Arthur: Não acha que é hora de parar de beber?A voz em seu ouvido tirou Carla dos seus pensamentos. Ela não precisou nem olhar para trás para ver quem era, pois conhecia muito bem aquela voz.
Carla: Arthú Picoli, preocupado com sua esposa? — arqueou a sobrancelha ironicamente e viu ele revirar os olhos e pedir uma bebida ao barman.
Enquanto olhava para o marido, Carla tinha milhares de ideias para encerrar aquela noite, mas sinceramente não sabia se ele estava merecendo, depois de toda essa palhaçada.
Arthur: Não entendi a ironia. — pegou a bebida que o barman lhe trouxe e brindou no copo que Carla segurava. — Quer ir embora?
Carla: Agora? Com todos esses homens maravilhosos passando do meu lado? Não meu amor, daqui não saio, daqui ninguém me tira. — apenas para provocar deu uma piscada e virou o rosto, nem precisando olhar para saber que ele lhe fulminava com os olhos.
Arthur: É mesmo? — perguntou com um sorriso, ao se dar conta que ela iria lhe provocar ao máximo. — E se eu disser que tem coisa bem melhor te esperando?
Carla: Eu diria que pela primeira vez na minha vida prevejo que terei uma enxaqueca enorme e não poderei apreciar essa coisa melhor em circunstância alguma. — voltou a olhar para ele com um sorriso provocante e viu ele fechar um pouco os olhos.
Arthur: Vai jogar baixo assim, Carla Carolina? — cruzou os braços e a viu dando uma gargalhada gostosa. — Deveria saber que eu não gosto nem um pouco de ouvir não.
Carla: Vai começar a partir de hoje, bebê. — se inclinou e deu um selinho nele antes de virar e ver uma imagem que com toda certeza do mundo, achou que nunca veria em vida.
A música aumentou repentinamente e as pessoas começaram a gritar de uma forma que despertou a atenção de Arthur, que virou para o outro lado do balcão, aonde parecia vir o tumulto. As luzes focalizaram a mulher que estava em cima do balcão, dançando com as mãos para cima e um rebolado estranho, mas com toda a bebida presente no corpo de todos ali, parecia aceitável.
Arthur simplesmente travou onde estava e só conseguia olhar para a direção da mulher e escutar as gargalhadas enlouquecidas de Carla. Qual era o problema das mulheres beberem e se acharem no direito de arrancar a roupa e dançar para todos à sua volta? Primeiro Maria Clara e agora, para seu total pavor, sua própria mãe.
Beatriz cambaleava para os lados em pé em cima do balcão e já sem os sapatos de salto que ela tinha jogado em algum lugar, no meio de sua bebedeira. Ela rebolava e dava uns giros, sem se importar que iria cair de uma altura considerável e nem que todos estavam vendo o que ela estava fazendo. Nunca tinha se divertido tanto em sua vida!
Thaís: Mãe? — berrou na beira do balcão e ergueu os braços para tentar tirá-la lá de cima.
Júnior estava bem atrás dela, as gargalhadas, assim como Carla. Obviamente sabia porque Beatriz estava fazendo aquilo e parcialmente ele tinha uma culpa, não que alguem saberia disso algum dia. A responsabilidade ficaria totalmente para ela.
Maria Clara: É a minha avó? — perguntou para Júnior que já estava com seu celular filmando Beatriz rebolando e virando uma garrafa de alguma bebida.
Victor: Tira tudo Brizoca! — gritou para ela e levou um tapa no estômago de Maria Clara.
Lucas: Mãe, para de rir. — cutucou as costelas da mãe que estava quase rolando no chão de tanto rir e o momento que olhou para cima, ele viu sua avó abrindo os botões da camisa que ela usava.
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Arthur: O Piloto III 🎡
Fiksi PenggemarSinopse: De maneiras muito diferentes, o automobilismo havia determinado quem eles eram: Arthur de piloto a chefe de uma das maiores escuderias do mundo. Lucas filho do maior nome que o esporte já viu, agora mecânico da fórmula 1. Juntos, eles busca...