Capítulo 8 :

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Xxx: Sr. Rafael tem uma moça lá fora querendo falar com você.

A cozinheira timidamente entrou na sala de jogos para dar o recado a Rafael que estava no sofá mexendo no celular. Ele ergueu os olhos e não entendeu.

Xxx: É uma moradora aqui do condomínio, ela está do outro lado da rua

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Xxx: É uma moradora aqui do condomínio, ela está do outro lado da rua.

Mais confuso ainda, ele agradeceu e levantou do sofá, indo para frente da casa pelo corredor lateral. Ao sair na rua e ver do outro lado da rua, sentadinha na calçada como se fosse a pessoa mais desconhecida e comum para estar em frente a casa de praia da família Picoli. Sentiu seu sangue borbulhar dentro do seu corpo com tamanha falta de noção e inteligência.

Rafael: O que você está fazendo aqui sua idiota? — nervoso, pegou ela pelo braço com uma mão apenas e a arrastou para uma árvore grande.

A morena dos olhos verdes sorriu gentilmente e se inclinou para lhe dar um beijo. Rafael apertou o rosto dela rudemente com as mãos e virou o rosto.

Rafael: Você é burra ou o que? Sabe de quem é aquela casa? A Thaís está lá dentro sua imbecil! — a empurrou pelos ombros e Lia arregalou os olhos.

Lia: Calma... — disse com a voz baixa. — Eu falei que era uma vizinha.

Rafael: Ah, falou que era uma vizinha? Que fofa que você é. — revirou os olhos. — Deixa de ser idiota, todos ai dentro estão querendo matar você, não entende? E além do mais, como veio parar em Arraial?

Lia: Vim com um grupo de amigos passar natal e réveillon por aqui, achei que você gostaria de me ver. — abriu um sorriso que fez Rafael tampar o rosto e respirar fundo.

Rafael: O que eu falei de ficar na Itália até que o resultado do exame de DNA saísse? Você é muito burra, garota. — bufou e Lia olhou para ele magoada.

Rafael respirou fundo e olhou novamente para a garota. Era uma das pessoas mais burras e inocentes que já tinha conhecido em sua vida. Tinha vinte anos e era uma típica imigrante brasileira que foi a Europa tentar a vida como modelo, mas como a maioria, acabou virando uma prostituta, mas ao se lembrar de que ela era muito útil em sua história, abriu um sorriso forçado e olhou para baixo, vendo a barriga de grávida aparecendo sutilmente por fora de uma blusa curta e um short jeans.

Rafael: Me desculpa meu amor. — mudou a voz repentinamente e Lia sorriu, reconhecendo o Rafael fofo e gentil que eles às vezes era. — Só fico preocupado com o que esses idiotas podem fazer contigo e o nosso bebê. — acariciou o rosto da morena e ela abriu um sorriso.

Lia: E eu só queria te ver e lhe dar um feliz Natal, ver como você estava. Sei que é perigoso e que está se preocupando comigo, mas me entenda.

Ela passou os dois braços pelo pescoço dele, que sorriu e a abraçou. Assim que viu que ela não o via, fechou a cara e revirou os olhos. Era apenas uma peça do seu jogo. Apenas isso.

Arthur: O Piloto III 🎡Onde histórias criam vida. Descubra agora