Capítulo 73 :

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Júnior: Você merece isso e tudo mais que eu possa lhe dar. — acariciou a bochecha dela e se aproximou, lhe dando um beijo delicado nos lábios e que com a proximidade, fez as duas meninas resmungarem e abrirem os olhos.

Thaís: Meu Deus, elas são idênticas. — sua boca se abriu em choque e ela pensou em como identificaria as duas.

Júnior: Não são não, olha... Essa tem os olhos esverdeados, iguais os seus e é a mais agitada, já essa tem o olho mais acinzentado azulado e só chora quando está com fome, de resto dorme o dia inteiro. Elas também tem algumas diferenças, como uma gostar de tomar banho e a outra não, e uma dormir de bruços e a outra de barriga para cima e com os bracinhos para o alto.

Ele foi explicando calmamente, enquanto brincava com as duas meninas e ao final Thaís abriu um sorriso e passou a mão no cabelo dele.

Thaís: Você é um ótimo pai, estou orgulhosa de você. — apertou a bochecha dele e logo em seguida deu um beijo ali. — Quem vai ser a Dani e quem vai ser a Manu?

Júnior: Pensei na que está com você ser a Dani e essa ser a Manu.

Thaís: Eu adorei. — sorriu para ele e abaixou a cabeça para olhar para a sua garotinha. — Olá Dani... Olá Manu. — debruçou-se sob o braço de Júnior dando um beijo no rostinho das duas. — A mamãe ama vocês.

Júnior: Também te amamos mamãe. — fez uma vozinha infantil enquanto mexia a boquinha de Manu que fez uma careta e logo em seguida bocejou. — Tanto que dormimos todo dia na sua cama para deixar o papai dormir em paz.

Thaís: Sério? — moveu a cabeça para o lado enquanto balançava o corpo com Dani em seus braços. — Você está ficando aqui?

Júnior: É claro... E nem pense em me expulsar.

Thaís: Você se apropriou da minha casa Sr. Erivelto?

Júnior: Nossa casa. — olhou para ela seriamente e Thaís arregalou os olhos. — Eu comprei do Arthur. — explicou e ela ficou parada, olhando para o rosto dele sem saber o que falar. — O que foi? Não gostou?

Thaís: Não é isso, é só que... Não deu certo da outra vez. Nós vamos saber lidar com isso? Eu andei pensando e conclui que tudo aquilo aconteceu porque não nos conhecíamos direito, não confiávamos tanto um no outro e sei lá... Acho que somos imaturos demais para assumir essas responsabilidades.

Júnior: Thaís, eu sei que tudo foi muito rápido, que demos passos maiores que a perna e acabamos sendo prejudicados por isso. Mas, nós temos duas filhas e precisamos crescer por elas, precisamos dar um lar e educar da melhor maneira possível. Se você aceitar, nós podemos tentar, errar e tentar novamente. Eu estou disposto a tudo por você e por elas... — disse seriamente.

Thaís sentiu seu coração bater mais lento a cada palavra dele.

Júnior: Nós nunca fomos o casal exemplo, não é agora que temos que ser... Aceita ser minha namorada, esposa e mãe das minhas filhas? — ao falar aquilo, viu ela abrindo um sorriso e duas lágrimas caírem dos olhos dela. Ele também sorriu e a puxou, lhe prendendo em um abraço junto das duas meninas. — Confia em mim?

Thaís: É claro que sim... Para as duas coisas. — respondeu prontamente e viu o sorriso mais lindo e sincero aparecer no rosto dele.

Júnior pegou Dani e a colocou no berço ao lado de Manu, para logo depois puxar Thaís pela cintura a tirando do chão e a beijando com um fervor que fez a outra parte de seu corpo se acender, aquela bem agradável e que certamente não deveria contar com a presença de duas crianças. Aquela parte que apenas Júnior sabia muito bem como utilizar.

Arthur: O Piloto III 🎡Onde histórias criam vida. Descubra agora