nunca mudariam por mulher alguma sob a face da Terra.

O barulho estrondoso do vidro da porta da entrada se quebrando fez com que as duas pulassem surpresas do sofá e não houve tempo para correr, nem de se defender, pois os três homens encapuzados e vestidos de preto invadiram a casa e rapidamente cercaram Thaís e Maria Clara que gritavam horrorizadas. Maria Clara tentou sair correndo com Heitor nos braços, mas o homem com o dobro de sua altura entrou em sua frente, apontando uma arma para sua cabeça.

Thaís: Levem tudo o que quiserem, nós colaboramos com vocês. — ergueu as mãos para o cara que também apontava a arma para ela.

Xxx: Tudo o que queremos está bem aqui nessa sala. — o homem que não apontava a arma para as duas, disse enquanto girava a arma entre os dedos. — Vocês vão com a gente.

Ao ouvir aquilo, Thaís berrou e tentou sair correndo, mas o homem a segurou pela barriga, fazendo ela sentir uma fisgada de dor. Foi arrastada para fora de casa, com a boca tampada.

Arthur: O Piloto III 🎡Onde histórias criam vida. Descubra agora